Abrafipa Atua Na Valorização Do Setor
Por Abrafipa
Edição Nº 49 - Março/Abril de 2011 - Ano 9
Entidade ampliará serviços aos associados
Em dezembro de 2010, a Abrafipa – Associação Brasileira das Empresas de Filtros, Purificadores, Bebedouros e Equipamentos para Tratamento de Água, completou dez anos de atividade e muito trabalho em prol do mercado.
A principal motivação na criação da entidade veio pela ausência de normas de qualidade específicas para o setor, evidenciada pela divulgação de resultados desfavoráveis em 1998, quando os produtos foram julgados com base em normas internacionais.
Atualmente, a situação é bem diferente. O setor é reconhecido pelo Inmetro pela seriedade do trabalho realizado na adoção de normas, o que impactou de maneira positiva na qualidade dos produtos ofertados ao consumidor e promoveu a valorização do mercado. Através de um trabalho conjunto que envolveu o Inmetro, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Procon, fabricantes, laboratórios e organismos certificadores de produtos, a primeira norma nacional surgiu em 2002, aplicável aos aparelhos por pressão – NBR 14908:2002.
A norma foi revista dois anos depois, passando a ser denominada NBR 14908:2004. Nesse mesmo ano, teve início o processo de certificação voluntária de produtos e estavam em curso os trabalhos para a definição da norma de aparelhos por gravidade. Para disseminar as informações ao setor, a Abrafipa instituiu um boletim impresso próprio, o Informativo Abrafipa - e realizou com grande sucesso o
I Seminário Abrafipa de Tecnologia e Qualidade, ações que repercutiram de forma bastante favorável e mostraram-se essenciais para a conscientização dos fabricantes.
No segundo semestre de 2004, foi criado o site da entidade no endereço www.abrafipa.org.br, com informações sobre normas, regulamentações, dados para contato de laboratórios e OCPs, entre outros dados relevantes.
Os resultados não tardaram a chegar. Em menos de um ano, em dezembro de 2004, a certificação voluntária já estava presente em cerca de 100 produtos e havia sido adotada por grande parte dos fabricantes no país. Ainda em dezembro, foi oficializada e publicada pela ABNT a norma NBR 15176:2004, para aparelhos por gravidade.
Nos anos seguintes, a Abrafipa prosseguiu com o trabalho de conscientização do setor, dedicando especial atenção aos pequenos fabricantes, por entender que seriam os mais afetados caso o processo de certificação obrigatória fosse adotado em curto prazo. Assim, estabeleceu convênios, montou grupos de trabalho e realizou palestras visando preparar as empresas para atender os requisitos técnicos, ao mesmo tempo em que intercedeu continuamente junto ao Inmetro para ampliar a data de início da certificação compulsória aos fabricantes, participando de diversas reuniões na sede da entidade no Rio de Janeiro. Simultaneamente, trabalhou pela capacitação de laboratórios e OCPs, para evitar gargalos no processo de certificação e prejuízos ao setor.
O Inmetro reconheceu o trabalho e os argumentos da Abrafipa, resultando na adoção da certificação compulsória, com a conseqüente obrigatoriedade dos fabricantes de fornecimento ao comércio de produtos certificados, somente em 31 de dezembro de 2010. Como é padrão nos processos de certificação, o comércio terá ainda o prazo de um ano para vender os produtos em estoque que tenham sido adquiridos sem o selo de certificação compulsória.
E o trabalho da Abrafipa continua, visando em breve uma nova atualização das normas e também a ampliação dos serviços aos associados, o que deverá facilitar ainda mais o acesso a questões operacionais e técnicas referentes aos processos de certificação, além de dinamizar o contato com organismos, laboratórios, ABNT e o próprio Inmetro.
"O trabalho conjunto de todos, incluindo a dedicação da Abrafipa, seus mais de 80 associados, entidades e laboratórios, trouxe grande credibilidade ao nosso mercado frente aos órgãos normativos, comércio e consumidores. As novas propostas serão apresentadas e votadas durante assembléia em março, e certamente trarão ainda mais benefícios aos associados e para o mercado", explica Moacyr Domingues, presidente da Abrafipa.
A principal motivação na criação da entidade veio pela ausência de normas de qualidade específicas para o setor, evidenciada pela divulgação de resultados desfavoráveis em 1998, quando os produtos foram julgados com base em normas internacionais.
Atualmente, a situação é bem diferente. O setor é reconhecido pelo Inmetro pela seriedade do trabalho realizado na adoção de normas, o que impactou de maneira positiva na qualidade dos produtos ofertados ao consumidor e promoveu a valorização do mercado. Através de um trabalho conjunto que envolveu o Inmetro, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Procon, fabricantes, laboratórios e organismos certificadores de produtos, a primeira norma nacional surgiu em 2002, aplicável aos aparelhos por pressão – NBR 14908:2002.
A norma foi revista dois anos depois, passando a ser denominada NBR 14908:2004. Nesse mesmo ano, teve início o processo de certificação voluntária de produtos e estavam em curso os trabalhos para a definição da norma de aparelhos por gravidade. Para disseminar as informações ao setor, a Abrafipa instituiu um boletim impresso próprio, o Informativo Abrafipa - e realizou com grande sucesso o
I Seminário Abrafipa de Tecnologia e Qualidade, ações que repercutiram de forma bastante favorável e mostraram-se essenciais para a conscientização dos fabricantes.
No segundo semestre de 2004, foi criado o site da entidade no endereço www.abrafipa.org.br, com informações sobre normas, regulamentações, dados para contato de laboratórios e OCPs, entre outros dados relevantes.
Os resultados não tardaram a chegar. Em menos de um ano, em dezembro de 2004, a certificação voluntária já estava presente em cerca de 100 produtos e havia sido adotada por grande parte dos fabricantes no país. Ainda em dezembro, foi oficializada e publicada pela ABNT a norma NBR 15176:2004, para aparelhos por gravidade.
Nos anos seguintes, a Abrafipa prosseguiu com o trabalho de conscientização do setor, dedicando especial atenção aos pequenos fabricantes, por entender que seriam os mais afetados caso o processo de certificação obrigatória fosse adotado em curto prazo. Assim, estabeleceu convênios, montou grupos de trabalho e realizou palestras visando preparar as empresas para atender os requisitos técnicos, ao mesmo tempo em que intercedeu continuamente junto ao Inmetro para ampliar a data de início da certificação compulsória aos fabricantes, participando de diversas reuniões na sede da entidade no Rio de Janeiro. Simultaneamente, trabalhou pela capacitação de laboratórios e OCPs, para evitar gargalos no processo de certificação e prejuízos ao setor.
O Inmetro reconheceu o trabalho e os argumentos da Abrafipa, resultando na adoção da certificação compulsória, com a conseqüente obrigatoriedade dos fabricantes de fornecimento ao comércio de produtos certificados, somente em 31 de dezembro de 2010. Como é padrão nos processos de certificação, o comércio terá ainda o prazo de um ano para vender os produtos em estoque que tenham sido adquiridos sem o selo de certificação compulsória.
E o trabalho da Abrafipa continua, visando em breve uma nova atualização das normas e também a ampliação dos serviços aos associados, o que deverá facilitar ainda mais o acesso a questões operacionais e técnicas referentes aos processos de certificação, além de dinamizar o contato com organismos, laboratórios, ABNT e o próprio Inmetro.
"O trabalho conjunto de todos, incluindo a dedicação da Abrafipa, seus mais de 80 associados, entidades e laboratórios, trouxe grande credibilidade ao nosso mercado frente aos órgãos normativos, comércio e consumidores. As novas propostas serão apresentadas e votadas durante assembléia em março, e certamente trarão ainda mais benefícios aos associados e para o mercado", explica Moacyr Domingues, presidente da Abrafipa.
Tel./Fax.: (11) 3237-3187 www.abrafipa.org.br |