O Trabalho Pesado Dos Filtros Para Veículos De Carga
Por Eliane Quinalia
Edição Nº 38 - Maio/Junho de 2009 - Ano 8
Essenciais para assegurar o bom desempenho de um veículo de carga, os filtros automotivos requerem atenção redobrada do usuário que trafega em estradas e trechos urbanos. Descubra a seguir, quais filtros seu veículo comporta e aprenda o momento certo
O mercado brasileiro de filtração para o setor automotivo de médio e grande porte, em especial no que se refere a caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e tratores, tem aumentado consideravelmente a produção de elementos filtrantes nos últimos anos. Isto porque apenas na última década, de acordo com dados divulgados pela NTC/TRUCK (Associação Nacional do Transporte de Cargas e a Truck Consultoria), a frota nacional de caminhões atingiu um crescimento de 33,3%, sendo grande parte dos usuários de tais veículos adeptos ao frete autônomo. O que poucos imaginam, no entanto, é que é exatamente neste ponto que a manutenção se torna falha e os custos aparecem.
Como profissionais autônomos, muitos precisam se responsabilizar pela revisão de seus veículos e na tentativa de manter pequenas economias, não hesitam em deixar a manutenção para segundo plano dentro de suas prioridades - o que fatalmente acaba por reduzir a vida útil do motor e ainda oferece custos acima do normal à médio e à longo prazo, independente de homologação de marcas. "Os filtros são importantes para manter a vida útil do motor, diminuir o consumo de combustível e a emissão de poluentes, oferecendo alta eficiência na retenção de partículas", explica Laércio P. Silva, coordenador de marketing da Cummins Filtration no Brasil. De acordo com o profissional, os usuários acreditam que estarão economizando quando deixam de fazer as trocas recomendas pela montadora após o término da garantia. "Na verdade, tal atitude revela que aquilo que deixou de ser gasto, será usado na manutenção precoce do motor", conta Silva. E os problemas são inúmeros e afetam desde anéis, camisas e pistões e, no caso de combustíveis, acabam com o desempenho da bomba injetora e bicos. Além disso, é comum que a falta de manutenção dos filtros contribua para o maior consumo de combustível e ainda cause a famosa "fumaça negra", aumentando a poluição e agredindo o meio ambiente. (Veja a tabela-Características e especificações de filtros, na página 12)
Atualmente, os meios filtrantes podem ser de celulose ou sintéticos (e agir de forma conjunta) e são desenvolvidos com o intuito de priorizar o aumento da capacidade de retenção de partículas em um maior intervalo possível - independente do tipo de serviço do veículo. "Os motores eletrônicos, por exemplo, exigem um nível de filtragem muito superior aos dos motores mecânicos", completa Silva.
Para ter uma idéia, um veículo da linha pesada pode apresentar de 4 até 10 filtros, sendo os principais destinados ao combustível, que consiste basicamente em um pré-filtro separador de água, normalmente instalado no chassis do veículo, na saída do tanque de óleo diesel - e outro para o motor - instalado no corpo do motor, antes do sistema de injeção e ar. A estes somam-se ainda o filtro de ar, o lubrificante do motor e direção.
A princípio, a troca deverá ser designada de acordo com as orientações do fabricante do veículo, cujas informações podem ser observadas no manual do proprietário. Após a garantia fornecida pelas montadoras, os veículos deverão ter sua manutenção realizada conforme a durabilidade de cada tipo de filtro. (Veja a lista completa na tabela ao lado).
"A correta manutenção do filtro de ar evita que a poeira em suspensão penetre no interior do motor, já que a mesma é altamente abrasiva e funciona como uma ‘lixa’ quando misturada ao combustível e ao óleo lubrificante", adverte Silva.
* Fonte: Jair Santos, supervisor de garantia e assistência técnica da Filtros Inpeca.
Vale lembrar que os veículos que apresentam maior rodagem em estradas e ambientes agressivos (com poeiras, fuligens e elementos contaminantes) devem ter seus filtros periodicamente avaliados, mesmo abaixo da
quilometragem indicada pelos fabricantes, devido à possibilidade de saturação do elemento filtrante. "Hoje cerca de 90% dos produtos podem ser adquiridos em distribuidores, centros automotivos e oficinas. Os demais 10% podem ser encontrados em serviços terceirizados", explica Jair Santos, supervisor de garantia e assistência técnica da Filtros Inpeca.
Os filtros de óleo, fundamentais para assegurar a vida útil do motor, ao contrário do que muitos imaginam, não devem ser substituídos alternadamente à troca de óleo. O ideal é que os filtros sejam trocados todas as vezes que um novo óleo for aplicado. Isto porque no processo de drenagem ou sucção do óleo queimado, o óleo a ser substituído ainda pode reter resquício de até meio litro no filtro, e conforme o grau de desgaste do motor (com alta quilometragem) pode contaminar o novo óleo reduzindo a aditivação e, conseqüentemente, a eficiência da lubrificação. "Ao exceder o período recomendado para a troca, o filtro pode vir a saturar e causar danos irreparáveis ao motor, já que as válvulas internas e o cabeçote de montagem, acionados com a pressão da bomba do óleo, passam a não lubrificar as peças metálicas", explica Santos.
Os filtros combustíveis aplicados à linha pesada, no entanto, não possuem nenhum tipo de válvula interna, e após um período médio de aplicação podem saturar, fazendo com que o veículo reduza sua potência por falta de combustível.
* Fonte: Pablo Soboleff, engenheiro de aplicação da Hengst Indústria de Filtros Ltda.
Apesar da crise financeira mundial, as tentativas do governo de manter o mercado automotivo aquecido com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) tem sido satisfatória para a frota nacional. Ao menos é o que aponta Santos, ao revelar que "o Brasil mantém atualmente uma fabricação média de 216 mil veículos por mês."
Desta forma, era de se esperar que a linha de combustíveis acompanhasse tal evolução do mercado. Segundo dados da Filtros Inpeca, apenas no primeiro bimestre de 2009, o Brasil produziu cerca de 310 mil unidades pertencentes à linha Flex – esta, à frente inclusive dos modelos à gasolina, que atingiram cerca de 44 mil unidades no início do ano. Já os modelos a diesel, no entanto, apesar de ocuparem o terceiro lugar do ranking de fabricação nacional, já somam cerca de 30 mil unidades, considerando as marcas fabricadas e revendidas no País.
De acordo com Sergio Monteiro, gerente geral da divisão de filtros da Parker Hannifin, a pureza do diesel após o refino é excelente, contudo o problema de contaminação se daria após o refino, nas diversas etapas de manuseio, transporte e intempéries. "Entre o refino e a venda deveriam ocorrer etapas de filtração que muitas vezes são negligenciadas, como a filtração da água agregada ao diesel após a aditivação, bem como a instalação de filtros desumidificadores nos tanques dos postos de combustível." Ao que consta, os desumidificadores podem impedir que a umidade do ar seja incorporada ao diesel, já que tal combustível é altamente higroscópico.
Atualmente, a maior parte dos filtros comercializados no Brasil é de fabricação nacional, com exceção dos modelos destinados a veículos importados, que exigem filtros especiais – modelos estes que já se encontram em desenvolvimento no Brasil. Afinal, com o aumento das matérias-primas e tecnologias empregadas em filtros automotivos (papéis especiais, meios filtrantes sintéticos, chapas pré-tratadas e vedações de alta qualidade), os filtros nacionais podem apresentar qualidade semelhante e até superior aos importados. "O Brasil também exporta grande parte da produção de filtros de reposição para o mercado automotivo latino-americano", revela Santos.
Outros filtros que já tem ocupado os pesquisadores brasileiros por seus desafios, são os destinados aos combustíveis à base de biodiesel.
O combustível possui propriedades similares ao diesel de petróleo. "O uso do biodiesel traz novos desafios para a indústria, pois o comportamento desse combustível renovável tem algumas particularidades que devem ser consideradas para o projeto, como a determinação de qual meio filtrante e vedação podem ser utilizados", revela Pablo Soboleff, engenheiro de aplicação da Hengst Indústria de Filtros Ltda.
Entretanto, é de conhecimento geral que nem sempre o biodiesel produzido possa ser de boa qualidade, já que a reação química que o produz pode ser incompleta, facilitando a presença de mono e diglicerídios em sua composição. Além disso, devido à baixa estabilidade a oxidação que este combustível apresenta, alguns problemas podem se tornar mais corriqueiros, como a sedimentação por envelhecimento, formação de resina devido à polimerização, corrosão e até mesmo a formação de sabão, devido aos sais metálicos na presença do ácido fórmico.
Apesar disto, é bom enfatizar que os combustíveis alternativos de boa qualidade não trazem nenhum problema ao meio filtrante. "Embora sua principal matéria-prima seja feita de óleos, gorduras e ácidos graxos, o diesel renovável é quimicamente composto de hidrocarbonetos, assim como o diesel de petróleo, o que não causa qualquer interferência no comportamento, vida e eficiência dos meios filtrantes de combustíveis", garante Santos.
Nelson Klingelfus, representante regional de pós-venda e Felipe Battistela, coordenador de gestão de clientes da Volvo, comentam sobre filtros e seus sistemas.
Nossa linha de veículos é equipada com motores a diesel, mas na Volvo da Suécia, já estamos realizando testes com combustíveis alternativos.
Para a linha de veículos pesados (FH/FM), aceitamos até 30% de biodiesel na mistura com o diesel. Ou seja, B30 conforme a informação contida no manual destes veículos. Com a condição atual de B3 (3% de biodiesel no diesel), não temos detectado quaisquer problemas nos filtros, já que utilizamos misturas efetuadas em refinarias de acordo com as normas vigentes no Brasil. Um problema nesse sentido é que muitos clientes ainda confundem óleo vegetal com biodiesel. São diferentes.
Em toda a nossa linha de veículos utilizamos filtros genuínos da marca, projetados especialmente para os nossos veículos. Os veículos super pesados, como por exemplo, os nossos caminhões 10x4, utilizam os mesmos tipos de filtros, alterando apenas o intervalo de troca. Por ser uma operação muito severa, é necessário trocar em um intervalo de quilometragem menor.
Os filtros devem ser substituídos conforme recomendação do fabricante do motor, prevista nas instruções de manutenção da montadora. A troca dependerá das condições de operação dos veículos. Em caso de áreas contaminadas ou mesmo operações fora de estrada, o período de troca deve ser reduzido.
Como profissionais autônomos, muitos precisam se responsabilizar pela revisão de seus veículos e na tentativa de manter pequenas economias, não hesitam em deixar a manutenção para segundo plano dentro de suas prioridades - o que fatalmente acaba por reduzir a vida útil do motor e ainda oferece custos acima do normal à médio e à longo prazo, independente de homologação de marcas. "Os filtros são importantes para manter a vida útil do motor, diminuir o consumo de combustível e a emissão de poluentes, oferecendo alta eficiência na retenção de partículas", explica Laércio P. Silva, coordenador de marketing da Cummins Filtration no Brasil. De acordo com o profissional, os usuários acreditam que estarão economizando quando deixam de fazer as trocas recomendas pela montadora após o término da garantia. "Na verdade, tal atitude revela que aquilo que deixou de ser gasto, será usado na manutenção precoce do motor", conta Silva. E os problemas são inúmeros e afetam desde anéis, camisas e pistões e, no caso de combustíveis, acabam com o desempenho da bomba injetora e bicos. Além disso, é comum que a falta de manutenção dos filtros contribua para o maior consumo de combustível e ainda cause a famosa "fumaça negra", aumentando a poluição e agredindo o meio ambiente. (Veja a tabela-Características e especificações de filtros, na página 12)
Atualmente, os meios filtrantes podem ser de celulose ou sintéticos (e agir de forma conjunta) e são desenvolvidos com o intuito de priorizar o aumento da capacidade de retenção de partículas em um maior intervalo possível - independente do tipo de serviço do veículo. "Os motores eletrônicos, por exemplo, exigem um nível de filtragem muito superior aos dos motores mecânicos", completa Silva.
Para ter uma idéia, um veículo da linha pesada pode apresentar de 4 até 10 filtros, sendo os principais destinados ao combustível, que consiste basicamente em um pré-filtro separador de água, normalmente instalado no chassis do veículo, na saída do tanque de óleo diesel - e outro para o motor - instalado no corpo do motor, antes do sistema de injeção e ar. A estes somam-se ainda o filtro de ar, o lubrificante do motor e direção.
A princípio, a troca deverá ser designada de acordo com as orientações do fabricante do veículo, cujas informações podem ser observadas no manual do proprietário. Após a garantia fornecida pelas montadoras, os veículos deverão ter sua manutenção realizada conforme a durabilidade de cada tipo de filtro. (Veja a lista completa na tabela ao lado).
"A correta manutenção do filtro de ar evita que a poeira em suspensão penetre no interior do motor, já que a mesma é altamente abrasiva e funciona como uma ‘lixa’ quando misturada ao combustível e ao óleo lubrificante", adverte Silva.
* Fonte: Jair Santos, supervisor de garantia e assistência técnica da Filtros Inpeca.
Vale lembrar que os veículos que apresentam maior rodagem em estradas e ambientes agressivos (com poeiras, fuligens e elementos contaminantes) devem ter seus filtros periodicamente avaliados, mesmo abaixo da
quilometragem indicada pelos fabricantes, devido à possibilidade de saturação do elemento filtrante. "Hoje cerca de 90% dos produtos podem ser adquiridos em distribuidores, centros automotivos e oficinas. Os demais 10% podem ser encontrados em serviços terceirizados", explica Jair Santos, supervisor de garantia e assistência técnica da Filtros Inpeca.
Os filtros de óleo, fundamentais para assegurar a vida útil do motor, ao contrário do que muitos imaginam, não devem ser substituídos alternadamente à troca de óleo. O ideal é que os filtros sejam trocados todas as vezes que um novo óleo for aplicado. Isto porque no processo de drenagem ou sucção do óleo queimado, o óleo a ser substituído ainda pode reter resquício de até meio litro no filtro, e conforme o grau de desgaste do motor (com alta quilometragem) pode contaminar o novo óleo reduzindo a aditivação e, conseqüentemente, a eficiência da lubrificação. "Ao exceder o período recomendado para a troca, o filtro pode vir a saturar e causar danos irreparáveis ao motor, já que as válvulas internas e o cabeçote de montagem, acionados com a pressão da bomba do óleo, passam a não lubrificar as peças metálicas", explica Santos.
Os filtros combustíveis aplicados à linha pesada, no entanto, não possuem nenhum tipo de válvula interna, e após um período médio de aplicação podem saturar, fazendo com que o veículo reduza sua potência por falta de combustível.
* Fonte: Pablo Soboleff, engenheiro de aplicação da Hengst Indústria de Filtros Ltda.
Apesar da crise financeira mundial, as tentativas do governo de manter o mercado automotivo aquecido com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) tem sido satisfatória para a frota nacional. Ao menos é o que aponta Santos, ao revelar que "o Brasil mantém atualmente uma fabricação média de 216 mil veículos por mês."
Desta forma, era de se esperar que a linha de combustíveis acompanhasse tal evolução do mercado. Segundo dados da Filtros Inpeca, apenas no primeiro bimestre de 2009, o Brasil produziu cerca de 310 mil unidades pertencentes à linha Flex – esta, à frente inclusive dos modelos à gasolina, que atingiram cerca de 44 mil unidades no início do ano. Já os modelos a diesel, no entanto, apesar de ocuparem o terceiro lugar do ranking de fabricação nacional, já somam cerca de 30 mil unidades, considerando as marcas fabricadas e revendidas no País.
De acordo com Sergio Monteiro, gerente geral da divisão de filtros da Parker Hannifin, a pureza do diesel após o refino é excelente, contudo o problema de contaminação se daria após o refino, nas diversas etapas de manuseio, transporte e intempéries. "Entre o refino e a venda deveriam ocorrer etapas de filtração que muitas vezes são negligenciadas, como a filtração da água agregada ao diesel após a aditivação, bem como a instalação de filtros desumidificadores nos tanques dos postos de combustível." Ao que consta, os desumidificadores podem impedir que a umidade do ar seja incorporada ao diesel, já que tal combustível é altamente higroscópico.
Atualmente, a maior parte dos filtros comercializados no Brasil é de fabricação nacional, com exceção dos modelos destinados a veículos importados, que exigem filtros especiais – modelos estes que já se encontram em desenvolvimento no Brasil. Afinal, com o aumento das matérias-primas e tecnologias empregadas em filtros automotivos (papéis especiais, meios filtrantes sintéticos, chapas pré-tratadas e vedações de alta qualidade), os filtros nacionais podem apresentar qualidade semelhante e até superior aos importados. "O Brasil também exporta grande parte da produção de filtros de reposição para o mercado automotivo latino-americano", revela Santos.
Outros filtros que já tem ocupado os pesquisadores brasileiros por seus desafios, são os destinados aos combustíveis à base de biodiesel.
O combustível possui propriedades similares ao diesel de petróleo. "O uso do biodiesel traz novos desafios para a indústria, pois o comportamento desse combustível renovável tem algumas particularidades que devem ser consideradas para o projeto, como a determinação de qual meio filtrante e vedação podem ser utilizados", revela Pablo Soboleff, engenheiro de aplicação da Hengst Indústria de Filtros Ltda.
Entretanto, é de conhecimento geral que nem sempre o biodiesel produzido possa ser de boa qualidade, já que a reação química que o produz pode ser incompleta, facilitando a presença de mono e diglicerídios em sua composição. Além disso, devido à baixa estabilidade a oxidação que este combustível apresenta, alguns problemas podem se tornar mais corriqueiros, como a sedimentação por envelhecimento, formação de resina devido à polimerização, corrosão e até mesmo a formação de sabão, devido aos sais metálicos na presença do ácido fórmico.
Apesar disto, é bom enfatizar que os combustíveis alternativos de boa qualidade não trazem nenhum problema ao meio filtrante. "Embora sua principal matéria-prima seja feita de óleos, gorduras e ácidos graxos, o diesel renovável é quimicamente composto de hidrocarbonetos, assim como o diesel de petróleo, o que não causa qualquer interferência no comportamento, vida e eficiência dos meios filtrantes de combustíveis", garante Santos.
Nelson Klingelfus, representante regional de pós-venda e Felipe Battistela, coordenador de gestão de clientes da Volvo, comentam sobre filtros e seus sistemas.
Nossa linha de veículos é equipada com motores a diesel, mas na Volvo da Suécia, já estamos realizando testes com combustíveis alternativos.
Para a linha de veículos pesados (FH/FM), aceitamos até 30% de biodiesel na mistura com o diesel. Ou seja, B30 conforme a informação contida no manual destes veículos. Com a condição atual de B3 (3% de biodiesel no diesel), não temos detectado quaisquer problemas nos filtros, já que utilizamos misturas efetuadas em refinarias de acordo com as normas vigentes no Brasil. Um problema nesse sentido é que muitos clientes ainda confundem óleo vegetal com biodiesel. São diferentes.
Em toda a nossa linha de veículos utilizamos filtros genuínos da marca, projetados especialmente para os nossos veículos. Os veículos super pesados, como por exemplo, os nossos caminhões 10x4, utilizam os mesmos tipos de filtros, alterando apenas o intervalo de troca. Por ser uma operação muito severa, é necessário trocar em um intervalo de quilometragem menor.
Os filtros devem ser substituídos conforme recomendação do fabricante do motor, prevista nas instruções de manutenção da montadora. A troca dependerá das condições de operação dos veículos. Em caso de áreas contaminadas ou mesmo operações fora de estrada, o período de troca deve ser reduzido.