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Confira as novidades no mercado industrial



O uso de sistemas de membrana tem crescido no Brasil, com a popularização da tecnologia e a queda nos preços. Um bom sinal dessa expansão é a comercialização dos recuperadores de energia gasta em operações de dessalinização que contam com sistemas de osmose reversa, realizada pela Fluid Brasil, de Jundiaí, SP.
"O consumo energético é alto devido à elevada pressão necessária de bombeamento para permear água salina pelas membranas", explica Francisco Faus, gerente comercial da empresa.
Os recuperadores funcionam através da transferência da energia da linha de rejeito da osmose reversa para o eixo da bomba de alimentação de água. Desse modo, a potência instalada necessária para a dessalinização é menor do que aquela de sistemas sem o equipamento.
A Fluid Brasil oferece recuperadores de dois tipos, um deles é o PX, da empresa norte-americana ERI, e o outro é o Pelton, da fabricante suíça Calder. Atualmente, a empresa mantém dois projetos com os recuperadores. Um deles está sendo implantando em uma termoelétrica de Itaqui, no Maranhão, com previsão de início de funcionamento no começo de 2011. Nesse local, será utilizado um recuperador Pelton em um sistema de dessalinização de
200 m3/h, para caldeiras. "É a maior operação de dessalinização de água do mar do Brasil", comenta Faus.
Uma outra novidade da Fluid Brasil é a tecnologia Biobob, desenvolvida pela Bioproj Tecnologia Ambiental, de Ribeirão Preto, SP. Indicado para efluentes industriais com alta carga orgânica, o sistema utiliza o conceito de biomassa imobilizada, em que o tratamento é realizado por lodo fixado em suportes localizados no interior de reatores biológicos. De acordo com Faus, uma das vantagens do método é a menor área ocupada, resultado do formato de torre do sistema. Além disso, a remoção de sólidos suspensos pode ser feita sem o uso de um decantador secundário.
A Fluid Brasil comercializa as estações de maneira convencional ou através da modalidade BOT – built, operate and transfer, em que o cliente recebe a posse definitiva da ETA ou ETE após alguns anos de operação.
Os sistemas são oferecidos também através de aluguel. Nesse tipo de operação, os equipamentos são instalados em contêineres, o que facilita o transporte.
Cerca de 90% dos clientes das estações da Fluid Brasil são indústrias, principalmente sucroalcooleiras, químicas e petroquímicas, de papel e celulose e dos setores de bebidas e alimentos, além de termoelétricas, localizadas em todo o país.
"Assim, pensamos em uma ETE com MBR, para a redução dessa carga e, consequentemente, do valor a ser pago", explica Faus. A Fluid Brasil também atua fora do Brasil. Através de uma parceria com a Odebrecht, a empresa irá instalar um sistema combinado de ultrafiltração, osmose reversa e eletrodeionização destinado à obtenção de água para caldeira de alta pressão em uma usina de açúcar da Biocom – Companhia de Bioenergia de Angola.
Além de instalar e adequar estações, a empresa revende equipamentos como bombas dosadoras, resinas e membranas, sendo estas últimas o grande destaque, uma vez que o principal mercado corresponde a pequenos fabricantes de sistemas de osmose reversa, principalmente da Região Nordeste, onde as membranas são utilizadas para tratamento de água em povoados e bairros afastados.
Nova sede - Após a instalação das estações, a Fluid Brasil realiza acompanhamento e testes da qualidade da água ou efluente até a estabilização do sistema. Essas análises são conduzidas em um laboratório próprio, que fica instalado na nova sede da empresa, inaugurada em janeiro de 2010 e que é resultado de investimentos de R$ 6 milhões. "Esperamos dobrar em três a quatro anos o faturamento de 2009, que foi da ordem de R$ 53 milhões", explica Faus.

Fonte: Portal Tratamento de Água










Os investimentos pelo país não cessam, principalmente em segmentos economicamente referenciais, tais como o setor automotivo. É o caso da aplicação financeira a ser realizada pela General Motors, R$ 700 milhões na fábrica situada em São Caetano do Sul, em São Paulo. A este valor se junta o R$ 1,35 bilhão anunciado há pouco tempo.
O montante divulgado será focado no desenvolvimento e confecção do novo modelo da Chevrolet estritamente ao mercado brasileiro e, futuramente, a outros países.
Existe um pacote, já em andamento ao período 2008-2012, de R$ 5 bilhões, 28% para a ampliação da unidade em Gravataí, no Rio Grande do Sul, e outros 12% ao desenvolvimento de nova família de carros no Centro Tecnológico de São Caetano e no Centro de Provas de Indaiatuba, em São Paulo.









Com investimentos equivalentes a € 42 milhões, a Ahlstrom inaugura nova unidade na Índia, da área de negócios da Ahlstrom Advanced Nonwovens. A unidade será responsável pela produção de uma ampla gama de não-tecidos, desenvolvida especificamente para o mercado médico e saúde.
Estes materiais são utilizados em hospitais como protetores para cirurgias e aventais para proteção de pacientes e funcionários, segundo Jan Lang, presidente e CEO da Ahlstrom. A empresa tem uma grande participação na Europa e nas Américas e com esta nova unidade espera estabelecer uma sólida participação na Ásia. A escolha pela Índia para abertura desta nova unidade se deu ao constante crescimento econômico que o país apresenta, e que deverá ter papel fundamental no crescimento da Ahlstrom previsto para mercados como Índia e Ásia, onde o setor de saúde cresce a taxas anuais de mais de 20%, assim como o mercado de produtos e higiene descartáveis deverá crescer significativamente nos próximos anos.









Os acionistas da Millipore aprovaram a compra da empresa pela Merck KGaA, empresa farmacêutica e química.
Segundo Martin Madaus, presidente e CEO da Millipore, a aprovação da compra pelos acionistas da Millipore é mais um importante passo para tornarem-se oficialmente parte do Grupo Merck.
A Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. Atualmente conta com aproximadamente 32.000 colaboradores e está presente em 60 países, desenvolvendo medicamentos, cristais líquidos para aplicação em televisores e monitores, linha de pigmentos para indústria de revestimento e gráfica, reagentes analíticos, kits de teste, produtos e serviços para as indústrias farmacêuticas e de biotecnologia.
O processo de aquisição está planejado para ser concluído no início do terceiro trimestre de 2010.









Com certificação internacional, nova resina complementa linha de produtos que ajudam no combate ao desperdício de água nas tubulações até o destino final.
Depois de dois anos de muitas pesquisas e testes no Brasil e no exterior, a Braskem lança no mercado a resina GM5010T2B (PE80 Azul), desenvolvida para a produção de tubos de água potável para ramais prediais – que fazem a ligação entre a rede pública e o medidor na residência – e para redes de distribuição.
O desenvolvimento dessa resina, que antes era suprida com importação, vinda principalmente da Europa, mostra a capacidade da Braskem em desenvolver novos produtos e processos e atender, em tempo recorde, as demandas de mercado, em setores já conhecidos ou na abertura de novos.
O grande diferencial do GM5010T2B é o fornecimento do composto já pronto ao fabricante dos tubos, facilitando sua utilização e garantindo a qualidade até o produto final. Outra vantagem é a flexibilidade da resina, que facilita o manuseio e torna o produto menos suscetível a rompimentos.
A maior parte da perda de água atualmente no Brasil ocorre no caminho percorrido desde a estação de tratamento até as residências. O lançamento desta resina representa uma alternativa diferenciada no mercado local para atender às empresas de saneamento no contínuo desafio de reduzir as perdas de água tratada antes de chegar ao consumidor final.
"Esse lançamento reforça nosso potencial de inovação e compromisso com o desenvolvimento da cadeia produtiva do plástico. Só em 2009 foram lançados 59 novos produtos em polietileno, polipropileno e PVC, o que gerou uma receita de mais de R$ 88 milhões", destaca Marco Antonio Quirino Júnior, diretor do negócio de polietileno.   
Para chegar ao produto final, a Braskem fez diversos testes em laboratórios nacionais e mundiais, entre eles o de intemperismo e resistência à pressão, o que permitiu à empresa ter sua resina homologada pelos principais fabricantes de tubos do País.









A Centroprojekt do Brasil - referência na área de engenharia para sistemas de tratamento de água e esgoto, efluentes e controle da poluição - adquiriu a Leotech, uma empresa brasileira que atua no segmento de filtração com os tradicionais blocos de polietileno de alta densidade para lavagem com água ou ar, equipados com Maxplac, que elimina a camada suporte para fundos de filtros de areia.
Com essa aquisição, a Centroprojekt reafirma sua estratégia de tornar-se expert em soluções para filtração nas indústrias de companhias de saneamento, fortalecendo ainda mais a sua atuação no Brasil e em toda a América do Sul. A Leotech é pioneira no país na fabricação e emprego de blocos de drenagem para fundos de filtros.
A maior vantagem dos Blocos Leotech é que eles possuem um sistema exclusivo de divisões e orifícios internos que garantem uma distribuição uniforme da água e do ar usados nas lavagens dos filtros.
A Centroprojekt do Brasil tem como acionista majoritária a Centroprojekt a.s., tradicional companhia européia, sediada em Zlin, na República Tcheca. A empresa oferece uma ampla variedade de serviços, que vão do desenvolvimento de engenharia básica, fabricação, logística, diligenciamento e inspeção, comissionamento, partida e treinamento, até o gerenciamento de contratos em regime de empreitada global.

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