Meio Ambiente

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Preocupada com a preservação do meio ambiente, a ACAV (Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagen Caminhões e Ônibus) alerta para o correto descarte dos resíduos provenientes da manutenção de caminhões e ônibus. Os principais materiais identificados como prejudiciais são o óleo lubrificante usado, filtros de óleo, de ar e pneus.
"A destinação inadequada destes componentes pode causar sérios danos ambientais. Por esse motivo, buscamos conscientizar os concessionários de todo o País sobre a importância de realizar o descarte apropriado para cada material", comenta Mario Tavella, assessor de Assistência Técnica da ACAV.
De acordo com a norma ABNT NBR 10004:2004, os resíduos classificados na classe I (perigosos) são graxa, óleos, tintas ou macacões, toalhas e filtros contaminados com estes materiais. Quando descartados de forma incorreta, esses componentes podem contaminar o solo e, até mesmo, o lençol freático. Entre esses itens, o filtro de óleo merece atenção especial. Muitas pessoas consideram o material como sucata metálica e o destinam a receptores intermediários. No entanto, a membrana filtrante do componente retém óleo e pode prejudicar o meio ambiente. "Atualmente, existem equipamentos que cortam os filtros e retiram o óleo remanescente. Depois que a membrana é retirada, a carcaça metálica pode ser destinada como sucata", explica Louisse Emanuele Brunoro, especialista em Auditoria da Qualidade e Ambiental da Elo.
Além desta norma, foram criadas diversas regulamentações para definir as regras que cada empresa deve seguir. Essas leis podem ser estaduais ou federais. Entre elas, destacam-se a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 357/05, que fala sobre os padrões de lançamento e recolhimento de efluentes; e a nº 362/05, que trata da coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
Outro item que pode causar danos ao meio ambiente é o pneu, que possui regulamentação específica. As resoluções CONAMA nº 258/99 e nº 301/02 afirmam que as empresas fabricantes e importadoras de pneus devem assegurar seu correto descarte. No entanto, distribuidores e revendedores são corresponsáveis pela destinação do material.
Para auxiliar a Rede Volkswagen Caminhões e Ônibus no correto descarte de resíduos, a ACAV conta com a consultoria da Elo Agência de Apoio Social e Ambiental, que atua na área de gestão ambiental. De acordo com a instituição, uma das atitudes mais importantes dos concessionários é analisar os receptores e transportadores destes resíduos. "O ideal é que esses fornecedores sejam licenciados e que todas as operações sejam documentadas por meio de notas fiscais e certificados de destinação final. Além disso, conscientizar os profissionais da Rede sobre a importância do descarte seguro é fundamental, já que o distribuidor é responsável por qualquer dano ambiental ocorrido durante o transporte e a destinação dos resíduos", completa Tavella.


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Após 2 anos de estudos, pesquisadores do Laboratório de Tecnologias Limpas (LADETEL) da USP desenvolveram uma técnica para transformar em biodiesel óleos vegetais já danificados pelo processo de fritura e a borra de soja, um resíduo da indústria de óleo alimentício. A técnica reduz o tempo da reação química de 24 horas para 30 minutos e barateia o processo.
O segredo foi usar um catalisador diferente na reação, feito com os metais cobre e vanádio.
Para a produção do biodiesel é necessário existir a reação do óleo vegetal puro com álcool. "Mas a reação só acontece se houver um catalisador no recipiente. Essa substância é o cupido que junta o óleo com álcool e transforma-o em biodiesel e glicerina", compara Miguel Dabdoub, químico e professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), em cujo laboratório a técnica foi desenvolvida. "Depois da reação, é possível recuperar o catalisador"

"No Brasil consome-se cerca de 19 litros per capita de óleo por ano, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal (ABIOVE)", calcula Dabdoub."Se considerarmos que 12 litros desse óleo não sejam absorvidos pelos alimentos, que é uma estimativa muito conservadora, são cerca de 7 litros de óleo por pessoa sendo jogados pela pia, indo pelo esgoto, impermeabilizando leitos de rios e contaminando lençóis freáticos e fontes de água, todo ano. Esse óleo e os resíduos da indústria de soja poderiam ser coletados e transformados em biodiesel. Muitas indústrias de alto porte poderiam ser movimentadas no Brasil somente com base no óleo residual. Diminuiríamos o uso de combustíveis derivados de petróleo e carvão mineral, que causam o efeito estufa".

Mais informações: (16) 3602-3734/4375
www.biodieselbrasil.com.br/ladetel.asp

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