Ar Condicionado, Utilização De Filtros Nas Instalações De Ar Condicionado
Por Eng° Reinaldo Lazarini
Edição Nº 10 - Julho/Agosto/Setembro de 2004 - Ano 3
As instalações de ar condicionado central, que utilizam dutos para distribuição do ar, têm observado vários fatores para o bom funcionamento de um sistema...
Ouvimos falar de avaliação de
passivos ambientais, porém muitas
vezes não temos idéia do que seja
No passado, as empresas por falta de
política ambiental ou por falta de alternativas,
dispunham os resíduos sólidos
provenientes de seus processos
produtivos de qualquer forma, sem a
consciência ambiental.
Na maioria das vezes estes resíduos eram enterrados no solo, provocando a contaminação com metais pesados, compostos orgânicos voláteis, óleos sujos, entre outros.
Em função desta disposição, ao longo deste período, encontramos diversas áreas no país que estão contaminadas, sendo que no Estado de São Paulo, a CETESB tem cadastradas 727 áreas contaminadas somente no Estado de São Paulo até Outubro de 2003, sendo 481 áreas na Capital e Região Metropolitana de São Paulo. Estes números estão disponíveis no site da CETESB . www.cetesb.sp.gov.br
Os grandes responsáveis pelas contaminações são os postos de combustíveis, pois como os tanques são enterrados, no passado
breve, a forma construtiva dos tanques eram paredes simples e não havia nenhum monitoramento na área, houveram grandes
vazamentos que estão sendo detectados atualmente.
As indústrias também estão avaliando os seus passivos e quando encontrada a contaminação, identifica-se a pluma e faz uma análise de riscos. Caso haja necessidade será feita a remediação do solo. Atualmente os postos de combustíveis são obrigados a fazerem o licenciamento ambiental junto a CETESB ou órgão ambiental de seu Estado e para obtenção do licenciamento há necessidade de
avaliação do passivo e os postos antigos necessitam fazer um cadastramento onde serão levantados dados e feita avaliação de passivo na área. O problema maior é quando a contaminação atinge o lençol freático, pois a água é corrente e pode percorrer longas áreas.
Quem não ouviu falar de situações como os prédios em Mauá que explodiu o porão, da Shell na Vila Carioca, da Shell em Paulínea, do Aterro Mantovani em Valinhos, Lixão do Alvarenga entre outras áreas contaminadas.
Hoje temos que tomar muito cuidado ao adquirir uma área, mesmo que seja para construção de residências, pois caso a gente compre uma área contaminada o problema que não era nosso passará a ser e os valores de remediação são elevados, portanto antes de adquirir uma área temos que conhecê-la e saber os usos do solo no passado, havendo necessidade de realizar uma investigação detalhada em caso de suspeita de contaminação. A CETESB lançou um Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis e o Relatório de Estabelecimento de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas que se encontram disponíveis para download no site que auxiliarão na avaliação de um terreno ou imóvel.
A avaliação de passivos é muito importante para os empresários que pretendem investir, mas não querem receber heranças maléficas em seus empreendimentos, porém quando adquirimos um terreno de outras empresas, há a necessidade de avaliar os níveis de contaminação e para tanto contratar empresas de serviços ambientais que realizam este tipo de estudo.
As instalações de ar condicionado central, que utilizam dutos para distribuição do ar, têm observado vários fatores para o bom funcionamento de um sistema. Um dos fatores mais significativo é a preocupação com a qualidade do ar do ambiente.
A qualidade do ar de um determinado ambiente depende do ar do próprio ambiente, do ar externo, do ar dos ambientes circunvizinhos ou ainda da combinação destes.
Para proteger estes ambientes é necessária a utilização de filtros, tanto na tomada do ar externo como no sistema de distribuição interno, bloqueando assim o ingresso de poluição existente no ar externo bem como as geradas no próprio ambiente.
A escolha pelo melhor filtro passa pela avaliação do entorno onde este ambiente a ser climatizado está inserido. Os filtros poderão ser grossos, finos ou ainda absolutos, dependendo do tipo de filtragem a que se propõe bem como da taxa de renovação do ar, fatores estes que definem a eficiência da filtragem.
Com a busca de sistemas que proporcionam redução no consumo de energia elétrica, a aplicação de controles de entalpia, que utiliza 100% de ar externo como fonte de ar frio, vem sendo utilizado sempre que o projeto assim o permite. Nestes casos as recomendações incluem além de filtros específicos, também o controle de CO2 do ar externo, evitando assim uma contaminação do ar interno com o ar externo inadequado, mesmo que este esteja com a temperatura baixa.
A qualidade do ar de um ambiente não se resume exclusivamente nas partículas em suspensão existente neste ar mas também nos odores dos mesmos. A limpeza do ar pode ser feita utilizando filtros de carvão ativado ou filtros biocidas, que utilizam aplicação de agentes bactericidas, fungicidas e algicidas como meio filtrante. Estudos que estão em fase de desenvolvimento estão apontando para filtros que utilizam a radiação de UV nos dutos, filtros que utilizam enzimas imobilizadas na superfície do meio filtrante e filtros com a eficiência aumentada através de um processo eletrostático, como sendo as novas técnicas para o tratamento do ar dos ambientes.
Na maioria das vezes estes resíduos eram enterrados no solo, provocando a contaminação com metais pesados, compostos orgânicos voláteis, óleos sujos, entre outros.
Em função desta disposição, ao longo deste período, encontramos diversas áreas no país que estão contaminadas, sendo que no Estado de São Paulo, a CETESB tem cadastradas 727 áreas contaminadas somente no Estado de São Paulo até Outubro de 2003, sendo 481 áreas na Capital e Região Metropolitana de São Paulo. Estes números estão disponíveis no site da CETESB . www.cetesb.sp.gov.br
Os grandes responsáveis pelas contaminações são os postos de combustíveis, pois como os tanques são enterrados, no passado
breve, a forma construtiva dos tanques eram paredes simples e não havia nenhum monitoramento na área, houveram grandes
vazamentos que estão sendo detectados atualmente.
As indústrias também estão avaliando os seus passivos e quando encontrada a contaminação, identifica-se a pluma e faz uma análise de riscos. Caso haja necessidade será feita a remediação do solo. Atualmente os postos de combustíveis são obrigados a fazerem o licenciamento ambiental junto a CETESB ou órgão ambiental de seu Estado e para obtenção do licenciamento há necessidade de
avaliação do passivo e os postos antigos necessitam fazer um cadastramento onde serão levantados dados e feita avaliação de passivo na área. O problema maior é quando a contaminação atinge o lençol freático, pois a água é corrente e pode percorrer longas áreas.
Quem não ouviu falar de situações como os prédios em Mauá que explodiu o porão, da Shell na Vila Carioca, da Shell em Paulínea, do Aterro Mantovani em Valinhos, Lixão do Alvarenga entre outras áreas contaminadas.
Hoje temos que tomar muito cuidado ao adquirir uma área, mesmo que seja para construção de residências, pois caso a gente compre uma área contaminada o problema que não era nosso passará a ser e os valores de remediação são elevados, portanto antes de adquirir uma área temos que conhecê-la e saber os usos do solo no passado, havendo necessidade de realizar uma investigação detalhada em caso de suspeita de contaminação. A CETESB lançou um Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis e o Relatório de Estabelecimento de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas que se encontram disponíveis para download no site que auxiliarão na avaliação de um terreno ou imóvel.
A avaliação de passivos é muito importante para os empresários que pretendem investir, mas não querem receber heranças maléficas em seus empreendimentos, porém quando adquirimos um terreno de outras empresas, há a necessidade de avaliar os níveis de contaminação e para tanto contratar empresas de serviços ambientais que realizam este tipo de estudo.
As instalações de ar condicionado central, que utilizam dutos para distribuição do ar, têm observado vários fatores para o bom funcionamento de um sistema. Um dos fatores mais significativo é a preocupação com a qualidade do ar do ambiente.
A qualidade do ar de um determinado ambiente depende do ar do próprio ambiente, do ar externo, do ar dos ambientes circunvizinhos ou ainda da combinação destes.
Para proteger estes ambientes é necessária a utilização de filtros, tanto na tomada do ar externo como no sistema de distribuição interno, bloqueando assim o ingresso de poluição existente no ar externo bem como as geradas no próprio ambiente.
A escolha pelo melhor filtro passa pela avaliação do entorno onde este ambiente a ser climatizado está inserido. Os filtros poderão ser grossos, finos ou ainda absolutos, dependendo do tipo de filtragem a que se propõe bem como da taxa de renovação do ar, fatores estes que definem a eficiência da filtragem.
Com a busca de sistemas que proporcionam redução no consumo de energia elétrica, a aplicação de controles de entalpia, que utiliza 100% de ar externo como fonte de ar frio, vem sendo utilizado sempre que o projeto assim o permite. Nestes casos as recomendações incluem além de filtros específicos, também o controle de CO2 do ar externo, evitando assim uma contaminação do ar interno com o ar externo inadequado, mesmo que este esteja com a temperatura baixa.
A qualidade do ar de um ambiente não se resume exclusivamente nas partículas em suspensão existente neste ar mas também nos odores dos mesmos. A limpeza do ar pode ser feita utilizando filtros de carvão ativado ou filtros biocidas, que utilizam aplicação de agentes bactericidas, fungicidas e algicidas como meio filtrante. Estudos que estão em fase de desenvolvimento estão apontando para filtros que utilizam a radiação de UV nos dutos, filtros que utilizam enzimas imobilizadas na superfície do meio filtrante e filtros com a eficiência aumentada através de um processo eletrostático, como sendo as novas técnicas para o tratamento do ar dos ambientes.
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