Filtro a base de fibra de celulose

Os filtros, de maneira geral, são importantes e essenciais em diversos setores e processos. Encontramos eles nas grandes indústrias, nos veículos, residências, na filtração do ar, de águas e efluentes, e em diversas outras áreas


Filtro a base de fibra de celulose

Os filtros, de maneira geral, são importantes e essenciais em diversos setores e processos. Encontramos eles nas grandes indústrias, nos veículos, residências, na filtração do ar, de águas e efluentes, e em diversas outras áreas.  O mercado está sempre evoluindo e há diversos tipos e tecnologias, de acordo com a necessidade de filtração. 
O filtro a base de fibra de celulose é um bom exemplo disso. Trata-se de um material orgânico, normalmente extraído da madeira ou da palha de milho e muito utilizado no setor industrial, principalmente, em metalúrgicas, químicas e empresas que trabalham com filtração de líquidos em geral.
Seu uso não causa danos e nem influência no resultado e na substância a ser filtrada, por isso é considerado biodegradável e sustentável, desde que seu descarte seja feito de acordo com as normas. Além disso, a membrana feita em celulose para filtração não é tóxica, nem possui sílica cristalina em sua composição. 
Esse filtro é feito a partir de uma membrana fina, que pode ter poros de diferentes diâmetros, dependendo da substância que terá que passar por uma filtração. Apesar de frágil, este material pode ser revestido por uma membrana posterior para dar maior segurança de retenção de partículas.
Entre as principais vantagens desse produto podemos destacar o pouco uso do auxiliar filtrante, gerando menos desperdício; o baixo consumo, por ser um material leve; maior durabilidade devido aos ciclos mais longos de cada filtro de celulose; e sua composição não tóxica.
“A celulose é um material mais leve e flexível, de abrasão zero. Além disso, não contém sílica cristalina em sua composição, por isso, não é tóxico, ideal para filtragem de bebidas, alcoólicas ou não. O filtro de celulose também é bastante utilizado para filtragem de óleos em indústrias metalúrgicas, sendo uma opção mais segura e econômica para o processo de filtração destas empresas” – destaca Cláudio Barros, diretor financeiro administrativo da FNM FILTRANS. 

Filtro a base de fibra de celulose

Filtragem de óleo
Atualmente com as máquinas operatrizes produzindo cada vez mais peças é necessário cada vez mais óleo para que possa lubrificar e refrigerar o processo de usinagem, uma vez que quanto mais uma máquina operatriz produz é necessário mais fluido lubrificante e refrigerante.
O processo de filtragem de óleo industrial tem como função eliminar o máximo de impurezas do lubrificante, como partículas sólidas e excesso de água. Dessa forma, é possível ampliar a disponibilidade do maquinário, evitando paradas indesejadas, além de aumentar a vida útil operacional dos equipamentos.
Ao adotar um bom sistema de filtragem, obtêm-se vantagens incríveis, como o aumento do desempenho em geral, redução de falhas, a prevenção do desgaste prematuro de peças e oxidação de partes metálicas. Além disso, ainda é possível prolongar também a vida útil dos próprios fluidos, o que representa economia com a redução de troca periódica.
De acordo com Barros, jamais deve se descartar o óleo, uma vez que é totalmente recuperado, sendo inclusive mais limpo que o óleo novo. “Com a filtração adequada e de qualidade o óleo pode durar até 20 vezes mais,  de corte.  Além disso, melhora a qualidade da peça a ser produzida e reduz drasticamente a perda ou refugo de produção.
Os filtros a base de fibra de celulose são utilizados para filtrar óleo integral ou solução sintética para obtenção de um grau de filtragem muito baixa, neste caso 6 micra, onde as máquinas operatrizes necessitam de um grau de filtragem excelente para que possam operar. São denominados de filtro Aluvião ou Filtro de Pré-Capa, que ultilizam a celulose como auxiliar filtrante no processo de filtração.
Além disso, há outros 2 equipamentos adicionais ao processo que também contribuem muito para recuperação do óleo (fluido refrigerante, ou fluido de corte). O primeiro deles são os secadores de Lodo, onde o objetivo é secar mais ainda o resíduo, deixando com 20% de umidade, e retornando o óleo ao processo para filtrar novamente e recuperar o fluido. 
Depois temos a Briquetadeira. Aqui também se busca a recuperação do óleo e principalmente o reaproveitamento do resíduo, onde poderá ser descartado, que em vez da empresa pagar pelo descarte pode vender para transformar novamente em matéria prima, sem contar que o material fica com 70% de volume menor.
É importante destacar que não podem ser utilizados com água (emulsão), geralmente é utilizado nesse caso outro tipo de equipamento, como o Filtro a Vácuo. Em contra partida, Barros ressalta que é possível ser utilizado com água, desde que seja uma solução sintética, onde a água e o óleo se misturam perfeitamente. “Por se tratar de um sistema não muito barato a maioria das empresas pequenas e até médias podem não conhecer bem o processo e também não conhecem o benefício e o retorno do investimento em seu processo produtivo” – destaca Barros. 
 

Contato da empresa
FNM FILTRANS:
www.fnm-filtrans.com.br

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