Filtros De Cabine, Uma Questão De Saúde E De Meio Ambiente

Atualmente, quando tanto se fala e se tem feito em defesa e proteção ao meio ambiente e qualidade de vida, a ventilação e a qualidade do ar de um carro são tão importantes quanto o ar puro é para o motorista e passageiros


Filtros De Cabine,  Uma Questão De Saúde  E De Meio AmbienteBaseada na importância do bem-estar do consumidor, a divisão de filtros da MAHLE investe constantemente na busca e produção de novas e eficazes soluções em filtros. O resultado são produtos capazes de proporcionar maior vida útil aos veículos e, o que é mais importante, mais qualidade de vida aos usuários.
Investindo em qualidade, inovação e capacitação, o Grupo MAHLE consolidou-se como um dos líderes mundiais na fabricação de sistemas de filtração para motores e outros usos automotivos. Suas unidades de filtros estão espalhadas pela Europa, México, Coréia, Índia, Estados Unidos e Japão, fornecendo para as mais exigentes montadoras.
No Brasil, o Grupo MAHLE, por meio da MAHLE Metal Leve S.A., concentrou sua produção de filtros em Mogi Guaçu (SP), com uma moderna planta industrial que abastece todo o mercado nacional, com capacidade anual de produção de quatorze milhões de unidades. Por meio de um sistema de filtragem e pressurização do ambiente com a pressão interna maior do que a externa, todo o processo produtivo é realizado sem a entrada de contaminação. Assim, os filtros MAHLE Original e Metal Leve mantêm sua eficiência inalterada dentro do período de troca, gerando maior economia.


A linha de produtos para o mercado de reposição e equipamento original é composta de filtros do ar para cabine, filtros para carros importados, filtros do combustível para motores com injeção eletrônica e carcaça de alumínio ou plástico de engenharia. Além disso, são desenvolvidos e produzidos eficazes sistemas de filtragem, reduzindo os níveis de poluição dentro e fora do veículo. Essa preocupação com o bem-estar e com o impacto da ação humana sobre o meio ambiente é uma das grandes prioridades do Grupo.
Veja a seguir, um pouco da história do desenvolvimento de filtros para ar condicionado, sua origem, evolução e características.


Os sistemas de ar condicionado foram desenvolvidos originalmente para controlar a umidade e a temperatura em ambientes que abrigavam obras de arte, principalmente pinturas – pois foi observado que tanto a temperatura como a umidade inadequadas facilitavam a proliferação de fungos e bactérias, micro-organismos que causam danos às obras.
Esses sistemas, além de permitir o controle de condições adequadas às obras de arte nos ambientes onde eram expostas, geravam um grau de conforto e sensibilidade térmicos agradáveis aos usuários desses locais. Assim, não demorou muito para que fossem incorporados em projetos residenciais, comerciais e industriais – não mais para proteger bens, mas para propiciar conforto térmico e bem-estar às pessoas com acesso aos ambientes beneficiados.

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Com o crescente volume de produção e utilização de sistemas de ar condicionado, naturalmente ocorreram melhorias e, inevitavelmente, a compactação. Daí então, em pouco tempo, o mercado demandou mais uma extensão do sistema: da aplicação comercial e residencial para a aplicação e incorporação em veículos leves (automóveis) bem como nos médios e pesados (ônibus e caminhões).
Quando os veículos são projetados, a principal preocupação é fazer com que todos os sistemas se comuniquem e façam a máquina ser eficiente. Há algum tempo o conforto interno era substituído pelo desempenho em economia, seja ela com redução de consumo de combustível ou redução de ruídos. Os sistemas de conforto eram opcionais e normalmente adaptados posteriormente aos veículos.
Nos primeiros sistemas de ar condicionado veiculares, foi observado um funcionamento regular quando novos e, após um período de utilização, o desempenho era afetado pelo acúmulo de Filtros De Cabine,  Uma Questão De Saúde  E De Meio Ambienteresíduos (folhas, gravetos, poeira etc.) em seus evaporadores.
Para melhorar sua performance, foram incorporados aos veículos filtros de cabine, ou seja, filtros localizados dentro do compartimento do motor, onde existe a captação de ar para dentro do habitáculo do veículo, impedindo a entrada dos elementos contaminantes. E, eventualmente, esses filtros passaram a ser utilizados, independentemente de o veículo ter sistema de ar condicionado.
Nos projetos mais recentes de veículos, os itens de conforto nascem incorporados ao projeto original do sistema propulsor, melhorando o desempenho dos sistemas de ar condicionado, pois eles interferem diretamente no consumo de combustível dos veículos que estão cada vez menores e mais eficientes. Tanto os sistemas de ar condicionado como o projeto de carroceria são gerados levando-se em conta a aplicação desses itens.

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Nos veículos, os sistemas de ar condicionado são proporcionalmente menores, não estão em um mesmo invólucro como os demais, e têm suas partes espalhadas pela carroceria por uma necessidade de aproveitamento de espaço e, como parte dele fica dentro do veículo e parte fora, sua manutenção é um pouco mais complicada.
Uma questão a ser enfrentada em ar condicionado de qualquer natureza é a proliferação de micro-organismos. Nos veiculares, particularmente, devido a circulação por diversas áreas, todos os tipos de micro-organismos podem ser encontrados, em quantidades diversas.

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Os micro-organismos mais comuns encontrados em sistemas de ar condicionado são: Aspergillus Niger  (de maior incidência), Aspergillus Fumigatus (segundo em incidência) e o Trichoderma Koningii (o mais comum, encontrado em plantas e folhas). Esses fungos, presentes em todas as regiões, encontram um ambiente ideal para se reproduzir nos sistemas de ar condicionado, principalmente na caixa de entrada, onde ocorre a aspiração de água, poeira e resíduos vegetais (folhas e gravetos) existentes nos ambientes urbanos e rurais e têm o calor absorvido do ambiente e do motor. Normalmente essas caixas são escuras, sem a incidência de sol (raios UVA e UVB – ultravioletas – bactericidas naturais) no interior da caixa. Nessas condições, a caixa passa a exercer a função de criador de fungos e bactérias.
Quando o sistema está em funcionamento fechado, ou seja, recirculando o ar interior do habitáculo, os fungos dos revestimentos passam a circular pela caixa, contribuindo para o aumento da colônia já existente, com outras variedades de fungos e bactérias.
A colocação de um filtro no sistema de ar condicionado, na maioria do casos, leva em conta essa umidade e, por esse motivo, são utilizados materiais sintéticos não tecidos (material branco), resistentes a umidade e com a trama menor, visto serem os fungos e bactérias facilmente transportados por materiais orgânicos de menores dimensões, como resíduos de folhas secas e cascas. Nessas condições, torna-se necessário um cuidado maior de manutenção e troca dos filtros do ar condicionado veicular, para minimizar as colônias de micro-organismos, preservar as condições ideais do ambiente e a saúde.
Então, simplesmente substituir o filtro em muitos casos somente esconde o problema, na manutenção é também necessário limpar e higienizar as caixas dos filtros.
Há no mercado os filtros antiodor, que trabalham com montagem em forma de placas (sanduíche) de material não tecido, preenchidas com carvão ativado. Com esse tipo de filtro, quando o sistema de ar condicionado está funcionando sem a recirculação, ou seja, em aberto, absorvendo o ar exterior e introduzindo-o dentro do habitáculo, os odores externos são isolados e neutralizados, e os odores das colônias de fungos e bactérias muitas vezes também são neutralizados. Por isso, muitos utilizam esse produto achando equivocadamente que ele dispensa a manutenção do sistema. O cheiro é minimizado ou extinto, mas as consequências da exposição às colônias de micro-organismos para a saúde não são minimizadas. Portanto, mesmo com esses filtros antiodor, é necessária a manutenção periódica do sistema de ar condicionado.

Agradecimento a Dra. Lívia Lopes Soares de Mello.
Informações baseadas no trabalho Microbiota fúngica dos condicionadores de ar nas unidades de terapia intensiva de Teresina, PI da Dra. Mitra Mobim e Dra. Maria do Amparo Salmito.

 

Melhorias e agilidade no tempo de troca


Preocupadas com a constante saúde dos usuários e com o meio ambiente as montadoras priorizaram nos últimos modelos lançados a facilidade na troca dos filtros de cabine, diminuindo o tempo de troca para até 5 minutos, onde oficinas especializadas, mecânicos e até postos de gasolina estão aptos a executar a troca e limpeza do sistema de ar condicionado com eficiência. Os principais modelos com facilidade na troca do filtro estão o Audi A3; o Citroen Picasso; Fiat Brava, Marea, Weekend; Ford Courier e Fiesta (1996 a 2001); GM Astra até 1996, Corsa novo, Vectra e Montana; Peugeot 206 e 307; e o Volkswagen Bora, Gol, Parati, Golf, Saveiro e Passat. Outros veículos podem demorar de 5 a 10 minutos. São eles: Fiat Doblô, Ducato, Palio e Stilo; Ford Focus, Ka e Mondeo; GM Calibra, Corsa (até 2001), Celta; Honda Civic; e Volkswagen Fox, Passat e Polo (novo).

 

Mahle Metal Leve S.A.
www.mahle.com.br

 

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