O câmbio automático é considerado por especialistas como a opção de transmissão mais segura do mercado, mas para que o sistema atue em plena potência é importante a utilização equipamentos adequados e se atentar as manutenções preventivas, evitando desgastes precoce e danos graves ao veículo.
Responsável por reter as partículas provenientes da fricção das peças móveis, que compõem o sistema de transmissão automática, os filtros de câmbio são fundamentais nesse processo, uma vez que evitam o desgaste excessivo dos componentes internos. São utilizados  em todos os veículos que possuem câmbio automático, internamente ou externamente à caixa. 
“Trata-se de um filtro muito importante, pois é responsável por reter as partículas e sujidades geradas do atrito das peças móveis que compõem o sistema de transmissão, filtrando o fluido e deixando o óleo limpo para o perfeito funcionamento do câmbio” – complementa Douglas Seraphim, consultor técnico da Tecfil. 
Sem o seu uso, o óleo pode ser contaminado por impurezas, prejudicando o funcionamento e até danificando a transmissão automática. Nesse sentido, sua função é basicamente evitar a contaminação do óleo limpo, a fim de não comprometer os componentes do câmbio e, por consequência, aumentando sua vida útil.
Para que o óleo realize sua função é preciso estar vigilante as revisões e manutenções preventivas no veículo, de acordo com as peculiaridades de cada automóvel.
Desta forma, ainda segundo Seraphim, é necessário sempre verificar preventivamente se o mesmo está degradado, se atentando ao período recomendado para essa checagem. Em todo plano de revisão deve ser retirado uma porção de óleo para análise. 
Para sua manutenção, a Tecfil aconselha seguir o prazo de troca descrita no manual do veículo, bem como realizar a substituição do item sempre junto com a troca do óleo do sistema de transmissão.  
Sem a substituição, o óleo novo será contaminado com as impurezas do filtro velho já saturado, danificando também a transmissão automática. 
Além disso, é recomendável na troca do filtro de câmbio automático substituir também a junta do cárter. “Nós ressaltamos sempre seguir as orientações do manual do veículo. Quando necessário efetuar a troca do óleo e realizar também a troca do filtro, dessa forma irá proporcionar maior durabilidade ao câmbio automático” – enfatiza Douglas Seraphim.
Diogo Rocha, supervisor técnico da Wega, explica que o mais prudente é realmente efetuar a troca conforme o plano de manutenção da montadora, porém, se a utilização do veículo for severa, é orientado substituir fluido e filtros na metade da quilometragem ou tempo, estipulados no plano de revisão periódica. 
Geralmente realização da troca do filtro de óleo do câmbio automático é indicada quando o carro atinge uma quilometragem de até 50 mil quilômetros rodados. Mais do que isso, pode gerar o desgaste de inúmeros componentes internos do sistema. 
Vale observar algumas características também. Se o fluido está escuro, é sinal de saturação que leva a perder as suas propriedades lubrificantes, ocasionando o entupimento dos filtros que deixa de circular de maneira correta, ocasionando a perda de rendimento e trepidação no automóvel. 
Ainda sim, para os motoristas que conduzem veículos de forma mais esportiva, recomenda-se efetuar a inspeção do fluido entre uma revisão periódica e outra, pois a transmissão aquecerá mais contribuindo para a degradação do fluido, que poderá gerar borras e vernizes. Nesse caso, deve ser trocado a cada 40.000km ou 2 anos, o que vencer primeiro.
O fato é que, realizar a troca no prazo correto evita a saturação, a baixa eficiência de circulação do óleo, impede a entrada de contaminantes no sistema de transmissão, que podem gerar a perda de rendimento e trepidação, e, em casos mais graves, o travamento da transmissão devido ao desgaste. “Sem falar que não substituir o filtro a cada troca de óleo contamina o fluido novo e pode ocasionar quebra e até mesmo a queima da embreagem” – afirma o consultor da Tecfil. O importante é não esperar o veículo apresentar problemas de câmbio para efetuar sua manutenção.

Mercado em crescimento
Cada vez mais comuns no trânsito brasileiro, a procura por carros automáticos e semiautomáticos vem aumentado gradativamente. Seraphim destaca que segundo estudo da OLX, no ano de 2021, o interesse por esse tipo de veículo cresceu de 68%.  
Nos dias atuais, devido suas funções proporcionarem condições mais favoráveis, o câmbio automático é cada vez mais utilizado, não somente para tornar simples a condução de um automóvel, como também, para promover o conforto ao motorista. 
É uma tendência, e esses números devem aumentar ainda mais, justamente por que o perfil de consumidor que busca comprar um carro, tem como objetivo adquirir um veículo que possua tecnologia, comodidade e eficiência. Já faz um tempo que os lançamentos contam cada vez menos com versões equipadas com câmbio manual.
Outro dado interessante é que 85% dos veículos, hoje, já saem com transmissão automática, e por isso existe a necessidade das manutenções preventivas e logo a substituição do filtro de câmbio para o perfeito funcionamento do sistema de transmissão do veículo.
Atualmente, uma das maiores preocupações dos motoristas, no que diz respeito à cuidados, está relacionada aos filtros. Quando há o desgaste excessivo ou falta de manutenção, o prejuízo é alto. Uma das razões para isso é o fato de que essas peças são responsáveis por impedir que impurezas comprometam seu funcionamento. 
Nesse sentido, os filtros de câmbio e o setor estão em evidencia no mercado. É um momento de aproveitar a conscientização dos usuários e o crescimento pela busca de veículos equipados com transmissão automática. “É uma curva ascendente para esses equipamentos que garantem qualidade, bom funcionamento e maior vida útil dos componentes do câmbio” – finaliza Rocha. 

Contato das empresas
Tecfil: www.tecfil.com.br 
Wega: www.wegamotors.com