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Por Meio Filtrante
Edição Nº 40 - Setembro/Outubro de 2009 - Ano 8
O que acontece no mercado de filtros
Período seco pode causar problemas para os filtros de ar dos veículos.
O clima seco do inverno causa o aumento da poluição, piorando a qualidade do ar dos grandes centros urbanos. A população sofre com esse efeito climático precisando, inclusive, de tratamento médico. Porém, não são somente as pessoas que precisam de cuidados na estação mais seca do ano. Os carros também merecem atenção nesse período, principalmente os filtros de ar, responsáveis por reter as impurezas, evitando que o motor aspire e devolva um ar contaminado.
Cada montadora especifica uma quilometragem para a troca de filtros, mas, em média, eles são trocados a cada 10 mil quilômetros. Para isso devem-se levar em consideração as condições do ambiente que o veículo está inserido. Segundo Jair Silva, Supervisor de Serviços, da Affinia Automotiva, empresa fabricante e distribuidora de peças para reposição automotiva, "devemos sempre estudar as condições do ambiente que o veículo opera. Por exemplo, os que trafegam em regiões de grande concentração de poluição, terão o tempo de vida de seus filtros reduzidos em relação aos demais".
Se o filtro de ar saturar, o veículo dará sinais como o aumento do consumo de combustível, perda de potência, ou ainda dos níveis de emissão de poluentes e pelo forte odor emitido pelo escapamento. Em alguns veículos da linha média e pesada, existe um indicador de restrições no filtro de ar que alerta o condutor sobre a necessidade da troca. "Atualmente, os filtros são todos descartáveis. Não existe manutenção e o ideal é fazer a troca dentro do período recomendado pela montadora", explica Jair Silva.
A Tecitec lança Decanter Centrífugo de fabricação 100% nacional, visando ampliar sua linha de equipamentos para filtração e tratamento de efluentes.
Decanters centrífugos são equipamentos utilizados para separação de fases, sólido-líquido ou sólido-líquido-líquido, através da força centrífuga. Os decanters centrífugos são utilizados em diversas aplicações, tais como:
- separação de óleo e sólido;
- desidratação de lodos físico-químicos e biológicos;
- processamento de alimentos, tais como azeite de oliva, vinhos e sucos.
Os decanters centrífugos fabricados pela Tecitec suportam vazões de 1 a 30 m3/h, considerando a concentração de sólidos em suspensão de até 4%. Para maior segurança, todos os decanters da Tecitec são vendidos com sistema de monitoramento de vibração. Outro diferencial está no conceito do design, que possibilita uma menor área de instalação do que os disponíveis no mercado.
Saiba mais: www.tecitec.com.br
A governadora Yeda Crusius e o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, assinaram convênio entre o Estado, por meio da Secretaria da Ciência e Tecnologia, a Universidade de Caxias do Sul (UCS) e a Hidro Filtros do Brasil. A medida irá viabilizar o projeto de Nanomateriais Aplicados a Elementos Filtrantes, com o objetivo de desenvolver tecnologia utilizada para a filtração de gases de altas temperaturas, líquidos e possivelmente até microrganismos, como bactérias.
Serão investidos R$ 389,3 mil, dos quais R$ 199,3 mil serão recursos do governo do Estado e o restante,
R$ 190 mil, de contrapartida sendo R$ 109 mil da Hidro Filtros do Brasil e, R$ 80,8 mil, da UCS, custeando as atividades dos pesquisadores envolvidos no projeto.
Formados por componentes que têm dimensões nanométricas, os materiais têm aplicação em áreas como indústria química, petroquímica e automotiva, na área farmacêutica, médica e microinformática. Devido a suas propriedades e características, podem ser usados como elementos filtrantes, na fabricação de fibras, em material de revestimento ou como reforço polimérico.
O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, explicou que projetos dessa natureza fortalecem regionalmente o Estado e confere competitividade a produção gaúcha. "Seguindo orientação da governadora Yeda Crusius investimos na qualificação de produtos e serviços para seguir desenvolvendo o Rio Grande e conquistar mercado", destacou o secretário.
Para garantir competitividade com baixo impacto ambiental, a indústria produtora de açúcar e álcool tem rumado à modernização.
Há um grande potencial de crescimento para o setor de açúcar e álcool. Segundo dados do governo, só no Estado de São Paulo, em 2014, haverá cerca de 7 milhões de hectares de cana-de-açúcar plantada. Este crescimento na indústria sucroalcooleira, por sua vez, caminha lado a lado com a necessidade de adoção urgente de tecnologias que ajudem o setor a minimizar o impacto ambiental. As usinas vêm buscando modernizar seus processos com investimentos em equipamentos e na formação de pessoal para garantir a sustentabilidade nos aspectos econômicos, sociais e ambientais.
Nesse cenário, surgiu também o Protocolo Agroambiental, assinado pela União da Indústria de Cana-de-açúcar e Governo do Estado de São Paulo, que estabelece metas ambientais a serem observadas pelo setor. O protocolo visa premiar as boas práticas do setor sucroalcooleiro por meio de um certificado de conformidade e outros benefícios. Entre as diretrizes, destaca-se a antecipação em até 14 anos dos prazos legais para o fim da colheita da cana-de-açúcar com o uso prévio do fogo nas áreas cultivadas pelas usinas em que é feita a colheita manual. Além desta, há outras metas para conservação do solo e dos recursos hídricos, proteção de matas ciliares, recuperação de nascentes e reduções de emissões atmosféricas, além de redução na utilização de água no processo industrial.
No entanto, algumas soluções que vêm ao encontro desta nova demanda ambiental ainda são desconhecidas pelo setor sucroalcooleiro. Neste contexto, a Bernauer, tradicional fabricante de filtros e ventiladores industriais, com 79 anos de mercado, participa pela primeira vez da Fenasucro, que acontece de
1 a 4 de setembro, em Sertãozinho (SP). No evento, a Bernauer apresentará o seu novo filtro eletrostático, que substitui com maior eficácia e economia os tradicionais lavadores de ar utilizados pelas usinas no processo de exaustão de gases das caldeiras, oriundos da queima de palha e bagaço, e que geram energia (biomassa) nas usinas.
Menor consumo de energia elétrica, maior eficácia na coleta de partículas geradas pela queima, construção modular se adequando aos níveis de emissão permitidos pelos órgãos ambientais e economia com a dispensa das lagoas de tratamento exigidas pelo uso dos lavadores de ar estão entre os diferenciais da solução da Bernauer. "Além do alto custo para o tratamento da água, da manutenção das estações de tratamento, há o custo da captação e consumo da mesma, ressalta Rodolfo Bernauer, presidente da empresa.
Diante das medidas para garantir sustentabilidade em toda cadeia produtiva, com a solução do filtro eletrostático, o usineiro poderá sentir de imediato a diferença nos gastos com energia e redução dos custos de manutenção, o que faz com que os investimentos nos filtros tenham retorno no curto prazo.
Também no caso dos ventiladores de indução e tiragem das caldeiras, em que a escolha muitas vezes recai por opções mais baratas - com a curta duração dos equipamentos para uma única safra - a Bernauer, que já atua no setor sucroalcooleiro com suas soluções em ventiladores, mostrará na feira as vantagens da maior eficiência e durabilidade destes equipamentos.
Os filtros de barro produzidos nacionalmente ganham as mídias internacionais e encabeçam a lista do site MetaEfficient (www.metaefficient.com). Intitulado como Guia das Coisas Altamente Eficientes. Os filtros de cerâmica são produzidos de barro cozido, filtram a água lentamente por gravidade através de velas filtrantes, enquanto mantêm a água fresca devido a parede porosa de construção do filtro. Segundo o autor do site MetaEfficient, os filtro de cerâmica removem 95% de cloro, pesticidas, ferro, alumínio e chumbo, e 99% de criptosporídeos, giárdia e sedimentos.
Saiba mais sobre filtros cerâmicos em nossa edição de nº 30