Paul Gastón Gerente Geral e Vice Presidente
da América do Sul da Cuno Latina

Chegamos ao fim de mais um ano e como ocorre sempre nesta época estamos surpresos com o rápido passar do tempo. Isto sugere que estivemos muito ocupados, cheios de compromissos e tarefas que preencheram todo o tempo, dando a sensação que cada ano se torna mais curto que o anterior. De fato, foi um período difícil no qual todo o esforço esteve dedicado à necessidade premente de crescer, tarefa que foi particularmente desafiadora durante 2003. O segmento de purificação de fluidos, assim como a maioria das atividades econômicas, sofreu o impacto do ambiente adverso em que se desenvolveram os negócios. Esta situação não se refere somente ao Brasil; os países desenvolvidos exibiram crescimentos modestos, influenciados pelo fraco desempenho da economia americana, cujo efeito se propagou por todo o mundo. Desta forma, o mercado de filtração, além de enfrentar a estagnação dos Estados Unidos, teve que superar os obstáculos apresentados pela Europa e pelo Japão.
Entretanto, o vigor do segmento, caracterizado pela diversificação das aplicações, pela constante renovação dos produtos e pelo alto volume de oportunidades emergentes, amenizaram parcialmente as possíveis consequências negativas dos fenômenos macro-econômicos. Este fato confirma uma antiga observação do comportamento deste ramo de atividade, o potencial do mercado é grande o suficiente para oferecer oportunidades de negócios em tempos difíceis. Mas isso não basta, o processo não é automático, é necessário dispor de uma elevada dose de conhecimento, experiência e tecnologia para ter acesso a mercados cada vez mais exigentes, principalmente no que se refere a confiabilidade e desempenho de produtos e serviços. O investimento em suporte aos clientes, tais como equipes de vendas especializadas, laboratórios adequadamente equipados e pessoal técnico altamente treinado, são fatores fundamentais para o sucesso e que têm validade universal. É nestas atividades que foi consumido todo o tempo disponível em 2003, foi aí que os esforços foram feitos e foi por essa razão que o ano passou tão depressa. A expectativa para o novo ano é aliar o trabalho em curso com perspectivas mais favoráveis do clima econômico, potencializando o que foi plantado para transformar as oportunidades identificadas em resultados efetivos. Há fortes indícios que a recuperação de países chaves se concretizará durante 2004 e, como consequência, o Brasil também oferecerá condições propícias para o crescimento que, esperamos, seja sustentado. Em resumo, olhamos para o futuro com otimismo e com a sensação que os momentos mais críticos foram superados. A missão não será mais fácil, o esforço será o mesmo ou até maior, mas espera-se que os frutos sejam maiores.