A História Dos Filtros No Brasil - O Início Da Filtragem Avançada De Diesel
Por Meio Filtrante
Edição Nº 49 - Março/Abril de 2011 - Ano 9
No início da década de 1980, a introdução de filtros separadores avançados de diesel/água no Brasil foi liderada por Eduardo Santiago, um brasileiro que emigrou para os Estado Unidos em 1966 com a idade de 22 anos.
No início da década de 1980, a introdução de filtros separadores avançados de diesel/água no Brasil foi liderada por Eduardo Santiago, um brasileiro que emigrou para os Estado Unidos em 1966 com a idade de 22 anos.
Chegando pela primeira vez na América e com parco domínio da língua inglesa, Santiago rapidamente se pôs a aprender a língua e iniciou seus estudos para graduação em Economia e Negócios na Califórnia State University, Stanislaus.
Em 1975 foi contratado pela Racor Industries, que naquele tempo era uma pequena empresa iniciante no norte da California. A Racor tinha uma tecnologia única que iria, nos anos que se seguiram, tornar-se o sistema dominante para separação do excesso de água e contaminantes de óleo diesel, prevenindo dessa forma o dano aos sensíveis injetores de combustível.
Santiago, exercendo o cargo de Diretor Internacional da Racor, dedicou sua gestão para desenvolver e explorar mercados mundiais para a tecnologia Racor de separação diesel/água. Desde o início ele persuadiu seus empregados a dedicar especial atenção ao Brasil, por acreditar nos benefícios que esta tecnologia de filtragem traria à indústria brasileira de diesel.
Após muita pesquisa, Santiago contatou a IRLEMP, na época uma empresa líder na fabricação de filtros no Brasil, incluindo o mercado automotivo. Quando Santiago encontrou-se pela primeira vez em 1983 com Hércules Guilardi, o Controller Financeiro da Irlemp, eles não poderiam imaginar que não apenas suas empresas se tornariam subsidiárias da renomada Parker Hannifin Filtration Division, mas também que eles uniriam forças para auxiliar muitas empresas americanas e brasileiras em fusões, aquisições e transferência de tecnologia.
Guilardi recorda que na primeira visita ao seu escritório, Santiago estava às voltas com um kit de demonstração Racor muito pesado, quando inadvertidamente riscou a elegante mesa de executivo de Guilardi. Santiago conseguiu se recuperar desta desastrosa apresentação e rapidamente construiu um sólido relacionamento comercial e de amizade com Guillardi e com os membros da família Irlemp, como Antonio Reinholz e Eduardo Botelho, que foram fundamentais para o sucesso da joint venture original.
A Irlemp foi rapidamente atraída pela idéia de transferência de tecnologia da Racor para fabricação de filtragem avançada de diesel no Brasil.
A ocorrência das partículas prejudiciais de água no diesel tornou-se um problema mundial e a Racor proporcionou à Irlemp uma chance concreta de introduzir produtos premium no Brazil usando tecnologia americana.
Após a troca dos equipamentos de fabricação, muitos memorandos técnicos e intenso treinamento do pessoal, a Irlemp tornou-se a sócia da joint venture no Brasil produzindo vários modelos de filtros heavy-duty automotivos e marítimos utilizando a marca Racor, tanto para aplicações embarcadas quanto para situações de transferência entre tanques com alta pressão e elevada vazão.
Nesse meio tempo, a Racor Industries concordou em ser comprada pela Parker Hannifin Corporation e tornar-se uma unidade do Grupo
Filtration da Parker Hannifin. A Irlemp então inesperadamente percebeu que seu relacionamento como sócia de uma joint venture mudou de uma associação com uma empresa privada, para uma grande corporação pública americana do ramo industrial.
À medida que as visitas frequentes de Santiago aumentavam seu conhecimento sobre as operações da Irlemp e as necessidades futuras da família, ocorreu a ele e a Guillardi que a Irlemp se beneficiaria enormemente se viesse a tornar-se uma subsidiária de alguma empresa americana que desejasse expandir-se na America Latina. Eles levaram essa idéia para Brij M Madan, na época vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Racor e consultor na fusão com a Parker Hannifin. Madan imediatamente percebeu a lógica de que uma vez que a Racor se tornasse uma empresa do grupo Parker, sua sócia Irlemp teria acesso às linhas de filtros e áreas de mercado da América Latina, com benefício para a Parker no crescimento de seu negócio de filtração.
Com a assistência de Guilardi, os sócios da Irlemp indicaram Santiago e Madan para apresentar propostas detalhadas para a Parker e, no fim da década de 1980, a Irlemp foi comprada pela Parker e incorporada às suas operações no Brasil. Santiago tornou-se então um empreendedor independente em uma próspera empresa de trading na Califórnia. Além disso, baseado no sucesso das experiências iniciais da Racor e Irlemp, Santiago juntou-se a Madan em numerosos outros projetos para auxiliar empresas familiares brasileiras a contatar grandes corporações internacionais americanas com o objetivo de transferência de tecnologia e fusões. Santiago e Madan continuaram a contar com o vasto conhecimento e experiência de Guilardi no mercado brasileiro para expandir sua base de clientes no Brasil.
Chegando pela primeira vez na América e com parco domínio da língua inglesa, Santiago rapidamente se pôs a aprender a língua e iniciou seus estudos para graduação em Economia e Negócios na Califórnia State University, Stanislaus.
Em 1975 foi contratado pela Racor Industries, que naquele tempo era uma pequena empresa iniciante no norte da California. A Racor tinha uma tecnologia única que iria, nos anos que se seguiram, tornar-se o sistema dominante para separação do excesso de água e contaminantes de óleo diesel, prevenindo dessa forma o dano aos sensíveis injetores de combustível.
Santiago, exercendo o cargo de Diretor Internacional da Racor, dedicou sua gestão para desenvolver e explorar mercados mundiais para a tecnologia Racor de separação diesel/água. Desde o início ele persuadiu seus empregados a dedicar especial atenção ao Brasil, por acreditar nos benefícios que esta tecnologia de filtragem traria à indústria brasileira de diesel.
Após muita pesquisa, Santiago contatou a IRLEMP, na época uma empresa líder na fabricação de filtros no Brasil, incluindo o mercado automotivo. Quando Santiago encontrou-se pela primeira vez em 1983 com Hércules Guilardi, o Controller Financeiro da Irlemp, eles não poderiam imaginar que não apenas suas empresas se tornariam subsidiárias da renomada Parker Hannifin Filtration Division, mas também que eles uniriam forças para auxiliar muitas empresas americanas e brasileiras em fusões, aquisições e transferência de tecnologia.
Guilardi recorda que na primeira visita ao seu escritório, Santiago estava às voltas com um kit de demonstração Racor muito pesado, quando inadvertidamente riscou a elegante mesa de executivo de Guilardi. Santiago conseguiu se recuperar desta desastrosa apresentação e rapidamente construiu um sólido relacionamento comercial e de amizade com Guillardi e com os membros da família Irlemp, como Antonio Reinholz e Eduardo Botelho, que foram fundamentais para o sucesso da joint venture original.
A Irlemp foi rapidamente atraída pela idéia de transferência de tecnologia da Racor para fabricação de filtragem avançada de diesel no Brasil.
A ocorrência das partículas prejudiciais de água no diesel tornou-se um problema mundial e a Racor proporcionou à Irlemp uma chance concreta de introduzir produtos premium no Brazil usando tecnologia americana.
Após a troca dos equipamentos de fabricação, muitos memorandos técnicos e intenso treinamento do pessoal, a Irlemp tornou-se a sócia da joint venture no Brasil produzindo vários modelos de filtros heavy-duty automotivos e marítimos utilizando a marca Racor, tanto para aplicações embarcadas quanto para situações de transferência entre tanques com alta pressão e elevada vazão.
Nesse meio tempo, a Racor Industries concordou em ser comprada pela Parker Hannifin Corporation e tornar-se uma unidade do Grupo
Filtration da Parker Hannifin. A Irlemp então inesperadamente percebeu que seu relacionamento como sócia de uma joint venture mudou de uma associação com uma empresa privada, para uma grande corporação pública americana do ramo industrial.
À medida que as visitas frequentes de Santiago aumentavam seu conhecimento sobre as operações da Irlemp e as necessidades futuras da família, ocorreu a ele e a Guillardi que a Irlemp se beneficiaria enormemente se viesse a tornar-se uma subsidiária de alguma empresa americana que desejasse expandir-se na America Latina. Eles levaram essa idéia para Brij M Madan, na época vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Racor e consultor na fusão com a Parker Hannifin. Madan imediatamente percebeu a lógica de que uma vez que a Racor se tornasse uma empresa do grupo Parker, sua sócia Irlemp teria acesso às linhas de filtros e áreas de mercado da América Latina, com benefício para a Parker no crescimento de seu negócio de filtração.
Com a assistência de Guilardi, os sócios da Irlemp indicaram Santiago e Madan para apresentar propostas detalhadas para a Parker e, no fim da década de 1980, a Irlemp foi comprada pela Parker e incorporada às suas operações no Brasil. Santiago tornou-se então um empreendedor independente em uma próspera empresa de trading na Califórnia. Além disso, baseado no sucesso das experiências iniciais da Racor e Irlemp, Santiago juntou-se a Madan em numerosos outros projetos para auxiliar empresas familiares brasileiras a contatar grandes corporações internacionais americanas com o objetivo de transferência de tecnologia e fusões. Santiago e Madan continuaram a contar com o vasto conhecimento e experiência de Guilardi no mercado brasileiro para expandir sua base de clientes no Brasil.