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Confira as novidades no mercado industrial


Stellantis supera a VW em vendas na Europa
Grupo recém-criado lidera em 2021 com 481 mil unidades, 6% a mais que a Volkswagen
Quando a Stellantis foi criada (a fusão entre PSA e FCA foi finalizada em janeiro), o objetivo era ter um dos maiores grupos automobilísticos do mundo para fazer frente a outras potências do setor, como Volkswagen e Toyota, que se revezam na liderança mundial das vendas. A estratégia está começando a dar certo: a Stellantis foi o maior vendedor de veículos na Europa no primeiro bimestre de 2021, segundo dados da ACEA (associação das montadoras europeias).
Nos dois primeiros meses deste ano, a empresa comercializou 480.888 veículos leves somando os mercados dos 30 países que compõem a ACEA, contra 452.400 do Grupo VW, que costuma ser a líder tradicional da região. A diferença representa uma vantagem de 6,3%.
A Volkswagen continua como campeã nas vendas de automóveis de passageiros, que somam 419.855, porém teve um desempenho fraco entre os comerciais leves, com apenas 32.545 unidades. Enquanto isso, a Stellantis chegou a 377.244 automóveis e mais 103.644 unidades em comerciais leves. O 208 foi o modelo mais vendido na Europa em fevereiro, posição que tradicionalmente era do VW Golf.
Em 2020, a Volkswagen liderou na Europa com 3.228.655 vendas, acima dos 3.038.827 que representam a soma das vendas de FCA e PSA. O grande trunfo da Stellantis tem sido o mercado de vans, que cresceu a quase 25% na Europa após a compra da Opel/Vauxhall da GM em 2017. A montadora tem tido sucesso ao apostar nas vans menores, que compartilham a plataforma de automóveis tanto para transporte de carga como de passageiros.
Fonte: Automotive Business

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Cummins anuncia Adriano Rishi como novo presidente
A Cummins anunciou o nome do novo presidente da Cummins Brasil e líder da Unidade de Motores Brasil: Adriano Rishi vai ocupar o lugar de Luis Pasquotto, que anunciou sua aposentadoria depois de 29 anos na empresa.
Rishi vai assumir as duas posições a partir de 1º de maio, além de continuar como líder da engenharia para a América Latina, cargo que ocupa desde 2016. Ele começou na empresa em 1995 como estagiário e desde então ocupou diversas posições de liderança na engenharia até alcançar a atual posição de diretor executivo para América Latina.
“Adriano  Rishi tem reconhecida reputação em entender os detalhes dos negócios Cummins em todos os níveis, com habilidades técnicas e paixão para garantir que nosso ambiente de trabalho esteja alinhado com nossa Missão, Visão e Valores”, diz Ignacio García, vice-presidente da Cummins Inc. e líder da América Latina.
Mudanças na América Latina - Dentro das movimentações provocadas pela aposentadoria de Pasquotto, Mariana Pivetta será a nova líder de excelência funcional de vendas no Brasil, onde será responsável por acelerar o crescimento e rentabilidade de todas as unidades de negócios do Brasil, incluindo Motores, Distribuição, Peças, Grupos Geradores, Filtros, Turbos e Emission Solutions. Mariana deixará o cargo de gerente geral da Distribuidora Cummins Brasil (DCB).
A outra mudança será na Unidade de Motores do México e América Hispânica, até então sob o comando de Luis Pasquotto, que passará a ser liderada por José Samperio, diretor de vendas on-highway da América do Norte e América Hispânica.
Fonte: Automotive Business

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Schneider anuncia novo vice-presidente de Power Systems
Leandro Bertoni acaba de assumir como vice-presidente de Power Systems da Schneider Electric para SAM, substituindo Roberto Rossi, promovido a country president da Indonésia. O executivo ficará baseado no Brasil e se reportará diretamente a Chris Dartnell, vice-presidente sênior de Power Systems.
Bertoni atuava como vice-presidente da Hitachi ABB para LAM, também no segmento de Power Systems, desde 2019. É formado engenheiro elétrico pela Universidade Mackenzie, possui MBA em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas e é graduado em educação executiva e estratégia de negócios pela Universidade Harvard.
Fonte: Revista Fator Brasil

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Usiquímica se consolida como um dos maiores fabricantes de Arla 32
Produto utilizado para a redução de emissão de poluentes de acordo com os níveis de emissões estipulados pelo PROCONVE P7 – Euro 5, o Arla 32 tem mercado em expansão.
A Usiquímica, fabricante de produtos químicos, atuando na diversificação do portfólio para atender diferentes setores, está se destacando como um dos maiores fabricantes de Arla 32 (Agente Redutor Líquido de óxidos de nitrogênio automotivo) no Brasil. Solução composta por uma mistura de 32,5% de ureia premium, também chamada de ureia de alta pureza, e água desmineralizada, o Arla 32 foi introduzido no Brasil em 2012 para atender às exigências do PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) P 7 – Euro 5 com objetivo de reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio. Segundo pesquisa da consultoria da Argus Media Group, o Arla 32 teve aumento de 17% na demanda nacional em janeiro 2021 com relação a janeiro de 2020 e projeção para este ano de crescimento de 20% no mercado.
Esse incremento, de acordo com a pesquisa, é diretamente proporcional à frota SCR que registrou incremento de 13% em relação ao ano de 2019 e reflexo do bom desempenho do setor agrícola que não parou durante a epidemia. É o caso da Usiquímica, uma das maiores fabricantes do Arla 32, que registra aumento da produção nos últimos anos, comprovando que o crescimento da frota de veículos diesel atendendo às exigências do PROCONVE P7 movimentou o mercado do produto.
O Arla 32  age como um redutor dos gases poluentes emitidos pela queima do diesel nos motores a combustão. A sua composição química converte as moléculas de óxido de nitrogênio (NOx) em nitrogênio e água., substâncias inertes ao meio ambiente. Com isso, ocorre uma redução de até 95% das emissões de óxido de nitrogênio, uma substância extremamente poluente que atrapalha a realização da fotossíntese pelas folhas das plantas, já nos seres humanos pode causar doença pulmonares.
O consumo estimado de Arla 32 é de cerca de 3% em relação ao consumo de óleo diesel. Isso significa que para cada 30 litros de óleo diesel é esperado uso de 1 litro do reagente. O reabastecimento deve ser realizado sempre que os indicadores no painel mostrarem uma baixa quantidade de Arla 32 no reservatório, pois, na falta do reagente, o veículo começará a perder potência, podendo chegar a 40% da sua capacidade.
Para se adequar a estas novas restrições, boa parte dos caminhões e ônibus, fabricados a partir de 2012, passaram a utilizar o ARLA 32. Foram desenvolvidas duas tecnologias – o sistema de escape dos veículos movidos a diesel –  o EGR e o SCR.
O sistema EGR – Recirculação de Gases de Exaustão – reduz a emissão de NOx por meio da diminuição da temperatura interna da câmara de combustão, ao promover a recirculação de parte dos gases de escape.
Enquanto isso, o Sistema de Redução Catalítica – SCR faz a conversão química dos óxidos de nitrogênio em água e nitrogênio. Para que esta reação ocorra, é pulverizado no catalisador um reagente, o Arla 32. Este sistema é considerado mais eficaz do que o EGR e por isso, mais amplamente utilizado nos veículos movidos  a óleo diesel.

 


 

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