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Produção da Cummins deve crescer 31% em 2018
Depois de atingir o menor volume de produção no Brasil dos últimos 20 anos em 2016, quando fez apenas 24,5 mil motores diesel em sua fábrica de Guarulhos (SP), a Cummins está na rota para o segundo ano consecutivo de forte recuperação, acompanhando o crescimento dos fabricantes de veículos comerciais, seus principais clientes. A operação produziu quase 32 mil unidades em 2017, em alta de 30% sobre o exercício anterior, e este ano projeta fabricar 42 mil e repetir o mesmo ritmo de expansão, estimado em 31% para 2018 inteiro. Os números do primeiro semestre mais que confirmam a projeção, com 22 mil motores fabricados e avanço de 60% sobre igual período do ano passado. O fornecimento para caminhões aumentou 59%, para ônibus 75% e 58% para máquinas rodoviárias de construção. 
Luis Pasquotto, vice-presidente da Cummins Inc. e presidente da empresa no Brasil, explica que o crescimento porcentual maior no primeiro semestre acontece porque a base de comparação dos mesmos seis meses de 2017 é baixa. No segundo semestre do ano passado o mercado cresceu mais e por isso de agora em diante o ritmo de expansão deve ser mais contido.
"Superamos o pior momento e continuamos moderadamente otimistas. Apesar das incertezas à frente, como eleições, desvalorização cambial e queda na confiança, o fato é que o mercado continua crescendo. Não é o mesmo nível do passado, mas seguimos em recuperação", avalia Pasquotto.
Mesmo com o segundo ano de crescimento na casa dos 30%, o volume de motores a ser produzido pela Cummins este ano é menos da metade do recorde de quase 115 mil unidades alcançado em 2011 – uma distorção causada pela mudança da legislação brasileira de emissões no ano seguinte, que provocou o encarecimento de caminhões e ônibus com motorização Euro 5 e estimulou a compra de veículos Euro 3, mais baratos, fabricados até o fim de 2011. O volume se estabilizou em quase 70 mil unidades em 2013, mas depois não parou de cair até o fundo do poço de 2016.
"Nesses últimos anos precisamos fazer um esforço imenso para adaptar a fábrica e manter a rentabilidade, fomos obrigados a reduzir pessoal, trouxemos algumas operações para dentro de casa, mas não desistimos, o Brasil e a região continuaram a ser importantes para a estratégia global da companhia", destaca Pasquotto. Segundo ele, a empresa voltou a contratar este ano e os investimentos continuaram sendo feitos.
Desde 2015 a Cummins informa ter investido R$ 400 milhões na modernização da fábrica de Guarulhos, ações de ganho de produtividade e melhorias de produto. A equipe local de engenharia participa de projetos globais e uma de suas missões atualmente é o desenvolvimento de motores Euro 6 mais eficientes e acessíveis para mercados emergentes, com o objetivo de atender à próxima etapa da legislação de emissões, prevista para mudar no Brasil somente em 2023, mas que deve vigorar antes, em 2021, no México e China
Ganhos de participação - Não é só o crescimento da produção de veículos comerciais no país que impulsiona a operação da Cummins, mas também ganhos de participação em negócios importantes. Um deles é a nova família de caminhões leves Volkswagen Delivery lançada no segundo semestre do ano passado, 100% equipada com motores ISF 2.8 e 3.8 da fabricante, que integra aos modelos também seus turbocompressores e sistemas de pós-tratamento de gases SCR. "Estamos sendo beneficiados pela expansão das vendas dos Delivery nos mercados interno e externo", afirma Pasquotto. 
Em outro novo negócio fomentado pela capacidade de desenvolvimento local, este ano a Cummins passou a fornecer à Ford seu motor ISB 6.7 repotencializado, que recebeu modificações para aumentar eficiência e potência para 306 cavalos. O motor foi lançado este ano na nova série Cargo Power de caminhões médios e semipesados da Ford. Segundo destaca Pasquotto, "o centro técnico no Brasil é uma chave do nosso sucesso, pois conseguimos atender com rapidez as necessidades dos clientes locais e também trabalhamos aqui em projetos globais", destaca Pasquotto. 
A Cummins também conquistou o fornecimento de 100% dos motores Euro 5 usados atualmente pela Agrale em seus caminhões e ônibus fabricados no Brasil e na Argentina. 
Somando tudo, a Cummins aumentou em cerca de cinco pontos porcentuais sua participação de mercado e afirma que fornece motores para 30% dos caminhões e 26% dos ônibus vendidos no país. 





Hyundai completa 1 milhão de veículos produzidos no Brasil
A Hyundai completou o total de 1 milhão de veículos produzidos em sua fábrica de Piracicaba (SP), desde a inauguração da unidade, em setembro de 2012. Para marcar o feito, a empresa realizou duas comemorações: a primeira, na própria fábrica e na mesma data em que completou o volume, com a presença de funcionários, a segunda cerimônia em São Paulo e na qual apresentou a edição especial e comemorativa 1 Million dos modelos Creta e HB20, limitada a 4,5 mil unidades.
"Este é um novo recorde para a indústria brasileira: nenhuma outra marca alcançou um milhão em produção no curto tempo de cinco anos e dez meses. Durante este período, celebramos muitos feitos: gostaria de destacar hoje a conquista da quarta posição em vendas no ano de 2016, quebrando a hegemonia de 40 anos das marcas mais tradicionais. E estou certo de que vamos celebrar já no começo de setembro o marco de 1 milhão de veículos vendidos, pois temos uma rede de concessionárias competente e dedicada, a quem agradeço", declarou o presidente da Hyundai, Eduardo Jin.
O executivo, que voltou ao Brasil recentemente para assumir o cargo no lugar de William Lee, discursou para uma plateia que contou com a presença do cônsul geral da Coreia do Sul em São Paulo, Hak You Kim, do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge, do diretor da Investe São Paulo, Marcos Monteiro, que também representou o governo do estado, e do prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, além de outros executivos da empresa e concessionários da marca.
O diretor de vendas, marketing e pós-venda da Hyundai, Angel Martinez, reforçou que o volume total de vendas de 1 milhão de veículos será alcançado em uma questão de dias. "E posso garantir que o marco de 2 milhões de unidades vendidas será alcançado muito mais rápido", declarou.
O executivo falou sobre o desafio da Hyundai em atender a crescente demanda do mercado com uma fábrica que está no limite de sua capacidade produtiva. Atualmente operando em três turnos, a unidade de Piracicaba emprega 2,7 pessoas e tem capacidade para 180 mil veículos por ano.





Christian Arntsen assume a presidência da Starrett Brasil
Empresa é uma das maiores do mundo na fabricação de serras, ferramentas e instrumentos de medição
O executivo Christian Arntsen é o novo presidente da Starrett no Brasil, uma das maiores fabricantes de serras, ferramentas e instrumentos de medição do mundo, com fábricas nos Estados Unidos, Escócia, China e Brasil. Ele substitui Salvador Camargo Junior, que ocupou o cargo durante 12 anos.
O projeto de transição teve início há cerca de dois anos, quando foi criado o cargo de vice-presidente para que Arntsen pudesse transitar entre os departamentos e começar, de forma efetiva, a sucessão. A posição não existia em nenhuma Starrett no mundo e foi suprimida da unidade do Brasil após a posse como presidente.
Há 21 anos na empresa, o executivo ressalta que o seu primeiro objetivo é dar continuidade à história de sucesso que a Starrett construiu no país e para isso salienta que é preciso manter os seus quatro principais pilares: os acionistas, os clientes, os funcionários e a comunidade. "Precisamos continuar a dar aos acionistas o retorno dos seus investimentos; aos clientes, produtos de qualidade, eficiência de entrega e preços competitivos; aos nossos funcionários, a promessa de perpetuarmos a nossa visão, que é a de gerar empregos e oportunidades para que as pessoas possam criar carreiras aqui dentro; e o nosso quarto pilar, que é a comunidade de Itu. Temos uma consciência muito grande em poder retribuir e devolver à comunidade. Em um primeiro momento, por meio da geração de empregos, riqueza e desenvolvimento, e também com um trabalho beneficente muito forte, contribuindo com entidades, patrocinando eventos locais, além de atletas da cidade, como Marcelo Chierighini".
Futuro
Daqui para frente, Arntsen explica que pretende fazer algumas mudanças, principalmente no sentido de preparar a empresa para o futuro. "Essa é a necessidade de uma companhia tradicional como a Starrett, da velha economia, de se reinventar para um futuro de inovação, de tecnologia, mas também de muitas incertezas. Não podemos ter uma estrutura muito pesada, precisamos ser mais ágeis nas respostas".
Esse processo já começou no início do ano com uma reunião entre o grupo de planejamento estratégico, formado pelas principais lideranças da companhia. Os executivos foram em busca de uma empresa incubadora de startups para se aprofundarem em temas como a Internet das Coisas, Indústria 4.0, Realidade Aumentada, Realidade Virtual, entre outras tecnologias.
"A iniciativa foi primordial para abrir os nossos horizontes. Porque na indústria, quando se fala em inovação, é sempre ligada a produtos ou serviços, mas pode estar inserida em tudo o que fazemos. A inovação tem que vir também em processos internos, na forma como trabalhamos no dia a dia, nas relações de trabalho, na informática, com sistemas que podem nos ajudar a sermos mais ágeis, rápidos, eficientes, e assim também mudar, inclusive, a nossa forma de pensar. O maior desafio daqui para frente é poder motivar e criar essa mentalidade de agilidade e inovação na fábrica inteira, nos escritórios e no chão da fábrica, para que consigamos incutir na nossa equipe esse espírito empreendedor, de agilidade e de inovação, em tudo que fazemos", conclui Arntsen.


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DAF anuncia seu novo presidente no Brasil
Carlos Ayala assume cargo de Michael Kuester, que volta aos EUA para compor o board  
Desde 1º de julho Carlos Ayala é o novo presidente da DAF no Brasil. O executivo assumiu o cargo deixado por Michael Kuester, que ocupou a posição desde março de 2015 e que agora volta a Seatle, nos Estados Unidos, após ser designado para compor o board da companhia.
Ayala está no Brasil desde janeiro deste ano como vice-presidente de desenvolvimento de negócios. Seu último cargo antes de desembarcar por aqui foi o de diretor comercial para o México e América Latina.
"Meu tempo como vice-presidente foi muito valioso para me aprofundar no mercado e na cultura do transportador brasileiro. Estamos em um território extenso, com operações de todos os tipos e níveis de severidade. O Brasil é um país excepcional, tanto na sua cultura e beleza, quanto no seu potencial de mercado. Esta é uma das razões de ter sido escolhido para sediar a primeira fábrica DAF fora da Europa, o que aumenta a responsabilidade da minha missão no País. Estou muito feliz e focado no crescimento da DAF Caminhões no Brasil", comenta Ayala.
O novo presidente da DAF assume em um momento importante para a marca no País, cujo mercado voltou a crescer. Segundo ele, uma das principais metas a ser atingida é elevar a participação da companhia e passar das atuais 7,2% para 10% no mercado em que atua, de caminhões acima de 40 toneladas.
Breve perfil Carlos Ayala
Presidente da DAF Caminhões Brasil; Cargo anterior: vice-presidente de desenvolvimento de negócios DAF no Brasil; Origem: México; Está na empresa desde 1985 (33 anos); Formação: Engenheiro Mecânico pela Universidade de Cetys (México) e formado pelo Programa Executivo da Universidade de Stanford, Estados Unidos; Fica baseado em Ponta Grossa (PR), sede e fábrica da DAF no Brasil.


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Basf compra participação na LanzaTech
Empresa de biotecnologia desenvolveu solução de reciclagem de carbono 
A Basf anunciou que comprou participação na LanzaTech, empresa de biotecnologia com sede em Chicago. O investimento, que não teve o valor revelado, foi feito pela Basf Venture Capital, fundo de capital de risco da organização. A corporação foi atraída por uma tecnologia desenvolvida pela startup de reciclagem de carbono. 
A solução produz etanol a partir de gases residuais que contêm monóxido de carbono e hidrogênio. Assim, indústrias podem reduzir suas emissões de dióxido de carbono ao reutilizar os resíduos no lugar de incinerá-los. 
Patenteada pela LanzaTech, a tecnologia já é utilizada na siderurgia, convertendo gases residuais em etanol. O combustível, por sua vez, tem diversas aplicações possíveis, como a produção de diesel, gasolina ou fluidos para aviação. A Basf aponta que a solução pode ser aproveitada na indústria química. "O investimento nos ajudará a alcançar nossa meta de um futuro inteligente em carbono", destaca em comunicado Jennifer Holmgren, CEO da LanzaTech.
Fundada em 2001, a Basf Venture Capital tem como objetivo gerar novo potencial de crescimento para a organização, apostando em novas frentes. Os investimentos feitos pelo fundo miram segmentos como produtos químicos, novos materiais, software, serviços e modelos de negócio inovadores e digitais.

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