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Confira as novidades do mercado industrial



Os investimentos previstos pela Coca-Cola no Brasil deverão atingir R$ 11 bilhões no período 2010-2014, contra os R$ 6 bilhões aplicados entre 2005 e 2009.
O presidente da Coca-Cola Company, Muhtar Kent, afirmou que "o Brasil é um dos principais mercados" para a multinacional. Segundo ele, o volume de vendas nos últimos 25 anos se multiplicou por 50 no país. Kent esteve no Brasil para inaugurar a nova unidade dos produtos Matte Leão, que atende aos preceitos de sustentabilidade e deverá economizar cerca de 36% de água com capitação de água de chuva e reúso, e 23% de energia elétrica com o uso de telhas translúcidas.







A Volkswagen deverá investir o maior volume já aplicado pela companhia desde que construiu sua unidade no Paraná, há dez anos: cerca de R$ 6,2 bilhões no período de 2010 a 2014, que terá como destino o desenvolvimento de novos carros e a ampliação das unidades fabris de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos, todas em São Paulo.
O Brasil hoje é o terceiro maior mercado para o grupo, ficando atrás somente da China e Alemanha. Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil, acredita que nos próximos anos a unidade brasileira poderá ultrapassar a matriz na Alemanha.
A filial brasileira espera atingir 2014 com vendas de 1 milhão de veículos, o equivalente a 25% do mercado nacional, expansão que demandará ampliação das capacidades produtivas e novas contratações para a empresa, que em 2009 contratou 2,8 mil pessoas (1,2 mil novas vagas e 1,6 mil efetivações de contratos temporários).







No maior plano de investimento desde sua instalação no Brasil há 90 anos, a Ford deverá injetar R$ 4 bilhões na ampliação da capacidade produtiva e na modernização de suas fábricas entre o período de 2011 a 2015.
Do investimento, cerca de R$ 2,8 bilhões serão aplicados no Nordeste na unidade de Camaçari-Bahia, aproveitando assim a prorrogação até 2015 do incentivo gerado pelo governo Lula para as montadoras da região.
A fábrica de Camaçari, que a montadora considera como uma das mais modernas do mundo e trabalha atualmente com sua capacidade total, produz cerca de 250mil unidades de automóveis por ano. Com a ampliação, estima-se aumentar a produção para 300 mil unidades.







Segundo a empresa de pesquisas McIlvaine, o mercado de meio filtrante deverá alcançar 25 bilhões de dólares em 2010. O crescimento deverá ser superior ao PIB devido a investimentos pesados com o tratamento de água em mercados emergentes como a China.
McIlvaine projeta ainda que o mercado de filtros, tanto filtração líquida quanto de ar deverá movimentar cifras significativas no próximo ano.
Os estímulos em financiamento para projetos de infraestrutura deverão impulsionar as vendas de meios filtrantes a longo prazo nos paises em crescimento.
O estudo informa ainda que o mercado de meio filtrante chinês ainda é baixo no âmbito mundial, porém o de novos equipamentos está em franca expansão, possibilitando o crescimento em longo prazo. Saiba mais sobre as pesquisas da McIlvaine - www.mcilvainecompany.com






Jean-Pierre Clamadieu, executivo-chefe da Rhodia, anunciou que pretende investir nos próximos três ou quatro anos cerca de R$ 200 milhões nas unidades já existentes no Brasil. "Os investimentos serão realizados principalmente nas unidades de Paulínia e Santo André, onde há forte escala de produção", afirma Clamadieu.
O executivo, que esteve em visita ao Brasil na comemoração dos 90 anos da empresa em terras brasileiras, afirmou que a participação das operações no país são significativas para o grupo e deverá aumentar ainda mais nos próximos anos. Em levantamento realizado em 2008, as unidades brasileiras representavam 17% do faturamento da multinacional, sendo que a matriz francesa representava 7% do resultado.
"A situação do Brasil é muito diferente do resto do mundo. Hoje, já recuperamos as vendas aqui e retornamos aos patamares anteriores à crise", destacou Clamadieu.







Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, está se firmando como grande pólo industrial no país. Em 2010, a cidade deverá receber mais duas megaindústrias, além do anúncio das intenções da Petrobras de instalar sua unidade de fertilizantes na cidade.
Somente a Petrobras investirá cerca de R$ 2 bilhões para a unidade, tendo optado pela cidade por possuir uma termoelétrica e ótima posição geográfica. Três Lagoas deverá abrigar ainda em um futuro próximo, as unidades da Siderúrgica Três Lagoas-Sitrel, do grupo Grendene, com investimentos de US$ 450 milhões, e uma nova fábrica de papel e celulose do grupo Florestal Investimentos Florestais S.A, com investimentos de R$ 1,5 bilhões. O projeto, batizado Eldorado, deverá gerar mais de dois mil empregos diretos.






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A Escola Politécnica da USP inaugurou o laboratório que irá abrigar o Nó USP da Rede Galileu e Arquimedes, da Petrobrás. A rede reúne laboratórios de instituições de ensino e pesquisa que serão responsáveis por cálculos e simulações numéricas necessários à exploração e extração de petróleo, especialmente na camada pré-sal. "Nosso laboratório reúne algo inédito no mundo, que é a junção do Tanque de Provas Numérico (TPN), um laboratório virtual para simulação numérica, e um Tanque de Provas Físico", afirma o professor Kazuo Nishimoto, do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Poli e coordenador do TPN. A cerimônia de inauguração aconteceu na quarta, dia 1º de dezembro, na Poli.
O tanque físico construído no novo laboratório mede 14 por 14 metros e é dotado de uma tecnologia inovadora, com geradores e absorvedores de ondas. De acordo com Nishimoto, a inovação permitirá, por exemplo, que sejam simuladas condições de mar infinito no tanque físico. "Além disso, a união dos tanques virtual e físico nos permitirá simulações dinâmicas de sistemas de produção mais precisas", avalia. O novo laboratório será de fundamental importância nos estudos de computação científica e visualização para o desenvolvimento de materiais que serão utilizados na exploração do petróleo na camada pré-sal.
Nishimoto explica que as explorações na camada pré-sal serão feitas em profundidades de até 7 mil metros. Uma exploração desse porte exige que as tecnologias sejam cada vez mais precisas, principalmente em relação às simulações. No laboratório da Poli, os pesquisadores constroem modelos de plataformas e navios, virtuais eMercado físicos, e os avaliam em diversas situações que possam ocorrer no ambiente marinho. "Não basta simplesmente instalar uma plataforma em mar aberto e começar a produzir. As simulações nos auxiliam a determinar os materiais ideais a serem usados, bem como sistemas de ancoragem", explica Nishimoto. "Nos ambientes virtual e físico do laboratório, podemos criar condições de um mar em meio a um furacão, por exemplo, para testarmos a resistência dos materiais".
No Tanque de Provas Numérico, existe um sistema semelhante a um simulador de voo. Nele, o operador de um navio poderá navegar no ambiente virtual e operar o equipamento como se estivesse em condições reais. "O equipamento é dotado de uma poltrona e console com todos os controles de uma embarcação real, inclusive com os movimentos. Temos agora um equipamento que nos permite operar em quatro dimensões", descreve o pesquisador.

Texto: Antonio Carlos Quinto




A Pall Corp abriu oficialmente a sua nova sede européia em Fribourg, na Suíça.
A Europa representa cerca de 40% nos negócios da Pall, que atualmente gera receita anual de 2,3 bilhões dólares no mundo.
"O escritório de Friburgo vai gerenciar o crescimento contínuo da empresa nos mercados europeus e trazer benefícios importantes para os clientes e os negócios", disse Eric Krasnoff, CEO da Pall.
Segundo Roberto Perez, presidente da Pall Life Sciences, a região fornece as condições ideais para tornar-se o centro regional das atividades da companhia na Europa.
O novo escritório será liderado por Yves Baratelli, presidente da Pall Life Sciences para Europa e Ásia, e gerente geral da Pall International Sàrl.







Alfred Weber é o novo presidente e CEO mundial da Mann+Hummel a partir de 1 de janeiro de 2010. Weber irá substituir o Dr. Dieter Seipler, que irá se aposentar no final de 2009, quando termina seu mandato.
Weber tem 52 anos, é formado em Economia pela Univerdidade de Munique. Já ocupou o cargo de vice-presidente da BorgWarner Inc. e presidente e gerente geral da BorgWarner Morse TEC e BorgWarner Sistemas Térmicos.






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