Conforme o artigo de capa de Meio Filtrante n.7a Petrobras RECAP procedeu intensos estudos que resultaram nas mudanças no tratamento primário substituindo os produtos tradicionais como o Sulfato de Alumínio e o Cloro-gás pelo PAC e Dióxido de Cloro respectivamente

O emprego do Dióxido de Cloro não tinha precedente de usodentro do sistema Petrobras e no caso da RECAP era na verdade a forma mais simples de encarar o grande desafio em se obter uma água clarificada com qualidade compatível a partir de uma água crítica em termos de tratabilidadecomo é a água do Rio Tamanduateí.

Alemdas próprias necessidades internas de água clarificada, a RECAP tem também o compromisso de suprir o pólo petroquímico de Capuava (SP).

As necessidades hoje de todo o pólo industrial, superam os 1.200 m3/hora, e astendências são de aumento da demanda.

Atualmente cerca de 70% de água clarificada provem daETA II e alimenta as industrias do pólo petroquímico região norte incluindo a PQU, as demais industrias do pólo região leste e todas as necessidades da RECAPprovem da ETA I, sendo todos os custos rateados entres as empresas conforme consumo.

Os estudos concebidos na Gerência de Otimização de Processo da Petrobras RECAP peloQuímico de Petróleo plenoNelson Roberto Cancellara, apontavam custos iniciais mais elevados com o emprego da dupla Dióxido de Cloro + PAC para se obter uma água clarificada na ETA I com qualidade satisfatória para alimentação da unidade de Osmose Reversa.

Segundo Cancellara, estes custos seriam totalmente compensados com o que denominou naquele momento de benefícios imponderáveis.

Hojetendo transcorrido um período de mais de180 dias do início do novo tratamento, esses benefíciospuderam ser medidos e avaliados com segurança e as conclusões do estudo confirmadas.

Listamos abaixo os pontos mais importantes de melhora, tendo por base 45 dias típicos de utilização do PAC + Dióxido de Cloro contra igual período anterior de utilização do Sulfato de Alumínio e Cloro-gás:

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- Ausência de necessidade de parada de skids para limpeza química no período quando o usual era de no máximo 35 dias/skid.

- Diminuição do volume do rejeito de 30 para 18% do permeado.

- Conseqüente aumento do volume de permeado

- Menor pressão de entrada na unidade.

- Menor Delta P no sistema.

-Melhor qualidade do permeado

- Aumento do ciclo de concentração.

- Redução nas taxas de corrosão

- Melhor controle do LSI

- Melhor nível de desinfecção.

Com a sensível melhora da qualidade da água clarificada desta ETA houve um declínio no uso de produtos auxiliares como soda cáustica, biocida e anti-incrustrante.

Hojeestamos ampliando a aplicação do Dióxido de Cloro substituído gradativamente o Cloro-gás em águas de alimentação das torres de resfriamento da RECAP".

O objetivo é deixar o sistema de desinfecção por Cloro apenas na "reserva" devido a eficiência e aos riscos de vazamentos que são sempre críticos e que merecem por parte da RECAP cuidados especiais.

De acordo com o químico da Petrobras/Recap,é uma questão de bom senso que a experiência adquirida com o emprego do Dióxido de Cloro e PAC na ETA I da RECAP seja também aplicada na ETA II, mesmo porque cada industria do pólo é obrigada a condicionar a água clarificada que recebe para suas próprias necessidades, consumindo mais produtos químicos, 

utilizando recursos que poderiam ser melhores direcionados e produzindo uma grande quantidade de lodo.

Segundo Cancellara "Se não quisermos olhar apenas para os fatores econômicos, que por si só justificam, vamos olhar então pelo lado de preservação da natureza pois haverá uma significativa redução do lodo formado no polimento fina, nos descartes e serviços associados em cada uma dessas industrias".

O relatório dos estudos para aplicação do Dióxido de Cloro e PAC na ETA II da RECAP está concluído, restando apenas a usual "circulação interna" do mesmo para comentários das áreas interessadas e com previsão para Abril o início dos trabalhos de implantação.

Ao lado da refinaria foi construído o maior piscinão de armazenamento da América Latina . O local tem capacidade para aproximadamente 800.000 m³ de água e eventualmente pode ser utilizado como recurso estratégico de água bruta.

O volume captado de água do Tamanduateí cresceu nos últimos anos . Em 1997, eram tratados 650 milhões de litros por mês. A partir de 2002, o processo ficou mais ágil: O Pólo ampliou a produção de derivados de petróleo e uma maior captação de água foi necessária, chegando a atingir o volume de 792 milhões de litros por mês.

Nelson Roberto Cancellara informa que todos os efluentes provindos do processamento de petróleo da RECAP passam por uma eficiente estação de tratamento biológico e retornam ao meio ambiente, através do Tamanduateí em condições superiores em termos qualitativos que a da própria captação e em conformidade com a legislação vigente.

"Na Petrobras, não se tolera nenhum tipo de agressão ‘a natureza; isto está nas veias de quem trabalha não só na RECAP mas em todo sistema Petrobras seja como funcionário ou contratado, dos mais simples aos mais graduados, podem ter certeza que isso é um ponto forte em cada um de nós".

Em termos de abastecimento, a refinaria de Capuava conta hoje com duas represas de onde é retirada a água bruta para tratamento e pressurização das linhas de incêndio de todo o pólo. É bom lembrar que a RECAP é também a responsável pela distribuição interna de água da SAMA para todas as indústrias que compõem o Pólo Petroquímico.

Há trinta anos trabalhando na empresa, Nelson Roberto Cancellara é Químico de Nível Superior, transitou pelas áreas de Qualidade e Desenvolvimento de Produtos, apoio no Atendimento ‘a Clientes onde como Químico de Petróleo centrou seus esforços. Hoje como integrante da equipe da Gerência de Otimização de Processo da RECAP fala da necessidade e importância em desenvolver parcerias para alavancar o progresso em qualquer ramo de atividade.Com diversificada experiência vê como necessário o intercâmbio com os diversos segmentos, utiliza desse expediente para alcançar o êxito nos desafios que se depara na vida profissional, agora no campo de utilidades industrial e meio ambiente.

O Dióxido de Cloro não era usado pelas filiais da Petrobras. Capuava encarou o desafio de obter água clarificada de qualidade retirada do poluído Tamanduateí.

O processo , no entanto, ficou com um preço mais elevado do que os outros, mas as fábricas que compõem o Pólo Petroquímico de Capuava não podem se arrepender da qualidade da água agora fornecida.

A Gerência de Otimização de Processo da Petrobras RECAP constatou que os custos iniciais para se obter uma água clarificada eram mais elevados com o emprego do Dióxido de Cloro + PAC

A água de reuso , após o novo tratamento, está livre de inúmeros produtos químicos que poderiam inviabilizar o uso.

A empresa não ficou no prejuízo e já obteve uma redução significativa nos custos do procedimento de manutenção da osmose reversa. A Petrobras RECAP conseguiu diminuir o volume de concentração de lodo nos reservatórios em 40%. A empresa promete não parar por aí, e já estuda novos métodos de tratamento , agora com a inserção do ozônio no processo.

A previsão dos integrantes do GOTA (Grupo de Otimização da Água) é que o preço de todo o serviço seja reduzido gradativamente nos próximos meses.

De acordo com o gerente de Otimização da Recap , Nelson Roberto Cancellara, o objetivo da empresa ainda é aproveitar praticamente toda a águaretirada do Tamanduateí nos setores de produção. "Com a sensível melhora da qualidade da água clarificada da unidade de tratamento, ocorreu um declínio no uso de produtos auxiliares como soda cáustica, biocida e anti-incrustrante. Vamos ampliar a aplicação do Dióxido de Cloro substituíndo gradativamente o Cloro-gás em águas de alimentação das torres de resfriamento da RECAP".

Cancellara afirma que a empresa optou também pela substituição do cloro gás no processo de tratamento para reduzir riscos. "O produto químico pode causar acidentes devido à possibilidade de vazamentos". A aplicação do cloro gás misturado com a amônia (proveniente da água do Tamanduateí) forma a cloramina , um produto químico considerado cancerígeno. O objetivo é deixar o sistema de desinfecção por Cloro apenas na "reserva" devido a eficiência e aos riscos de vazamentos que são sempre críticos e que merecem por parte da RECAP cuidados especiais.

Um volume grande de água é usado para a geração de vapor e resfriamento de vários produtos, dentro dos processos petroquímicos . "Todos os efluentes relacionados ao processamento de petróleo da RECAP passam por uma estação de tratamento biológico e retornam ao meio ambiente através do Tamanduateí. A água volta em condições superiores a da própria captação".

A RECAP tem também o compromisso de suprir o pólo petroquímico de Capuava com água clarificada. O pólo industrial precisa produzir mais de1.200 m3/h do produto, e previsão é de aumento da demanda.

Aproximadamente 70% da água clarificada provem da Estação de Tratamento II e alimenta as indústrias do pólo petroquímico da região norte (incluindo a PQU) e as outras do lado leste . "Todas os custos são rateados entres as empresas conforme consumo", explica o químico de petróleo pleno da Petrobras/Recap.

O recurso, antes de ser reaproveitado, passa por vários filtros especiais , tanques decantadores e os recipientes de purificação de água.

A refinaria conta com o maior piscinão de armazenamento da América Latina . O local pode guardar aproximadamente 800.000 m³ de água e eventualmente pode ser utilizado como recurso estratégico de água bruta.

A capacidade de produção não é pequena: a cada hora são tratados 1.300 m³.

O volume captado de água do Tamanduateí cresceu nos últimos anos .

Em 1997, eram tratados 650 milhões de litros por mês. A partir de 2002, o processo ficou mais ágil: O Pólo ampliou a produção de derivados de petróleo e uma maior captação de água foi necessária, chegando a atingir o volume de 792 milhões de litros por mês.

Cancellara avalia também que o tratamento fica fácil e rápido quandoexiste mais poluição. "Hoje, é mais vantajoso separar os resíduos do que devolve-los ao rio".

Mas nem todos se deram conta da real importância do reuso.

O gerente de otimização da Recap faz um alerta aos empresários do setor: "É preciso gastar dinheiro nos processos que visam a reutilizar o recurso hídrico proveniente do Tamanduateí, já que a falta de investimentos neste segmento inibe o crescimento do Pólo".

Nelson Roberto Cancellara lembra que na teoria todas as empresas são obrigadas a tratar os recursos hídricos, pois os efluentes do Pólo têm de atender aos padrões estabelecidos pela Cetesb. "Se não quisermos olhar apenas para os fatores econômicos, que por si só justificam, vamos olhar então pelo lado de preservação da natureza pois haverá uma significativa redução do lodo formado no polimento fino, nos descartes e serviços associados em cada uma dessas industrias".

Há trinta anos trabalhando na empresa, Nelson Roberto Cancellara fala da necessidade de parcerias entre as indústrias do Pólo de Capuava para resolver os problemas que envolvem o tratamento de água."Énecessário o intercâmbio com os diversos segmentos. Parceria não é apenas dividir os custos, se um determinado setor precisar de algo para crescer, o outro ajuda".Ele explica também que muitas empresas resistem às mudanças e não agem em benefício do meio ambiente. "As fábricas devem reduzir os custos e aumentar a competitividade do Pólo", finaliza.

Listamos abaixo os pontos mais importantes de melhora, tendo por base 45 dias típicos de utilização do PAC + Dióxido de Cloro contra igual período anterior de utilização do Sulfato de Alumínio e Cloro-gás:

- Diminuição em cerca de 40% da quantidade de lodo formado.

- Ação de desinfecção mais efetiva e remoção de residuais em todo o circuito.

- Ação oxidante do Dióxido foi decisiva na transformação e remoção de certos compostos presentes na água bruta, resultando Turbidez com valores abaixo de 1,0 NTU.

- Diminuição do volume do rejeito de 30para 18% do permeado.

- Conseqüente aumento do volume de permeado

- Menor pressão de entrada na unidade.

- Menor Delta P no sistema.

-Melhor qualidade do permeado

- Aumento do ciclo de concentração.

- Redução nas taxas de corrosão

- Melhor controle do LSI

- Melhor nível de desinfecção.

O GOTA (Grupo de Otimização da Água)foi criado inicialmente para estudar e desenvolver novas tecnologias para o tratamento de água proveniente do rio Tamanduateí. O recurso é utilizado em praticamente todos os setores de produção da Petrobras. O Grupo de Otimização da Água continua em busca de outras alternativas para a conservação, o reuso e a reciclagem de água.

O paulista Nelson Roberto Cancellara pode ser considerado um dos mais veteranos da cinquentona Petrobras. Ele trabalha na empresa há aproximadamente 30 anos.

Cancellara é químico de nível superior e já passou pelas áreas de Qualidade e Desenvolvimento de Produtos.

Hoje, ele aposta no intercâmbio entre os setorespara alcançar o êxito nos desafios que se depara na vida profissional.Cancellara gerencia uma das áreas mais importantes da Recap: o setor de otimização. "Eu trabalho com equipes compostas por técnicos experientes. Eles atuam de forma integrada no hardware para que cada UN (Unidade de Negócio) atinja os melhores resultados possíveis.É um trabalho focado na busca de melhores resultados e novas tecnologias . Enquanto alguns estão "negociando" com a sede o melhor petróleo para o momento, outros estão programando o envio de derivados", exemplifica.

Hoje na Recap, como em toda a Petrobras, está ocorrendo um processo de "oxigenação" com a entrada de novos profissionais para recompor o quadro.

O desafio da equipe do GOTA permanece: conscientizar o público interno do Pólo de Capuava, já que o desperdício de água não afeta apenas as empresas do grupo.