Mercado - Confira as novidades no mercado industrial
Por Curadoria Revista Meio Filtrante
Edição Nº 132 - Janeiro/Fevereiro 2025 - Ano 23
Confira as novidades no mercado industrial
Ambipar inaugura maior planta de mineração urbana da América Latina
Com foco na manufatura reversa de eletrônicos, a unidade aumentou capacidade e passa a processar 80 mil toneladas por ano. Ao todo, a planta já recebeu R$ 100 milhões em investimentos nos últimos anos
A Ambipar, líder global em soluções ambientais, inaugurou a maior planta de mineração urbana da América Latina, com foco na manufatura reversa de eletrônicos e linha branca. Localizada em São José dos Campos (SP), a nova unidade teve sua capacidade ampliada de 30 mil toneladas para 80 mil toneladas de eletroeletrônicos por ano. Ao todo, a unidade já recebeu R$ 100 milhões em investimentos.
A unidade da Ambipar já processava materiais eletrônicos de pequeno e médio porte e com a expansão e as novas tecnologias implantadas, passa a descaracterizar equipamentos de médio e grande porte, como fogão, máquina de lavar e micro-ondas, além de produtos da linha marrom, azul e verde.
Neste processo, são separados sete tipos de matérias-primas como plástico, ferro, alumínio, cobre, latão, placas eletrônicas e inox, e que são reinseridos no mercado para a fabricação de novos produtos (economia circular). Em aparelhos onde são armazenados dados sigilosos, como computadores e celulares, todo o processo de manufatura reversa preza por garantir segurança ao cliente, com trituração dos aparelhos nas dimensões de 1 a 8 milímetros e de 10 a 35 milímetros para os demais eletrônicos. Desta forma, os dados são eliminados. Todo o processo de descaracterização é filmado e auditado pelos clientes e Ambipar.
“O nosso objetivo é contribuir com a redução da emissão dos gases de efeito estufa na atmosfera e a contaminação do solo. O processo de recuperação e tratamento adequado desse tipo de resíduo permite preservar os recursos naturais e evita a extração de novas matérias-primas necessárias para indústria”, explica Marcelo Oliveira, head da unidade de mineração urbana da Ambipar Environment.
A expansão da planta está em linha com os desafios da economia circular no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabelece aos fabricantes e importadores a meta de 17% em 2025 para coleta de produtos de consumidores finais descartados em referência ao volume vendido de produtos em 2018.
O Brasil gerou 2,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022, segundo dados do Monitor Global de E-lixo” da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Ambipar é uma multinacional brasileira líder global em soluções ambientais e investe e opera projetos de descarbonização, economia circular, transição energética e regeneração ambiental, presente em 40 países e com mais de 20 mil colaboradores. A companhia tem ações listadas na B3 (AMBP3) e na Bolsa de Nova York (AMBI).
Saiba mais em: www.ambipar.com
Fonte: GBR Comunicação
Veolia inaugura unidade de Valorização de Resíduos no EcoParque São Paulo, capaz de processar 10t de resíduos por hora
A demanda por transformação ecológica nunca foi tão grande. Conectada às necessidades atuais do meio ambiente e da sociedade, a Veolia, multinacional líder em soluções ambientais para indústrias e municípios, está comprometida em oferecer ao mercado soluções que ajudem a alcançar a neutralidade de carbono e a reduzir gradualmente o uso dos combustíveis fósseis. A Veolia avança nesse compromisso com a inauguração de mais uma unidade de valorização de resíduos voltada para a triagem mecanizada, descaracterização e mistura de resíduos sólidos industriais e de grandes geradores no País, instalada dentro do EcoParque São Paulo.
Com 3.800 m², a nova unidade tem potencial para valorizar 10 toneladas de resíduos por hora, o equivalente a 40.000 toneladas por ano, que deixarão de ser aterrados ao serem reaproveitados em misturas direcionadas à indústria de cimento. O espaço conta com maquinário de triagem mecanizada para separar resíduos sólidos industriais e comerciais de grandes geradores que não podem ser reciclados e, ao mesmo tempo, possuem alto poder calorífico, como plásticos mistos, tecidos, borrachas, couro, madeira e determinados tipos de espumas. Os produtos passarão por processo de aproveitamento da energia dos materiais separados e beneficiados por meio da produção de combustível derivado de resíduos (CDR) para aquecer fornos de cimenteiras, substituindo o uso de coque - produto proveniente de fontes fósseis, normalmente utilizado nesse segmento.
“Nossa missão é repensar e criar soluções para os problemas atuais e futuros do mundo, tornando nosso modelo de vida mais sustentável. Investimos nesta infraestrutura pois entendemos que ela terá papel fundamental no reaproveitamento de recursos sólidos. Para se ter uma ideia, este processo possibilitará a redução de 28 mil toneladas de CO2 para os nossos clientes que consomem o CDR, isso se compara ao consumo energético de 4 mil casas por ano. É algo realmente importante”, afirma Pedro Prádanos, CEO da Veolia no Brasil.
Ao agregar mais uma solução voltada para a valorização e circularidade de resíduos, o EcoParque São Paulo passa a ser uma referência para a economia circular resultante da valorização dos resíduos industriais. “Um projeto como este é mais uma demonstração da nossa grande preocupação em relação à economia circular, à descarbonização e a uma economia mais verde”, comenta Henrique Nicoletti, gerente regional da Veolia Brasil.
O projeto faz parte da oferta da Veolia para valorização de resíduos e geração de energias renováveis que visa impulsionar e apoiar o desenvolvimento sustentável no país. Esta é a segunda instalação waste-to-energy operada pela companhia no país. A primeira está localizada no EcoParque Blumenau-SC e transforma em energia 3 mil toneladas por ano de resíduos de diferentes indústrias.
EcoParque São Paulo - No EcoParque São Paulo, a Veolia opera uma das maiores infraestruturas de disposição final de resíduos da América Latina, com capacidade diária de recebimento de 6 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos e resíduos industriais não perigosos. Toda esta operação é monitorada em tempo real por meio de drones para garantir a melhor estabilidade da unidade. São utilizados sistemas próprios, que utilizam tecnologias avançadas para a gestão de pesagem, de faturamento e medição, em que os clientes podem acompanhar tudo o que destinaram ao local. Da mesma forma, os órgãos ambientais também controlam os resíduos recebidos pela empresa.
O EcoParque São Paulo conta, também, com uma planta de produção de biogás, feita por meio de um processo de exaustão dos gases provenientes da decomposição dos resíduos orgânicos depositados, gerando 3 MW de energia, injetada na rede nacional e suficiente para abastecer 10 mil pessoas. Conta, ainda, com uma planta de energia solar. Todas essas iniciativas garantem a retirada de mais de 1 milhão de toneladas de CO² da atmosfera. Futuramente, está prevista, também, a produção de biometano e o serviço de compostagem neste EcoParque.
“EcoParques são mais do que aterros sanitários. Com o uso de tecnologias inovadoras e avançadas, que usam digitalização, Inteligência Artificial e IoT, a Internet das Coisas, geramos energia renovável, tratamos e despoluimos a água, os resíduos e os efluentes, valorizando os recursos. Desta forma, a Veolia caminha para o projeto de oferecer múltiplas soluções em um único local”, conclui Nicoletti.
Fonte: In Press Porter Novelli