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Confira as novidades no mercado industrial


Northvolt vai produzir baterias sustentáveis a partir de madeira
Um novo projeto da startup sueca Northvolt vai desenvolver baterias sustentáveis para carros elétricos. A empresa pretende utilizar o carbono duro de madeira renovável das florestas nórdicas. O objetivo é produzir a primeira bateria industrializada do mundo com ânodo de matérias-primas europeias, reduzindo a pegada de carbono e o custo.
A empresa será responsável por conduzir o projeto da célula de bateria, o desenvolvimento do processo de produção e a massificação da tecnologia de baterias à base de madeira em sua gigafábrica na Europa. 
Enquanto a empresa ambiental finlandesa Stora Enso, por meio de acordo de desenvolvimento conjunto, fornecerá o ânodo do carbono duro à base de lignina - um polímero encontrado nas paredes celulares de plantas que protege o tecido vegetal. As árvores são compostas de 20% a 30% de lignina, sendo uma das maiores fontes renováveis de carbono.
O material a base de lignina da Stora Enso é originário de florestas e manejado de forma sustentável. Desde 2015 a empresa produz lignina industrialmente em uma planta piloto para materiais de carbono de base biológica, em Sunila, na Finlândia. A capacidade de produção é de 50 mil toneladas do polímero vegetal por ano.
O projeto de baterias a base de madeira é uma das propostas sustentáveis da Northvolt, fundada por dois ex-executivos da Tesla. A startup tem investido em gigafábricas de produção de células de bateria na Europa e projetos com materiais exclusivos e sustentáveis, como níquel, manganês e cobalto 100% reciclados. Nesse sentido, a empresa tem mais de US$ 55 bilhões em contratos com clientes-chave, como a BMW, Scania, Volkswagen, Volvo Cars e Polestar. 
Fonte: Automotive Business

 


 

Amanco Wavin anuncia Sergio Costa como novo presidente
A Wavin, uma das maiores fabricantes de tubos e conexões do mundo, anuncia seu novo presidente no Brasil, Sergio Costa. Dentre suas responsabilidades, destaca-se a condução da evolução da marca no território nacional. O executivo assume a posição em razão da saída do seu antecessor, Daniel Neves, que ocupava o cargo desde abril de 2020 e deixou a empresa no início de julho deste ano por decisão pessoal.
Com 30 anos de experiência profissional, Sergio detém vasto conhecimento na condução de negócios e na implementação de estratégias corporativas. O executivo ainda possui expertise nas áreas comercial e de marketing, tanto em relações B2B quanto B2C.
“Integrar a Amanco Wavin é uma grande honra. Além de a companhia possuir um propósito imprescindível para a sociedade - construir ambientes saudáveis e sustentáveis -, ela está inserida em um setor extremamente relevante para a economia brasileira”, comenta Sergio Costa, novo presidente da Wavin no Brasil. “Seguiremos com a meta de crescer o dobro do mercado de construção civil e otimizar nossos processos produtivos. Dedicarei esforços, ao lado de toda a liderança e equipe da Amanco Wavin, para seguirmos expandindo a marca e entregando excelência por meio de nossos produtos e serviços”, completa o executivo.
Durante sua carreira, Sergio esteve na liderança de diferentes negócios em empresas multinacionais, como OSRAM, Philips e Signify (conhecida anteriormente como Philips Iluminação) - esta foi a última empresa em que trabalhou, onde ocupava o cargo de gerente geral. Tal trajetória proporcionou que o executivo desenvolvesse um olhar analítico do mercado de construção como um todo, com foco em inovação, desenvolvimento de pessoas e identificação de oportunidades.
Sergio é formado em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (USP), com cursos em Administração e Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e de Finanças na Universidade de Stanford - School of Business.
Fonte: Ketchum

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Dispositivos inteligentes: como as empresas podem automatizar e melhorar processos operacionais
Não é segredo que a produção inteligente fornece as ferramentas necessárias para otimizar a produtividade, a qualidade, a gestão de risco e a sustentabilidade das empresas. Além disso, promove uma ajuda ágil e eficiente aos problemas de fabricação, reduzindo o tempo de parada não programada e os riscos para os profissionais, ativos e, claro, para a reputação das organizações.
Nesse contexto, os dispositivos inteligentes são a via de acesso mais eficaz às informações necessárias para que as empresas tomem decisões imediatas, aprimorem a produtividade e iniciem a jornada de transformação digital. Nos últimos anos, esses dispositivos tornaram-se essenciais para o setor industrial, recebendo cada vez mais destaque devido ao aumento da eficiência, flexibilidade e acessibilidade.
Para se ter uma ideia dessa evolução, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que 73% das grandes indústrias já investem em automação industrial com sensores para o controle de processos, o que vem garantindo destaque entre os concorrentes do mercado de atuação. Mas, para se ter sucesso na implementação, é fundamental utilizar essa tecnologia de maneira inteligente, de modo que os dispositivos permaneçam sempre atualizados enquanto os benefícios operacionais são colhidos.
Benefícios dos dispositivos inteligentes
Os dispositivos inteligentes desenvolvidos atualmente otimizam as operações das empresas e fornecem os dados que, por sua vez, são transformados em informações que facilitam a tomada de decisão consciente, além de serem componentes integrantes das máquinas e constituírem o primeiro passo para capturar dados operacionais.
Esse sistema de dispositivos conectados gera informações contextuais para alcançar os resultados de produção desejados, permitindo que os usuários tomem as decisões corretas e obtenham as melhorias pretendidas.
Conhecer os problemas antes que eles aconteçam e saber como resolvê-los auxilia os fabricantes a reduzir o tempo de inatividade, melhorando os ativos e a produtividade. Com dispositivos inteligentes e E/S (Entrada/saída), é possível obter informações sobre o que está acontecendo dentro de qualquer fábrica a qualquer momento, além de otimizar os processos e programar a manutenção.
Desta forma, os investimentos realizados para aquisição e implementação de dispositivos inteligentes, mais do que automatizar os processos de produção, corroboram para dinamizar a cultura produtiva da companhia, ampliar o conhecimento e as decisões sobre os obstáculos avaliados durante os procedimentos e, consequentemente, transformar as vantagens produtivas em retorno econômico.
Por Marcelo Petrelli gerente da unidade de negócios da Rockwell Automation, empresa multinacional com mais de 100 anos de experiência em tecnologia e inovação.
Fonte: EPR Comunicação Corporativa
 

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