Fábricas limpas e livres de óleo pela filtragem de névoa industrial

Fábricas que ainda sofrem com os problemas causados pela névoa de óleo que paira no ambiente gerada pelas máquinas nas etapas do parque fabril devem procurar uma das soluções de eliminadores de névoa cada vez mais modernas disponíveis hoje em dia


Fábricas limpas e livres de óleo pela filtragem de névoa industrial

Fábricas que ainda sofrem com os problemas causados pela névoa de óleo que paira no ambiente gerada pelas máquinas nas etapas do parque fabril devem procurar uma das soluções de eliminadores de névoa cada vez mais modernas disponíveis hoje em dia. O coletor remove e filtra a névoa produzida nos processos industriais para deixar o ambiente das fábricas limpo e livre do óleo. As fábricas se defrontaram com estes primeiros problemas de poluição em suas instalações desde o século 19 quando começaram a produzir e tiveram que procurar meios de resolvê-los com os recursos da época, como as chaminés.  
O eliminador de névoa limpa o ar de forma contínua em ambientes industriais com aplicações que geram névoas de óleo, como a usinagem mecânica e a retífica. “O objetivo dos coletores de névoa é manter os funcionários saudáveis e seguros no trabalho, removendo contaminantes perigosos do ar que causem problemas respiratórios e evitando deposição de óleo no piso, em ferramentas e nos equipamentos” – explica Hairton Oliveira, gerente de vendas e engenheiro de aplicação sênior industrial gas filtration da Parker Hannifin.
De acordo com Hairton Oliveira, os coletores de névoa são potentes unidades de tratamento que eliminam partículas contaminadas levadas pelo ar antes delas se depositarem no piso e em máquinas caras. “Situações que podem provocar acidentes ou inalação, causando problemas de saúde e pedidos de indenização pelos trabalhadores” – pontua.
Ficar demasiado exposto a produtos de óleo é nocivo. “A névoa de óleo afeta a saúde dos operadores, interfere na produção e acumula no parque fabril no chão e em superfícies de trabalho, que ficam escorregadios” – menciona Cláudio Visibeli, gerente comercial da Nederman. 
A constante presença de névoa de óleo gerada nos processos de usinagem de metais que utilizam óleo para lubrificação ou refrigeração entra em contato com os operadores: pela pele, mucosas, olhos e sistema respiratório. “A névoa de óleo compromete ainda a produtividade industrial, contaminando componentes eletrônicos dos equipamentos e provocando paradas não planejadas, riscos de incêndio e acidentes de trabalho” – alerta Visibeli. 
“É nítida a diferença de uma fábrica que atende às normas de qualidade do ar no ambiente industrial e não tem névoa” – afirma Visibeli. Entre as vantagens de filtrar a névoa, estão a redução das licenças e afastamentos médicos e a diminuição da manutenção e limpeza de componentes eletrônicos e controles. Os técnicos da Nederman utilizam o Dusttrak, medidor que avalia a concentração de névoa tóxica presente no ambiente de trabalho e conseguem indicar soluções adequadas às aplicações para exaustão e filtragem do processo. 
Em paralelo, se observarmos pelas ruas, não se sente tanta poluição no ar como antes. Os motores dos carros, caminhões e ônibus foram aperfeiçoados para atender às exigências das normas e emitir menos gases nocivos no ar. O que é comprovado pelo Proconve/Promot, que conseguiram reduzir em 98% a emissão de poluentes que vinham dos veículos. Antes destes programas, a emissão média de Monóxido de Carbono (CO) de um veículo leve era de 54 g/km e hoje está em 0,4 g/km. Diante deste quadro positivo, até dentro das fábricas atualmente, qualquer tipo de emissão de gases ou óleos tem solução por meio de filtros ou eliminadores, como o de névoa.  

Máquinas
As máquinas operatrizes, como tornos, retíficas, fresadoras, Centros de Usinagem, lavadoras, têmperas, afiadores de ferramentas, oleadeiras, entre outras, precisam utilizar diferentes tipos de óleos, solúveis, integrais, sintéticos e polímeros, para refrigerar e lubrificar as ferramentas de corte. “Só que na refrigeração e lubrificação, uma névoa é produzida no interior das máquinas que invade o ambiente das fábricas. Se não for recolhida e eliminada, essa névoa industrial traz diversos problemas” – aponta Daniel Conzatti, diretor comercial da Air Clean.

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“A névoa de óleo é um aerossol formado quando o óleo é usado como refrigeração ou lubrificação durante a usinagem de metais e de alguns componentes de plástico” – explica Cláudio Visibeli, da Nederman. As emulsões de óleo têm de 90% a 95% de teor de água e o restante é óleo solúvel. O vapor da névoa é de aerossóis do óleo ou da emulsão óleo/água. 

Gorduras
A névoa de óleo de usinagem causa vários problemas à indústria. “A névoa de óleo em suspensão se deposita em superfícies, suja os pisos, os equipamentos e as peças, deixando-os escorregadios, dificultando o manuseio e comprometendo a segurança do funcionário” – elenca Hairton Oliveira, da Parker.
A névoa de óleo deixa gordura nas instalações, equipamentos e produtos. “Os componentes eletrônicos que controlam os equipamentos de usinagem modernos são sensíveis e as placas de circuitos contaminadas por névoa de óleo causam interrupções não planejadas da produção. Removê-la é essencial para que os funcionários não fiquem manuseando equipamentos e peças sujas por óleo” – adverte Cláudio Visibeli, da Nederman.

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Problemas que a névoa industrial causa nos equipamentos e para as pessoas:
• Riscos de segurança e ambientais; 
• Riscos de incêndios;
• Acidentes de trabalho; 
• Não conformidade com as normas trabalhistas; 
• Riscos para a saúde ocupacional;
• Manutenções fora do previsto. 
Riscos de acidentes por causa do óleo: 
• Piso escorregadio;
• Gruda no painel elétrico das máquinas; 
• Pinga óleo do teto da fábrica; 
• Penetra nos equipamentos eletrônicos e elétricos; 
• Fica em deposição sobre instalações;
• Causa sujeiras, riscos e contaminação do ambiente do chão de fábrica.
Fontes: Air Clean, Parker e Nederman.

Saúde
A névoa de óleo é uma ameaça à saúde dos trabalhadores que atuam em instalações industriais e de produção. “Para evitar a exposição dos trabalhadores à névoa de óleo e protegê-los, é preciso instalar uma ventilação eficaz” – aponta Hairton Oliveira, da Parker.
Problemas de saúde devido à exposição a grandes quantidades de névoa ou vapores de óleo:
Pele:
• Doenças de pele e dermatites; 
• Erupção cutânea de contato; 
• Adere à pele e obstrui poros;
• Acne oleosa;
• Eczema; 
• Dermatite alérgica fotossensível.
Sistema respiratório:
• Inalada pelos funcionários;
• Rinite;
• Bronquite;
• Asma brônquica;
• Pneumonia;
• Fibrose pulmonar;
• Cancro do pulmão.
Outros sintomas:
• Irritação nos olhos; 
• Falta de ar; 
• Febre e vômito; 
• Batimento cardíaco rápido ou arritmia; 
• Queimação na boca, garganta e estômago.
Fontes: Air Clean, Parker e Nederman.

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Centrífugo
Existem vários processos de separação de névoa de óleo, entre eles: eletrostático, de passagem simples e centrífugo, processo utilizado pela Air Clean. “O centrífugo recolhe a névoa do interior da máquina por sucção e joga esta névoa com muita energia cinética nas paredes do filtro, separando por diferença de densidade de moléculas. As pesadas, onde estão as moléculas do óleo, saem pelas laterais e são captadas por um separador; e o ar, que é mais leve, sai pelo centro, voltando ao ambiente” – explica Daniel Conzatti.
O eliminador recolhe estas névoas do ambiente industrial antes da saída das máquinas. “Após recolhê-las por sucção, o eliminador separa as névoas de óleo do ar, deixando um ar praticamente limpo que volta à fábrica, enquanto o óleo separado retorna à máquina para ser reutilizado” – pontua Daniel Conzatti.

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Prevenção e descarte 
A Norma Regulamentadora NR-25 estabelece requisitos de segurança e saúde nas atividades de trabalho para gerenciar resíduos industriais. O objetivo da NR-25 é prevenir acidentes e possíveis doenças provocadas pelos resíduos industriais das fábricas. As indústrias precisam definir medidas preventivas aos riscos gerados pelos resíduos industriais desde sua geração até o destino final ambiental correto.
As leis ambientais estabelecem diretrizes claras e rigorosas para o descarte adequado de óleos, graxas e lubrificantes industriais. No Brasil, a Resolução Conama nº 362/2005 determina que todos os óleos, graxas e lubrificantes usados ou contaminados devem ser enviados para reciclagem.

 

Os eliminadores da névoa por centrifugação são construídos e testados pela Air Clean para rigorosas situações de uso industrial e chegam a 99,95% de eficiência de isenção de névoa no ar e filtram os sólidos. “O óleo centrifugado retorna ao interior da máquina para ser reaproveitado. Após a centrifugação, o ar passa por mais duas etapas de filtragens estáticas para retirar os sólidos finais” – menciona o diretor comercial. 
São filtros de névoa de baixo nível de ruído e vibração e alta robustez de fácil manutenção preventiva. Com pintura eletrostática e verniz de proteção, as chapas dos equipamentos da Air Clean resistem a impactos e nenhum dos parafusos, arruelas, porcas, mancais e demais componentes enferrujam porque são de Inox, alumínio ou tratados com bicromatização. 

 

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Eletrostático
Esses equipamentos recirculam o ar na fábrica, reduzindo a reposição de ar de exaustão com eficiência de até 99% @0.3µ. Os coletores de névoa industrial SHN/SGN, da Parker, utilizam o Precipitador Eletrostático (ESP), carregando eletronicamente contaminantes grandes e microscópicos. “Estes sistemas capturam as impurezas como um íma. Os líquidos de refrigeração e os óleos recicláveis são recolhidos para reutilização, e o ar limpo, seguro e respirável volta ao local de trabalho” – discorre Oliveira. Estão disponíveis em diferentes tamanhos e configurações. “Porém, existem diferenças ao escolher o coletor de névoa ESP adequado” – detalha Oliveira. 

Fábricas limpas e livres de óleo pela filtragem de névoa industrial

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Os eliminadores de névoa atuam com duto direto da fonte do contaminante ou sem duto para remover as partículas do ambiente em unidades suspensas no teto ou em suportes ou skids que se adaptam à aplicação. Os pré-filtros retêm grandes partículas e difundem a corrente de ar uniforme em velocidade baixa e controlada nos componentes do precipitador. 
Com base no princípio da Precipitação Eletrostática, o eliminador de névoa puxa o ar que passa pelo pré-filtro mecânico, carrega e recolhe as partículas, exaurindo o ar limpo para o ambiente. Na inicialização, a fonte de alimentação carrega as células, enquanto o soprador do sistema começa a mover o ar pela unidade. 
• O ar passa por uma seção de ionização na qual quase todas as partículas são carregadas; 
• Depois, segue para uma seção de recolha na qual as partículas carregadas são repelidas nas placas com cargas semelhantes e atraídas para placas aterradas;

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• As partículas aglomeradas e separadas das placas de recolha durante o arranque são retidas num pós-filtro, fazendo que o ar limpo passe sempre pelo ventilador do sistema.
As seções de ionização e de recolha funcionam com elevada tensão DC em corrente contínua e baixa amperagem, com consumo muito baixo de energia, no máximo, 75 watts, por fonte de alimentação. A alta tensão cria poderoso campo elétrico que captura e retém partículas pequenas e partículas submicrônicas, menores que 1 mícron.
O resultado é que o ar descarregado não deixa praticamente nenhuma névoa de óleo, gordura ou partículas perigosas, liberando apenas ar limpo do sistema. Enquanto Smog Hog ESP de passagem única remove até 95% das partículas de 0,3 mícron, uma unidade de dupla passagem remove mais de 97%. Além disso, os clientes de SHN/SGN reciclam milhares de galões de óleos de corte, lubrificantes, refrigerantes e plastificantes. 

Drenagem
“O eliminador de névoa industrial é tipo um armário com elementos filtrantes, ventilador com conjunto de exaustores, que realiza a retenção, a filtragem e o escoamento” – ilustra Visibeli, da Nederman. O óleo da névoa industrial sai da máquina por dreno bombeado para reservatório que chega a 200 litros. Depois, é enviado para reúso ou descarte conforme sua constituição. “Quando o óleo está misturado com solvente, água e outros componentes seguem para descarte de efluentes. Como o óleo fluido é muito caro, reaproveita-se o óleo integral, que volta para a máquina de óleo de usinagem” – relata Visibeli.
Segundo ele, o filtro captura as partículas em três estágios: no primeiro, retém as mais grossas; no segundo, as mais finas; e no terceiro, o filtro Hepa, as muito fininhas em densidade e granulometria com 99% de retenção. Os filtros possuem elemento filtrante específico para cada tipo de névoa: secas, com água, detergentes, óleos integrais e solúveis etc. Atendem aplicações úmidas a semi-úmidas e semi-seco a secos em usinagem e CNC, afiação, retífica, fundição, indústrias têxtil, automotiva e aeronáutica, borracha e plásticos, forjaria, estamparia, entre outras.
Os filtros de névoa de óleo FibreDrain, da  Nederman, retêm o óleo por coalescência, gota a gota. Sua superfície de fibra com tratamento especial permite coalescência das gotas coletadas, crescimento nas interseções da fibra e sua drenagem por gravidade para fora do elemento filtrante, que não absorve nem fica obstruído pelo óleo. O ar fica limpo e o líquido refrigerante é recuperado e reutilizado. Os filtros são autodrenantes e chegam a dois anos de operação.

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Os coletores FibreDrain atendem operações contínuas de altas vazões de ar, reduzindo custos. A empresa dispõe de modulares para sistemas centralizados de maior porte, dimensionados para necessidades atuais e de expansão. As unidades contam com controle e medições e diversidade de acessórios. Fazem parte dos filtros FibreDrain as linhas OMF (Oil Mist Filter) e OSF (Oil Smoke Filter), para processos produtivos variados que geram névoa de óleo solúvel ou integral e MQL (Minimum Quantity of Liquid) em alta pressão voltada a metalmecânico na usinagem de metais.
 

Contato das empresas
Air Clean:
www.airclean.com.br
Nederman: www.nederman.com
Parker Hannifin: www.parker.com.br 

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