Meio Ambiente

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Meio AmbientePrograma de coleta e reciclagem do óleo de cozinha busca a conscientização da população
O Hospital Bandeirantes promoveu no final de novembro o evento Circuito do Óleo, na Praça da Liberdade, centro de São Paulo, dando início à Campanha Óleo Aqui.
Promovida pelo Instituto Viva Melhor de Responsabilidade Socioambiental do Hospital Bandeirantes, a iniciativa mostrou a população o destino correto e legalizado para o óleo utilizado nos estabelecimentos comerciais, residências e entidades de ensino presentes no bairro da Liberdade.
No evento foram mostradas as etapas da reciclagem: Estação do Consumo, onde o óleo foi utilizado para fritar pastéis; Estação Descarte Consciente, posto de coleta de garrafas de óleo usado; Estação Óleo Aqui, recolhimento das embalagens de óleo descartadas pela população; e Estação Reciclagem, onde a cooperativa de reciclagem Remodela, parceira do projeto demonstrou, por meio de um minilaboratório, os procedimentos necessários para transformar o óleo em biocombustível.
Na reciclagem do óleo são utilizados vários tipos de filtro: peneiras de diversas malhas, filtros bolsa, filtros prensa e filtros de cartucho. Segundo Sidney Morelli, Presidente da Remodela, esses filtros estão desde a preparação inicial do óleo até a etapa final. “É necessário remover os resíduos grossos de fritura; depois os finos, como farinhas; e também para o polimento do biocombustível final”, explica.
Áurea Barros, gerente de Desenvolvimento do Instituto Viva Melhor, comenta que a campanha contribuirá para a melhoria do meio ambiente e para a mobilização socioambiental. “Nosso objetivo é de conscientizar a população quanto à preservação do meio ambiente urbano”.
Além de entupir as redes de esgoto, o óleo pode impermeabilizar o solo e as margens dos rios, piorando ainda mais o quadro de enchentes. Um litro de óleo polui milhares de litros de água limpa.
O biocombustível, obtido a partir da reciclagem do óleo de cozinha, não emite enxofre nem gás carbônico, gases considerados nocivos à camada de ozônio.
“Pretendemos desenvolver um processo de transformação da atitude das pessoas em suas práticas diárias, no que diz respeito ao meio ambiente. Criaremos postos de coletas para que todas as pessoas, não só os estabelecimentos comerciais, guardem o óleo que sobra das frituras”, afirma Cecília Medeiros, presidente do Instituto Viva Melhor.

Indústria de confecção encomenda sistema para emissão de “fumaça limpa” de suas chaminés
Um novo sistema que permite às chaminés industriais emitir apenas gases totalmente neutralizados foi encomendado pela Malwee Malhas e desenvolvido com acompanhamento, análises e avaliação de responsáveis técnicos do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. O SIAF - Sistema de Absorção de Fumaça – já foi implantado na empresa e está em fase final de testes.
O início do trabalho se deu com um levantamento de emissões atmosféricas na planta da fábrica, realizado pela FEESC – Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina. Assim, tudo que era emitido pelas chaminés da empresa foi analisado e avaliado em laboratório. Em seguida, uma empresa foi contratada para desenvolver um projeto que fosse capaz de neutralizar essas emissões, de acordo com os resultados dos testes laboratoriais realizados e levando em conta as diferentes emissões atmosféricas de cada equipamento utilizado na fábrica.
No SIAF, tudo que é emitido por cada máquina é absorvido através de exaustores e levado para dentro do sistema composto por uma cortina de água que retém os sólidos dispersos no ar. Caso todo o material não tenha sido retido no sistema, ele ainda passa por uma pós-oxidação. O resultado é que os compostos orgânicos totais são neutralizados em 100%, ou seja, totalmente limpos.

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