Abrandadores protegem contra altos danos do calcário em máquinas térmicas online e a distância

O Cálcio (Ca) e o Magnésio (Mg) são sais que fazem parte do teor de dureza da água.


Abrandadores protegem contra altos danos do calcário em máquinas térmicas online e a distância

O Cálcio (Ca) e o Magnésio (Mg) são sais que fazem parte do teor de dureza da água. A água dura tem alta concentração desses sais e com a retirada dos íons de cálcio e magnésio é removido o teor de dureza da água, procedimento chamado de abrandamento. O grande problema causado pela dureza da água é que por onde os resíduos da água dura passam se solidificam e desgastam, nos caso de empreendimentos, canos, chuveiros, torneiras e conexões. Nas máquinas térmicas, a retirada da dureza, que forma o calcário, evita que ocorram diversos problemas, como entupimento, queimas de resistência, perda de eficiência na troca de calor, entre outros.
Por isso, instalar um abrandador nos pontos de entrada de um empreendimento purifica a água e gera economia. Também diversos equipamentos necessitam de água tratada para alimentação em seus processos, torres de resfriamento, caldeiras, condensadores, entre outros. Hoje, já é possível fazer a leitura de parâmetros online e intervir no sistema a distância. Além disso, existem itens que monitoram e controlam a dureza que auxiliam na comunicação entre o sistema de tratamento de água e outros equipamentos.  

Calcário danifica rápido
A dureza na água causa queima de resistências, perda de eficiência no trocador de calor e até entupimento. “O calcário possui uma estrutura física romboédrica, o que gera seu acúmulo e deposição em quaisquer fissuras microscópicas existentes por onde ele passa. Com o passar do tempo, a placa de calcário cresce, reduzindo o espaço pela qual a água passa e ocasionando inúmeros transtornos” – adverte o engenheiro Conrado B. de Vilhena Ferreira, coordenador de produção do Grupo Hídrica.
O abrandador retira os íons de Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg), metais pesados que têm características incrustantes, substituindo por íons de Sódio. Por isso, sua regeneração é feita com Sal Grosso (Cloreto de Sódio). “Muitos fabricantes exigem sistemas de tratamento de água para fornecimento de garantia, pois o calcário é altamente danoso para máquinas térmicas e outros equipamentos industriais” – aponta Conrado B. de Vilhena Ferreira.
Essa água tratada alimenta processos em torres de resfriamento, caldeiras, condensadores, entre outros. Atualmente, além de máquinas térmicas, o Grupo Hídrica tem utilizado abrandadores para máquinas de corte a jato, por exemplo. “O calcário pode danificar esses equipamentos rapidamente, portanto, muitos fabricantes somente dão garantia caso haja abrandamento da água utilizada” – afirma Ferreira. 

Abrandadores protegem contra altos danos do calcário em máquinas térmicas online e a distância

Testes antes e depois
Ainda assim, apenas a instalação do abrandador não é suficiente. “É preciso frequentemente monitorar e fazer o controle da água. Existem testes de dureza que mostram a qualidade da água monitorada. Esses testes devem ser realizados antes e depois do abrandador para que possamos comprovar que o equipamento esteja realmente eliminando a dureza daquela água que entrará em contato com as serpentinas dos trocadores de calor” – explica o coordenador de produção do Grupo Hídrica.

Automatismo
E com o avanço da Indústria 4.0, existem diversas opções para a leitura de parâmetros online e a intervenção no sistema a distância. “Os abrandadores atuais possuem quadros de comandos para automatismo, válvulas que regeneram por volume de água produzida ou por tempo pré-programado, válvulas elétricas para a proteção da rede hidráulica ou itens de monitoramento e controle de dureza que auxiliam na comunicação entre o sistema de tratamento de água e outros equipamentos” – salienta Ferreira. 

Alternativas
Atualmente também, existem tecnologias alternativas aos abrandadores. “Devido à necessidade do uso de Sal Grosso não Iodado para as manutenções das resinas de troca iônica, hoje é comum no mercado equipamentos que alteram a forma que o calcário se apresenta na natureza e geram, assim, um efeito anti-incrustante” – diz Ferreira.
Mas essas tecnologias não retiram a dureza. “Uma característica do calcário é que suas moléculas tendem a retornar ao seu estado natural em altas temperaturas ou com o passar do tempo, apresentando novamente os malefícios da dureza” – explica. Em caldeiras, torres de resfriamento, condensadores e outros sistemas de funcionamento térmico, portanto, o Grupo Hídrica indica sempre a tecnologia abrandadora. “Somente ela realiza a retirada completa dos íons incrustantes” – afirma Ferreira. 

Abrandadores protegem contra altos danos do calcário em máquinas térmicas online e a distância

Opção mais prática    
Os abrandadores regulares podem possuir resinas Standard ou SST (Shallow Shell Technology). “A diferença é que a resina SST tem núcleo maciço, então, além de fazer o abrandamento, consegue altas taxas de filtração de Ferro (Fe) e Manganês (Mn) e necessita 33% a menos de sal para realizar as manutenções” – compara Ferreira.
O zeólito foi usado muitos anos para retirar ferro e manganês da água, metais pesados que ficam incrustados no interior do zeólito. Porém, a retrolavagem do zeólito exige elevados investimentos em tubulações alternativas e bombas pressurizadoras. 
Desta forma, o Grupo Hídrica aposta nos recursos minerais do Brasil para o desenvolvimento dos processos técnicos e científicos. O núcleo maciço da resina de troca iônica retém não apenas o ferro e o manganês, mas funciona como abrandador regular que retira o calcário. Os minerais ficam retidos nas extremidades da mídia filtrante e retirados completamente com manutenções muito mais práticas que as do zeólito. 

 

Contato da empresa
Grupo Hídrica
: www.grupohidrica.com.br

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