Mercado
Por Meio Filtrante
Edição Nº 79 - Março/Abril de 2016 - Ano 14
Confira as novidades no mercado industrial
Os novos acordos integram vários elementos da diversa gama de produtos e serviços da GE, incluindo soluções digitais, que atendem às necessidades em transformação de sua base global de clientes.O conjunto de acordos anunciados durante o 17º Encontro Anual da GE Oil & Gas e clientes, refletem a capacidade da GE Oil & Gas em atender às necessidades dos clientes e as exigências de um mercado desafiador. Por meio do relacionamento com esses clientes, a GE Oil & Gas está fornecendo soluções abrangentes para resolver alguns dos problemas mais complexos enfrentados pelo setor. A necessidade de inovar constantemente, em resposta às necessidades da indústria atual, é um dos principais temas de discussão entre os clientes da GE Oil & Gas durante o evento, que acontece até o fim desta semana."Estamos orgulhosos deste forte início de 2016, refletindo o crescente aumento da demanda por nossa linha global de soluções fullstream e soluções digitais, ambas sem paralelo no mercado", disse o presidente e CEO da GE Oil & Gas, Lorenzo Simonelli. "Isso mostra que a inovação e a flexibilidade, construídas com sólidas parcerias, conhecimentos avançados e tecnologia, continuam a ter impacto no setor de petróleo e gás. Nossos clientes estão procurando a GE para ter acesso aos melhores talentos e máquinas para otimizar suas tecnologias e operações, desde a cabeça de poço até a refinaria", detalha.Na atual situação de extrema volatilidade do preço do petróleo, reforçar a eficiência dos ativos existentes, otimizando a sua utilização e maximizando a produtividade são fundamentais para a América Latina. As tecnologias da GE estão alinhadas com a visão de desenvolvimento dos governos para acelerar a eficiência do setor energético, atender à crescente demanda doméstica e apoiar a indústria de energia.Também no Peru, a empresa fechou um contrato de 13 anos de prestação de serviços e manutenção para a primeira fábrica na América do Sul para a produção de gás natural liquefeito (GNL).
Sindipeças atualizou as previsões de desempenho do setor para 2016
O Sindipeças atualizou as previsões de desempenho do setor para este ano e trabalha com perspectivas também para 2017. As projeções indicam faturamento nominal de R$ 64 bilhões em 2016, com crescimento de 1,3% sobre o registrado no ano anterior. Importante considerar que o crescimento nominal previsto é bastante inferior à inflação e à variação cambial passadas e projetadas. Portanto, esse crescimento nominal significa provável retração do faturamento real (ajustado à inflação e ao câmbio).Outro indicador que demonstra as dificuldades que a indústria de autopeças instalada no país tem enfrentado, independentemente da origem do capital, é o investimento. Segundo levantamento da entidade, as cerca de 470 empresas associadas devem investir R$ 575 milhões este ano, valor 7,6% inferior ao investido em 2015. O nível de emprego também vem caindo e deve chegar a 156,5 mil trabalhadores ao final deste ano, 5,1% menos que em 2015. Não se prevê melhora relevante em 2017.O resultado da balança comercial das autopeças, embora ainda deficitária, tem apresentado evolução favorável, ainda assim essencialmente pela queda das importações. O saldo negativo em 2015 atingiu US$ 5,6 bilhões, 37,8% inferior ao de 2014. Este ano, espera-se que caia mais 28%, chegando a US$ 4 bilhões. As exportações devem crescer cerca de 5% este ano, para US$ 8 bilhões, enquanto que as importações devem cair cerca de 9%, para US$ 12 bilhões.
Ambev inaugura cervejaria em Uberlândia com investimento de R$ 770 milhões
A Ambev inaugurou uma nova cervejaria na cidade de Uberlândia (MG). A unidade, que ocupa uma área de 1,3 milhão de m², recebeu investimentos de mais de R$ 770 milhões. Mais de 9 mil pessoas trabalharam para a construção da unidade, que hoje emprega diretamente 480 funcionários em sua operação. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que cada emprego direto em uma fábrica de bebidas induz à geração de outros 50 postos de trabalho na cadeia produtiva. "Devido à ampla capilaridade e à extensa cadeia de suprimentos que movimentamos, o setor cervejeiro está entre os que possuem maior efeito multiplicador na economia brasileira. Como aponta a FGV, só a nossa operação de Uberlândia pode gerar 24 mil novos empregos no país", afirma Bernardo Paiva, presidente da Ambev.Com capacidade instalada para produzir seis milhões de hectolitros de cerveja por ano, a unidade de Uberlândia é a única cervejaria da Ambev no Brasil que produz a marca Budweiser em garrafa de vidro retornável de 1 litro. "Temos investido cada vez mais para incentivar o consumidor a usar as garrafas de vidro retornáveis. Essas embalagens têm um ciclo de vida maior, podem ir e voltar do mercado de oito a doze vezes, afirma Flávio Torres, vice-presidente industrial da Ambev.
Meio Ambiente - A cervejaria de Uberlândia conta com tecnologia de ponta no que se refere à ecoeficiência operacional. A unidade já nasceu com maquinários que garantem menor consumo de energia e de água.A matriz calorífica da filial Uberlândia é movida 100% por combustível renovável. A unidade usa biomassa de cavaco de madeira e óleo vegetal como fonte de energia. A cervejaria também reaproveita quase 100% de todo o resíduo sólido gerado na produção. Esses resíduos são destinados à alimentação animal, enviados para indústrias de reciclagem e também viram composto orgânico (adubo). Ou seja, podemos dizer que praticamente não existe lixo na cervejaria de Uberlândia. Uma regra em todas as unidades da Ambev. A estação de tratamento de efluentes industriais (ETEI) da unidade tem capacidade para tratar cerca de 3 milhões de m³ de efluentes por ano, o equivalente ao tratamento de esgoto diário de uma cidade de aproximadamente 450 mil habitantes. Isso garante que 100% da água devolvida aos rios esteja limpa e, na maioria das vezes, com padrão de qualidade melhor do que quando foi captada.
Nissan investe R$ 750 milhões no setor automotivo fluminense
Instalada no polo automotivo do Estado do RJ, a Nissan Motor Company se prepara para investir R$ 750 milhões na fábrica de Resende, no Médio Paraíba. No local, será construído o Nissan Kicks, o novo modelo crossover da companhia que será vendido globalmente e terá o Rio de Janeiro como polo exportador para a América Latina. O Governo do Estado oferece incentivos para as empresas que se instalam na região. Além disso, há uma série de outros benefícios, como mão de obra qualificada, infraestrutura, localização e a proximidade com os fornecedores.O estado tem um dos maiores mercados consumidores nacionais, além de infraestrutura portuária e rodoviária, proximidade de São Paulo e Minas Gerais e mão de obra qualificada. Essas características fazem o Rio de Janeiro ser atrativo para a instalação de indústrias automotivas — afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Marcos Capute.Desde abril de 2014, a Nissan já produz os modelos compactos March e Versa. Com a fabricação do Kicks, um veículo inspirado na cultura brasileira, a multinacional pretende gerar 600 novos empregos e iniciar o segundo turno na unidade de Resende. O presidente da Nissan do Brasil, François Dossa, explicou porque a empresa escolheu o polo automotivo fluminense para produzir e exportar os carros da marca para a América Latina nos próximos anos.Instalamos a fábrica no segundo polo industrial do Brasil, uma região que está virando referência para o setor nacional. Resende tem infraestrutura já disponível para a instalação de indústrias, excelente localização entre os maiores polos econômicos do país e capital humano de qualidade. Contribuímos trazendo mais investimentos, gerando empregos e participando ativamente da sociedade local - disse Dossa.