Mercado global de filtros cresce e deve chegar a US$ 161 bilhões em 2032
O mercado global de filtros tem mostrado um crescimento robusto nos últimos anos. Há diversas empresas que realizam estudos de mercado no mundo, e em que pesem as variações nas projeções, todas são unânimes em apontar crescimento médio em torno de 5 a 6% ao ano, podendo variar por segmento entre 4,5% até 9,5%.
Segundo a Fortune Business Insights, o mercado global de filtros atingiu US$ 100,22 bilhões em 2023, devendo chegar a US$ 105,03 bilhões em 2024, com previsão de atingir US$ 161,3 bilhões até 2032, resultando em taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 5,5% ao ano. Esse crescimento é impulsionado pela maior conscientização sobre a importância da purificação da água, do ar, controle de emissões - especialmente após a pandemia de COVID-19, bem como o aumento das exigências nos processos industriais de filtração, com demandas crescentes em setores como alimentação, bebidas, hospitalar e farmacêutico, entre outros.
A expansão do mercado global de filtros deve impactar positivamente o mercado brasileiro de filtração. Com a implementação de leis ambientais mais rígidas e a crescente necessidade de produtos de alta qualidade em termos mundiais, é esperado que as empresas brasileiras invistam mais em pesquisa e desenvolvimento para atender a essas demandas, que podem resultar no aumento da produção e exportação de filtros, beneficiando a economia do País.
Além disso, a diversidade de aplicações dos filtros industriais no Brasil, como no tratamento de água e ar, na filtragem mecânica de sólidos, líquidos e gases, e na indústria automotiva, demonstra o potencial desse setor para continuar crescendo. As estimativas globais estão em linha com os estudos realizados pela Abrafiltros, associação que representa as empresas de filtros automotivos, industriais e para estações de tratamento de água, efluentes em reúso no País, com dados que já apontavam que o Brasil crescerá consistentemente nos próximos anos em taxas similares ao crescimento mundial.
E nesta primeira edição do ano trazemos como matéria de capa, a filtração como processo imprescindível à eficiência operacional e sustentabilidade na mineração; e ainda: limpeza, cuidados e manutenção dos filtros; o processo de criação dos filtros; avaliação do Ciclo de Vida e Pegada de Carbono; a excelência dos filtros no desempenho industrial, automotivo e no saneamento; filtros preservam componentes importantes de sistemas hidráulicos e muito mais.

Boa leitura e um 2025 de muitas realizações!

Rogéria Sene Cortese Moura - Editora

Conselho Editorial: 
Adriano de Paula Bonazio; André Luis Moura; Alex Alencar, Edgar Mascarenhas; Eric Rothberg; Fábio Campos; Jeffrey John Hanson; João Moura; João Carlos Mucciacito; José Alexandre Marques; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortese Moura; Marco Antônio Simon; Marcos Dantas de Oliveira; Patrick Galvin; Paulo Nascimento; Paulo Roberto Antunes; Raul Cavalaro; Robert Scarlett; Rogério Jardini; Tarcísio Costa e Valdir Montagnoli.

Colaboraram nesta edição:
Adriano de Paula Bonazio e Marco Antônio Simon (Abrafiltros); Lucas Cortese Moura e Gabriel Cortez (Iteb); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Priscila Silva, José Augusto da Silva Moraes, Celso Stupiglia, Cesar Souza, Hairton Oliveira e Felipe Bustamante (Parker); David Siqueira de Andrade, Gabriela Oppermann e Filipe Andrade (Supply Service); José Amaro, Eduardo Azevedo e Celso Ramos (Newtec);  Christopher Heine e Marco Bertolin (Hengst); Marcelo Oliveira (Ambipar); Pedro Prádanos e Henrique Nicoletti (Veolia); Gabriela Couto (Valmet); Felipe Crusco e Gabriel Lemos de Souza (Hydac); Eustáquio Barbosa (Brasfelt); Aline Nunes (Ibram); Rogerio Ueno (Sefar); (Processo Industrial); Eduardo Toshio (Fundação Eco+/Basf); Tiago Rocha (ACV Brasil); Alex Roberto dos Santos (Dakhia); Nilza Patrícia Ramos (Embrapa Meio Ambiente); Alexandre Rocha (Fusati); Ivo Tsumura (Mahle) e Valdo Marques (Stemac).