João Moura permanece presidente e pretende consolidar novas ações
A Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais, elegeu em 24 de novembro, a diretoria para a gestão 2017/2018. João Moura permanece como presidente, cumprindo seu sexto mandato consecutivo, com a missão de não apenas continuar com o ciclo de desenvolvimento e os trabalhos em andamento, mas também realizar novas ações em prol do setor.
Criada em 2006, a entidade já promoveu diversas iniciativas para contribuir com o desenvolvimento do setor e também atender as necessidades dos associados. Em 10 anos, entre as ações, foi iniciada a pesquisa de mercado para mapear o setor de filtros, trabalhos na área tributária, ciclo de palestras, workshops e contatos nacionais e internacionais, para buscar novidades e soluções em benefício ao mercado de filtros automotivos e industriais, além do programa de logística reversa na área automotiva. Descarte Consciente Abrafiltros, já reciclou de 2012 a 2016 mais de 6,6 milhões de filtros usados do óleo lubrificante automotivo, com as coletas realizadas em São Paulo, Paraná e Espírito Santo, em atendimento às leis ambientais.
Para a próxima gestão está em pauta a implantação de curso de especialização em filtros, ampliar a participação em eventos nacionais e internacionais, certificação ISO 9001, entre outras novidades.
"A capacitação e união são fundamentais para fortalecermos ainda mais o mercado de filtros automotivos e industriais, especialmente na atual situação política e econômica do país. Juntos somos mais fortes e podemos realizar ações que muitas vezes não seriam possíveis de maneira individualizada", explica João Moura. "Em nome da associação, agradeço aos integrantes da Diretoria, aos associados, equipe de colaboradores e a todos aqueles que têm acreditado e tornado possível o crescimento da Abrafiltros". A posse da nova diretoria foi realizada no dia 9 de dezembro, última reunião do ano da entidade.
Diretoria Abrafiltros – Gestão 2017/2018
Presidente: João Moura (DBD Filtros - LAFFI Filtration);
Vice–Presidente Setor Automotivo: Carlos Alberto Teixeira Mourão (Cummins Filtros);
Vice–Presidente Setor Industrial: Helmut Zschieschang (Sócio Honorário);
1º Secretário: Ronilso Toledo (Sogefi/Fram);
2º Secretário: Alex Peixoto de Alencar (Hydac Tecnologia);
1º Tesoureiro: Sérgio Gazarini (Seineca);
2ª Tesoureira: Rogéria Sene Cortez Moura (L3ppm-Publicidade, Propaganda e Marketing);
Conselho Fiscal: Fátima Regina Amadi (Magneti Marelli Cofap);
Conselho Fiscal: David Siqueira de Andrade (Supply Service);
Conselho Fiscal: Edison Ricco Júnior (Apexfil);
Conselho Fiscal: Paulo Roberto Leite do Nascimento (Parker Hannifin);
Conselho Fiscal: Rodolfo Cafer (Mahle Metal Leve);
Suplente Conselho Fiscal: André Luis Moura (DBD Filtros e Serviços);
Suplente Conselho Fiscal: Edison da Matta (Mahle Metal Leve);
Suplente Conselho Fiscal: Marcello Bernardini (MCFIL);
Suplente Conselho Fiscal: Paul Gastón Cleveland (Camfil Latinoamerica);
Suplente Conselho Fiscal: Thiago Prestes (Cummins Filtros).
Economia brasileira melhora em 2017, mas com ressalvas
PIB volta a apresentar pequeno crescimento, produção industrial alcança níveis de 2010 e haverá queda na inflação. Mas mercado internacional e outros fatores influenciarão a trajetória da economia brasileira
Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços feitos no país, deve voltar a crescer em 2017, após a queda registrada em dois anos seguidos no nível de atividade econômica no Brasil. O crescimento esperado para o ano que vem tende a ser pequeno, de 1,5%, mas a produção industrial voltará a níveis de 2010, quando registrou 10,5%. Esta foi a previsão do Prof. Dr. Roberto Dumas Damas, mestre em economia pela Universidade de Birmingham (ING), em palestra sobre a economia brasileira, promovida na Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas - Automotivos e Industriais, durante o Ciclo de Palestras Abrafiltros 2016.
Segundo o palestrante, o PIB, que registrou retração de 3,8% em 2015, pode sofrer contração de até 3,3% em 2016. A inflação, que chegou a 10,67% em 2015, está caindo, alcançando 7,0% em 2016 e 5,0% em 2017. "As taxas de juros até cairão no Brasil, mas com menor intensidade, devido ao efeito Trump", explica.
Nos Estados Unidos, segundo Dumas, a inflação deve subir, o câmbio continuará sendo depreciado e a produtividade poderá cair. "Juros mais altos e protecionismo de Trump não serão bons para os mercados emergentes e suas moedas", comentou.
No Brasil, apesar de muitas empresas apresentarem dívidas, e uma taxa aproximada de desemprego alcançar 13% , o que afeta a renda dos trabalhadores, há uma luz no fim do túnel, com as reformas fiscal e da previdência, forte base aliada do novo governo e boa equipe na economia.
"No entanto, não vejo possibilidade de crescimento sustentável de mais que 4% até 2030 no Brasil", advertiu. De acordo com Dumas, para alcançar crescimento sustentável, há necessidade não só de maiores investimentos em infraestrutura como forma de eliminar "gargalos" logísticos e aumentar a produtividade da economia brasileira, mas também em educação. Em relação à qualidade de infraestrutura, o país ficou na 123ª colocação, aquém do que se esperaria pelo seu nível de renda. "Para atingir a média mundial, até 2030, o Brasil precisará mais do que dobrar seus investimentos em infraestrutura", conclui.
Assista o vídeo da palestra promovida pela Abrafiltros.
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