O ano de 2009 traz um componente importante ao mercado de filtros, purificadores, bebedouros e demais equipamentos destinados ao tratamento de água para consumo humano, regulamentados pela Portaria 93/2007 do Inmetro: a necessidade de providenciar a certificação obrigatória.
Conforme amplamente divulgado pela Abrafipa, não só nas atividades promovidas pela entidade, mas também nos meios de comunicação, inclusive nas matérias veiculadas na Revista e Portal Meio Filtrante a Portaria 93 instituiu a certificação compulsória de filtros, purificadores e bebedouros com início em 31 de março de 2010 e, a partir dessa data, não poderão mais ser fabricados ou oferecidos ao comércio produtos sem a certificação, sejam nacionais ou importados.
O tempo avança rápido. Temos visto na Abrafipa casos de fabricantes que conquistam a certificação em cerca de seis meses ou menos, mas boa parte leva mais tempo uma vez que o processo pode requerer a adequação de aspectos produtivos, desenvolvimento de novos procedimentos e investimentos em metodologias de produção, para ficar em conformidade com as exigências das normas técnicas, podendo ultrapassar um ano de trabalho.
Ainda há tempo para que os fabricantes possam certificar produtos num prazo confortável, caso os produtos em avaliação reúnam as condições necessárias e a empresa esteja realmente empenhada nesse propósito. Para isso, é preciso deixar de lado a tendência de aguardar até a última hora para só então se preocupar com o assunto, correndo uma série de riscos desnecessários: imprevistos técnicos, disponibilidade de laboratórios e OCPs, tempo de confecção do selo, preparação da documentação, fluxo de caixa e outras questões. Some-se a isso, um provável acúmulo nos laboratórios de produtos para testes, próximo ao prazo final da certificação, o que poderá comprometer a agilidade dos processos para quem buscar a certificação na última hora.
A Abrafipa trabalhou de forma intensa ao longo dos últimos anos para estender os prazos ao máximo, através de reuniões e da exposição de argumentos ao Inmetro e demais organismos envolvidos na certificação compulsória. Agora, cabe a cada empresa definir a melhor estratégia e buscar a certificação para permanecer no mercado em alto nível, em conformidade com as regulamentações governamentais.

PNAD registra aumento no número de filtros
Realizada anualmente pelo IBGE e divulgada no mês de setembro, a PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, aponta aumento em 2007 no número de domicílios com filtro de água (ou outro aparelho residencial de tratamento de água para consumo humano). Em 2006, o percentual nacional era de 50,3% e subiu para 51,1% em 2007, em relação ao número de domicílios no país, estimados em 56.345.000.
Minas Gerais ultrapassou o Distrito Federal e passa a ser a região com o maior percentual registrado de filtros, 79,1%, enquanto o Rio Grande do Sul empatou com o Amazonas na última colocação, com a presença de filtro em apenas 15,7% dos domicílios pesquisados. A pesquisa completa pode ser obtida no site do IBGE: www.ibge.gov.br.