Mercado
Por Meio Filtrante
Edição Nº 51 - Julho/Agosto de 2011 - Ano 10
Confira as novidades no mercado industrial
A Tecfil possui um novo Centro de Distribuição, localizado também em Guarulhos. Com esta nova planta, a TECFIL soma três unidades naquele município.
O novo Centro está estrategicamente localizado próximo às Rodovias Ayrton Senna e Dutra, garantindo fácil acesso dos caminhões para carregamento.
"Nosso tempo de entrega já era um dos melhores do mercado; com o novo Centro de Distribuição, seremos imbatíveis na logística dos Filtros", comenta Ricardo Pessoa, Diretor Comercial da Tecfil.
Com uma área de quase 30.000 m², 20 docas para carregamento e uma capacidade de armazenagem de 18.000 posições pallets, o Centro tem capacidade para abrigar 10 milhões de filtros.
Com todo esse investimento, a Tecfil se consolida cada vez mais como líder de mercado e especialista em sistemas de filtragem. São quase 60 anos de história e foco em qualidade e inovação.
Com fontes de água doce cada vez mais escassas, a dessalinização está se tornando mais uma "solução viável", segundo um novo relatório.
Recentemente foi lançado um relatório de analistas de mercado Frost & Sullivan, intitulado Dessalinização - Benchmarking Tecnologia e Análise das partes interessadas , onde o estudo sugere que a dessalinização de água está se tornando uma tecnologia viável para obtenção de água potável.
Apesar de osmose inversa (RO) ter uma perspectiva positiva, a investigação está em andamento prevendo ainda processos de troca iônica e tecnologias térmicas que envolvem a utilização do calor residual. Os pesquisadores também prevêem que sistemas híbridos podem ganhar espaço no futuro.
As atividades de investigação de técnicas de dessalinização foram realizadas em países como Austrália, China, Cingapura e nas regiões oeste dos Estados Unidos.
O analista observa ainda que a população mundial cresceu de 3 bilhões em 1960 para cerca de 7 bilhões na atualidade. Em média, a exigência de água por pessoa varia de cerca de 80 litros per capita por dia (LPCD) a 200 LPCD, dependendo do país e dos costumes. O Oriente Médio é especialmente o mais afetado com a escassez e, por isso, foram os pioneiros na criação de grandes usinas de dessalinização.
O relatório da Frost & Sullivan informa ainda que os dois principais obstáculos para o setor são a relutância em adotar novos métodos e as hesitações do público em geral a utilizar água reciclada.
Saiba mais: www.researchandmarkets.com
Devido à grande concorrência existente no mercado siderúrgico nacional e à crescente competição pelo mercado tido como "premium", o de uso de aço na fabricação de automóveis e bens de linha branca, o grupo ArcelorMittal anuncia investimentos da ordem de US$ 300 milhões para sua unidade de Grande Vitória (ES), onde será instalada uma nova linha que terá capacidade de produção de 550 mil toneladas de aço galvanizado (material revestido com ligas de zinco contra ferrugem) e de 100 mil toneladas de laminado a frio.
Com as instalações atuais e esse novo investimento, as três usinas do grupo vão ficar com capacidade instalada próxima de 4,5 milhões de toneladas. Um grande desafio é tomar de volta o mercado abocanhado pelo aço estrangeiro.
A nova linha tem previsão de instalação até o final de 2013. "Como já temos a aprovação, até o fim do ano vamos fechar a compra de equipamentos e a contratação de construtoras, obras civis e montagem", afirma Benjamin Batista, CEO da empresa.
Seguindo também nesta linha de investimentos impulsionados pela economia em crescimento, a Suzano Papel e Celulose anuncia investimentos que devem somar R$ 4 bilhões em 2012 e R$ 2,2 bilhões em 2013. A empresa anunciou ainda que sua unidade do Maranhão iniciará a produção em novembro de 2013, conforme originalmente anunciado, enquanto a unidade do Piauí teve postergada a decisão de compra dos equipamentos industriais para o primeiro semestre de 2014.
A Volvo do Brasil vai investir R$ 200 milhões na fábrica de Curitiba para ampliar a capacidade produtiva da unidade e implantar uma linha de produção de ônibus híbridos, que funcionarão com motores elétrico e a biodiesel. O anúncio foi feito em 13 de Junho, em Gotemburgo, na Suécia, pelo presidente da multinacional Hakan Karlsson, durante encontro com o prefeito da capital paranaense, Luciano Ducci.
O investimento na linha do hibribus (veículo que será movido a eletricidade e biodisel) será de R$ 16 milhões, com geração de 30 empregos de alta qualificação, para engenheiros. A Volvo também fará investimentos na área de pintura, na expansão do Centro de Operações Logísticas e na nacionalização das linhas de motores de 11 litros e de caixas de transmissão eletrônica para ônibus e caminhões.
O vice-presidente da Volvo Ônibus para a América do Norte e América Latina, Tore Backstrom, disse que a unidade paranaense da montadora é parte muito importante dos negócios da Volvo. Segundo ele, a América do Norte e a América Latina respondem por 45% dos negócios de ônibus da companhia. "O Brasil é nosso sétimo mercado e vem crescendo muito", destacou.
A Volvo é o primeiro fabricante a produzir veículos híbridos no Brasil. "O mundo caminha para o motor elétrico, e nosso hibribus tem a mais eficiente tecnologia do mundo. Reduz em 35% o consumo de combustível e em 90% a emissão de poluentes", afirmou Backstrom.
A pré-produção do modelo híbrido começa no próximo ano, com uma previsão de 80 unidades. Boa parte do desenvolvimento do novo produto será feita localmente, uma vez que será necessário desenvolver a tecnologia híbrida junto aos parceiros que produzem as carrocerias.
A empresa Sorek, que é uma joint venture entre a IDE Technologies (51%) e Hutchison Water International Holdings Pte Ltd (49%), recebeu um financiamento de 400 milhões de dólares para a construção de usina de dessalinização em Israel. O empreendimento está planejado para um fornecimento anual de 150 milhões de m3/ano e será construído ao modelo BOT (Build-Operate-Transfer), tornando-se assim a maior usina desse tipo no mundo.
A fábrica, que será concluída em 2013, irá implantar a tecnologia de dessalinização de membranas avançadas, incluindo a utilização de membranas 16 polegadas, pela primeira vez em uma instalação de grande escala.
A procura de filtros na China deverá crescer 13,5% ao ano para 66,2 bilhões de yuans (cerca de 16,22 bilhões de reais) em 2014, de acordo com um relatório dos analistas de mercado do Freedonia Group.
De acordo com o relatório do Freedonia Group, essa demanda será atendida por um crescimento rápido nos veículos e equipamentos de produção, transporte e outras ações de políticas públicas que promovam a conservação e redução de emissões de energia.
Os veículos a motor vão continuar a ser o maior mercado de filtros na China até 2014, quando as vendas atingirão 24,6 bilhões de yuans (6 bilhões de reais), devido ao alto volume de consumo, óleo, ar e filtros de combustível vendido.
Atualmente, os filtros do motor representam o maior crescimento, cerca de 14% ao ano até 2014, impulsionado, segundo os especialistas, pelo crescimento na produção e estoque de veículos a motor e outros equipamentos de transporte.
Os crescentes avanços do mercado de filtros serão também impulsionados pela implementação de normas para dimunição da poluição do ar e da água, além da construção de inúmeras novas usinas de energia, água e instalações de tratamento de efluentes e incineradores de resíduos. Outro fator importante para o crescimento acelerado é o significativo aumento do nível de renda da população chinesa e a crescente preocupação por uma qualidade de vida, onde é previsto automaticamente uma demanda por equipamentos para tratamento de água, além de equipamentos de purificação de ar.