Calibração De Contadores Eletrônicos De Partículas - Fixos E Portáteis
Por Eng. Alex Peixoto
Edição Nº 41 - Novembro/Dezembro de 2009 - Ano 8
A calibração de contadores de partículas no Brasil pode ser efetuada rapidamente, permitindo ao usuário interromper a leitura numa parada programada de equipamento
Há décadas é sabido que a origem das falhas em sistemas hidráulicos e sistemas de lubrificação a óleo têm raiz na quantidade excessiva de particulado sólido no fluido de trabalho, e que até 75% das falhas nestes circuitos são provocadas por contaminação por particulado sólido no óleo.
Os elementos filtrantes com grau de retenção absoluto já não são uma exclusividade dos sistemas hidráulicos e de lubrificação mais sofisticados, devido ao custo operacional acessível e à enorme disponibilidade de modelos construtivos como os da série Betamicron® 4.
Entretanto, somente com a simples introdução de um meio filtrante mais adequado ao sistema hidráulico ou de lubrificação, ainda não há como se classificar esta ação de controle de contaminação, uma vez que a constatação da eficácia do filtro exige a leitura do resultado obtido com o meio filtrante adotado.
Uma das técnicas de controle por muito tempo adotada foi a coleta de amostras em pontos chave do circuito, envio para análise em laboratório e classificação do resultado encontrado conforme as normas ISO 4406:1987/NAS 1638:1964 ou ISO 4406:1999 / SAE AS 4059.
Para esta técnica, alguns cuidados básicos são exigidos como a seleção do ponto de coleta, a assepsia do local e do equipamento de coleta, além do treinamento do técnico, sendo que uma contaminação externa ao sistema pode mascarar o resultado da leitura, induzindo o usuário a uma ação muitas vezes desnecessária e levando à perda da confiança no processo.
Para se conseguir este resultado de maneira mais rápida e confiável, isto é, sem a influência de um possível mascaramento do resultado devido a uma coleta mal efetuada ou um frasco de coleta já contaminado alterando o resultado da análise, os contadores portáteis eletrônicos de partículas passaram a ser uma ferramenta comum e indispensável na manutenção hidráulica.
Este instrumento de leitura garante ao usuário efetuar a análise do fluido hidráulico ou do lubrificante diretamente no circuito de óleo, uma vez que podem ser feitas leituras em diferentes pontos do sistema como o reservatório, mesmo estando à pressão atmosférica ou mesmo diretamente na linha viva do circuito, suportando pressões de até 350 bar como os modelos FCU - Fluid Control Unit.
O desenvolvimento destes instrumentos portáteis permitiu grandes avanços nas técnicas de manutenção preditiva devido aos recursos oferecidos pelo aparelho, sendo que em alguns casos, como em partidas de sistemas novos ou após uma intervenção, estes instrumentos são utilizados efetuando a leitura em tempo real, acompanhando a evolução da limpeza do circuito até a obtenção e manutenção do resultado desejado.
Esta técnica de leitura on-line oferecida pelos contadores portáteis de partículas FCU, motivou o desenvolvimento de instrumentos fixos para leitura em tempo real da distribuição de partículas sólidas no circuito, e com um custo mais acessível.
Desta forma, um CLP pode receber o sinal do contador de partículas e comandar o acionamento de um alarme, a entrada de um sistema off-line de filtragem ou mesmo a interrupção do funcionamento da máquina, se for o caso.
Em outras palavras, os contadores eletrônicos de partículas também podem ser utilizados em seus modelos fixos como os da série CS - Contamination Sensor, como um instrumento fixo qualquer do circuito, assim como os demais transdutores conhecidos pela instrumentação como os de pressão, temperatura, freqüência, nível etc.
Como qualquer outro instrumento, tanto os contadores de partículas eletrônicos portáteis como os fixos, necessitam de calibração periódica atendendo as exigências de controle de instrumentos. Infelizmente, a acessibilidade de custo de aquisição e implantação destes instrumentos era barrada pela impossibilidade de calibração aqui no Brasil.
A opção de envio ao exterior para calibração exige do usuário um custo de frete que, apesar de elevado, não representa o maior entrave, mas o tempo em trânsito é que torna a utilização do instrumento de leitura praticamente inviável, uma vez que o trâmite de exportação temporária é demasiadamente desgastante em função da legislação aduaneira brasileira, ou seja, mais um componente do "custo Brasil".
A partir de 2009 este cenário mudou, não devido a mudanças de regras neste processo de exportação temporária, mas devido à implantação do recurso de calibração em território nacional.
Desta forma, hoje já é possível efetuar esta calibração no Brasil, dispensando-se os custos e o tempo gasto nos processos de exportação temporária para execução deste tipo de serviço junto à matriz do fabricante do instrumento na Europa.
Já existe na Hydac Tecnologia um centro de calibração de contadores de partículas eletrônicos fixos e portáteis que permite à indústria nacional implantar hoje, esta técnica de controle de contaminação on-line, equiparando-se às mais modernas indústrias do mundo nas técnicas de manutenção preditiva.
A calibração feita em território nacional destes contadores de partículas pode ser efetuada rapidamente, permitindo ao usuário do instrumento interromper a leitura numa parada programada de equipamento.
Além disso, é possível calibrar instrumentos fixos ou portáteis que efetuam leituras conforme as normas ISO 4406:1987 / NAS 1638:1964 e ISO 4406:1999 / SAE AS 4059, em conformidade com as normas ISO 11943:1999 e ISO 11171:1999.
Os elementos filtrantes com grau de retenção absoluto já não são uma exclusividade dos sistemas hidráulicos e de lubrificação mais sofisticados, devido ao custo operacional acessível e à enorme disponibilidade de modelos construtivos como os da série Betamicron® 4.
Entretanto, somente com a simples introdução de um meio filtrante mais adequado ao sistema hidráulico ou de lubrificação, ainda não há como se classificar esta ação de controle de contaminação, uma vez que a constatação da eficácia do filtro exige a leitura do resultado obtido com o meio filtrante adotado.
Uma das técnicas de controle por muito tempo adotada foi a coleta de amostras em pontos chave do circuito, envio para análise em laboratório e classificação do resultado encontrado conforme as normas ISO 4406:1987/NAS 1638:1964 ou ISO 4406:1999 / SAE AS 4059.
Para esta técnica, alguns cuidados básicos são exigidos como a seleção do ponto de coleta, a assepsia do local e do equipamento de coleta, além do treinamento do técnico, sendo que uma contaminação externa ao sistema pode mascarar o resultado da leitura, induzindo o usuário a uma ação muitas vezes desnecessária e levando à perda da confiança no processo.
Para se conseguir este resultado de maneira mais rápida e confiável, isto é, sem a influência de um possível mascaramento do resultado devido a uma coleta mal efetuada ou um frasco de coleta já contaminado alterando o resultado da análise, os contadores portáteis eletrônicos de partículas passaram a ser uma ferramenta comum e indispensável na manutenção hidráulica.
Este instrumento de leitura garante ao usuário efetuar a análise do fluido hidráulico ou do lubrificante diretamente no circuito de óleo, uma vez que podem ser feitas leituras em diferentes pontos do sistema como o reservatório, mesmo estando à pressão atmosférica ou mesmo diretamente na linha viva do circuito, suportando pressões de até 350 bar como os modelos FCU - Fluid Control Unit.
O desenvolvimento destes instrumentos portáteis permitiu grandes avanços nas técnicas de manutenção preditiva devido aos recursos oferecidos pelo aparelho, sendo que em alguns casos, como em partidas de sistemas novos ou após uma intervenção, estes instrumentos são utilizados efetuando a leitura em tempo real, acompanhando a evolução da limpeza do circuito até a obtenção e manutenção do resultado desejado.
Esta técnica de leitura on-line oferecida pelos contadores portáteis de partículas FCU, motivou o desenvolvimento de instrumentos fixos para leitura em tempo real da distribuição de partículas sólidas no circuito, e com um custo mais acessível.
Desta forma, um CLP pode receber o sinal do contador de partículas e comandar o acionamento de um alarme, a entrada de um sistema off-line de filtragem ou mesmo a interrupção do funcionamento da máquina, se for o caso.
Em outras palavras, os contadores eletrônicos de partículas também podem ser utilizados em seus modelos fixos como os da série CS - Contamination Sensor, como um instrumento fixo qualquer do circuito, assim como os demais transdutores conhecidos pela instrumentação como os de pressão, temperatura, freqüência, nível etc.
Como qualquer outro instrumento, tanto os contadores de partículas eletrônicos portáteis como os fixos, necessitam de calibração periódica atendendo as exigências de controle de instrumentos. Infelizmente, a acessibilidade de custo de aquisição e implantação destes instrumentos era barrada pela impossibilidade de calibração aqui no Brasil.
A opção de envio ao exterior para calibração exige do usuário um custo de frete que, apesar de elevado, não representa o maior entrave, mas o tempo em trânsito é que torna a utilização do instrumento de leitura praticamente inviável, uma vez que o trâmite de exportação temporária é demasiadamente desgastante em função da legislação aduaneira brasileira, ou seja, mais um componente do "custo Brasil".
A partir de 2009 este cenário mudou, não devido a mudanças de regras neste processo de exportação temporária, mas devido à implantação do recurso de calibração em território nacional.
Desta forma, hoje já é possível efetuar esta calibração no Brasil, dispensando-se os custos e o tempo gasto nos processos de exportação temporária para execução deste tipo de serviço junto à matriz do fabricante do instrumento na Europa.
Já existe na Hydac Tecnologia um centro de calibração de contadores de partículas eletrônicos fixos e portáteis que permite à indústria nacional implantar hoje, esta técnica de controle de contaminação on-line, equiparando-se às mais modernas indústrias do mundo nas técnicas de manutenção preditiva.
A calibração feita em território nacional destes contadores de partículas pode ser efetuada rapidamente, permitindo ao usuário do instrumento interromper a leitura numa parada programada de equipamento.
Além disso, é possível calibrar instrumentos fixos ou portáteis que efetuam leituras conforme as normas ISO 4406:1987 / NAS 1638:1964 e ISO 4406:1999 / SAE AS 4059, em conformidade com as normas ISO 11943:1999 e ISO 11171:1999.