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Por Curadoria Revista Meio Filtrante
Edição Nº 115 - Março/Abril 2022 - Ano 20
O que acontece no mercado de filtros
Projeto de cogeração de biogás da Sotreq leva energia, vapor e água quente à indústria
A Sotreq, maior revendedor Caterpillar do Brasil, está implementando um projeto de cogeração de biogás que vai além do fornecimento de energia elétrica para a AB Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo. A multinacional, dona de marcas como Fleischmann e Ovomaltine, contará com vapor e água quente produzidos por geradores Cat® para o seu processo industrial.
O projeto, considerado inovador em escala industrial, está em fase de implantação e o início das operações está previsto para meados deste ano. Um dos principais benefícios é a redução do custo de produção para a indústria, além da queda na emissão de gás tóxico.
“Sem dúvidas este é um projeto diferenciado dos demais que temos realizado. Normalmente projetos a biogás são para geração de energia elétrica, tão somente. Neste caso, a Sotreq aplicará seus geradores a biogás na cogeração, entregando também, além da energia elétrica, vapor e água quente utilizados nos processos industriais”, explica Lucas Monteiro, gerente de vendas de Motores a Gás e Biogás.
Tendência no segmento industrial - O projeto é uma tendência no segmento industrial. Isso porque ele atende a uma das maiores reivindicações do setor, que é a redução dos custos de produção, principalmente com energia. Neste sentido, a utilização dos resíduos industriais para a produção de biogás tem um grande potencial de expansão.
“Se observarmos as indústrias de alimentos, incluindo usinas de açúcar e álcool, veremos que uma característica é a elevada carga orgânica presente em seus efluentes, além de seu elevado índice de contaminantes. Por este motivo, é imprescindível fazer um tratamento adequado antes de despejar em rios ou na lavoura. Assim, a biodigestão anaeróbica é uma solução e, em contrapartida, produz o biogás, que se torna combustível para os motores gerarem energia elétrica e térmica, que é a cogeração, tão útil nesse tipo de mercado”, avalia Lucas.
Ele lembra da importância de contar com uma energia descentralizada, menos dependente de demanda adicional de energia das concessionárias, além de aumentar sua própria segurança energética. Há ainda a possibilidade de comercializar esta energia renovável mediante contratos no mercado livre.
Projeto chave-na-não - A Sotreq forneceu à AB Brasil o chamado projeto chave-na-mão. “Além do escopo abrangente a ser implementado pela Sotreq, também ficaremos responsáveis pelo tratamento do biogás com a desumidificação e, pioneiramente, com a redução de H2S (Sulfeto de Hidrogênio). Este é um grande diferencial. A Sotreq buscou atender às demandas de nossos clientes em termos de expansão de escopo e garantias”, explica Lucas.
A geração de energia com módulos em container, contendo dois motores à biogás Cat® CG170-16, modelo que tem excelente performance para aplicações à biogás e é atualmente o mais vendido, com versões nas potências de 1,2 MW, 1,56 MW e 2,0 MW. Suas principais características são alta eficiência elétrica e térmica, menor consumo de combustível e óleo do mercado, baixos níveis de emissões e maior vida útil.
Cogeração na medida certa - O gerente da Sotreq afirma que, para a indústria, antes da escolha correta do sistema de cogeração mais adequado, é necessário determinar a relação entre a demanda de energia elétrica e térmica da empresa, bem como sua oscilação ao longo do ano.
“Os principais passos no desenvolvimento de um projeto de cogeração a biogás é conhecer o combustível. Obter os dados referente a composição do biogás é o primeiro passo para definir o melhor equipamento. Outra etapa importante é conhecer as necessidades do cliente e como a energia térmica pode contribuir para a melhoria de eficiência do processo industrial”, enfatiza Lucas.
Neste tipo de projeto a Sotreq, empresa brasileira com 80 anos de atuação, tem profissionais capacitados para contribuir com os seus clientes, oferecendo a melhor solução em termos de custo/benefício. Além disso, está sempre próxima aos seus clientes durante todo o contrato de manutenção, com atendimento de peças e serviços 24h/7d.
Fonte: FSB Comunicação
Como a rede 5G vai influenciar na conectividade dos veículos
Mais conveniência, segurança, interação, flexibilidade para usuários de carros conectados, trazendo facilidades no dia a dia, como indicar o posto de gasolina mais otimizado e avisar se a bateria é suficiente para o trajeto, são alguns dos inúmeros serviços que podem ser oferecidos
A conectividade trouxe inúmeras vantagens para o dia a dia das pessoas, inclusive, para os veículos. Mas, ainda há muitos desafios a serem superados na transição da internet 4G para a 5G. “A rede 5G permitirá que o veículo fique cada vez mais conectado trazendo mais conveniência aos usuários ao propor, por exemplo, posto de gasolina mais otimizado ou se a bateria é suficiente para o trajeto; permitirá melhor navegação, indicando melhor rota para não se atrasar ao compromisso; mais segurança com maior conexão com outros automóveis e infraestrutura; possibilidade de reparo remoto; mais flexibilidade sugerindo compartilhamento do veículo; melhor interação com redes sociais e irá gerar grande volume de dados para comercialização sobre a usabilidade, preferências e localização”, explicou Lucas Chamon, gerente sênior para área de Amplificadores de Audio Automotivos na Harman International em Novi, Michigan, quando apresentou, no dia 10 de fevereiro, o tema “Conectividade dos veículos em tempos de 5G”, no “Abra Talks”, evento virtual mensal da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais, que conta com o patrocínio do Grupo Supply Service.
Em sua apresentação, Chamon alertou para os inúmeros desafios para serem superados, como em segurança de informações confidenciais transmitidas no ambiente conectado, criar plataforma com elevada performance, alta confiabilidade a prova de falhas, escalabilidade e flexibilidade; bem como possuir tecnologia capaz de gerenciar e interpretar o alto volume de dados; e plataforma de integração eficiente. “Ocorrerá uma explosão de dados de veículos autônomos”, ressaltou o gerente, citando que 1 milhão de carros autônomos geram cerca de 1 Zettabyte por ano de dados.
Ainda segundo Lucas, existem algumas diferenças entre o 4G e 5G, entre elas, a latência no 4G é de 10 ms, enquanto no 5G, menor que 1 ms; já o trafego de dados passa de 7.2 EB/month 50 EB/month; a densidade de conexão de 100 k conexões/ km³ para 1M conexões/km³ e o espectro disponível de 3 GHz para 30 GHz. Mas, para alcançar a rede 5G precisará vencer os problemas de implementação e arquitetura de rede complexa, bem como haverá demanda de testes de rede e maior número de dispositivos 5G.
O “Abra Talks” contou com três palestras. O engenheiro Henrique Martins Neto iniciou com o tema “Sistemas de filtração como pré-tratamento em sistema de desmineralização de água industrial”. Em seguida, o Prof. Dr. Renato Pereira Ribeiro, pesquisador e coordenador do Centro Experimental de Monitoramento e Mitigação Ambiental (CEMMA) do IFRJ, ministrou a palestra “Liberação de gases do efeito estufa em estações de tratamento de esgotos”, e Lucas Chamon, gerente sênior para área de Amplificadores de Audio Automotivos na Harman International em Novi, Michigan, finalizou.
De acordo com o presidente da Abrafiltros, João Moura “a evolução tecnológica no setor automotivo já uma realidade e a conectividade tem acelerado ainda mais estes avanços. Que toda essa capacidade de transformação seja utilizada de forma positiva, pois quem ganha é a sociedade como um todo”.
O próximo evento acontecerá dia 17 de março, via plataforma Zoom.
Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa