O Perigo Pode Estar À Sua Frente

Ar condicionado automotivo requer cuidados


Um veículo possui basicamente quatro filtros de troca constantes: óleo, ar de motor, combustível e ar de cabine. Os filtros de cabine são como um purificador de ar, é um item bastante importante em um veículo, uma vez que as pessoas acabam passando horas em um congestionamento, fechadas em um ambiente pequeno ventilado ou refrigerado pelo ar externo que está carregado de poluentes das grandes cidades. Também é um dos únicos itens que está ligado diretamente à saúde e o bem estar dos ocupantes do veículo.
Também conhecidos como filtros habitáculo ou anti-pólen, os filtros de cabine, bloqueiam as menores partículas que possam causar algum tipo de alergia ou reação que podem ser absorvidas pelo muco respiratório ou pelas vias nasais, podendo atingir os brônquios provocando problemas à saúde, além de separar e isolar a entrada do ar externo do veículo permitindo a entrada de ar limpo para o habitáculo do veículo. 
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Criado originalmente na Europa os filtros de cabine receberam o nome de filtros de pólem pois a região européia possui um clima que favorece as estações bem definidas, e na primavera o ar fica com excesso de pólem causando alergia em algumas pessoas, porém ao longo do tempo e a expansão desta aplicação para outras regiões e veículos, os filtros de cabine assumem funções muito mais abrangentes como impedir a entrada de partículas de material orgânico como folhas, resíduos de galhos, fragmentos de papel, e outros materiais que podem ser utilizados como matéria prima para a fabricação de alimento para ácaros e outros microrganismos que se alimentam deste material e encontrando no habitáculo de ar condicionado o ambiente adequado para proliferação.
Em um ambiente fechado e isolado como um veículo, onde todo o interior é acarpetado e todos os bancos e portas são revestidos por tecido, a população destes microrganismos é imensa, e com o filtro é possível diminuir a fonte de alimentos reduzindo consideravelmente a população destes indivíduos.
"Devido ao considerável aumento do tráfego global e ao inevitável agravamento dos níveis de poluição, estamos expostos ao ataque de muitos poluentes que invadem o interior dos veículos através dos dutos de ventilação ou do ar condicionado. A exposição prolongada a um elevado nível de poluição é desagradável e pode até ter um efeito prejudicial sobre a saúde dos ocupantes do automóvel", destaca Tatiane Savane, trade marketing analyst da Sogefi Filtration do Brasil.
Tatiane explica ainda que os filtros de cabine proporcionam aos ocupantes dos veículos uma menor exposição a poluição e impurezas do ar, desta forma levando a um ambiente agradável no interior do veículo, oferecendo assim conforto e bem estar aos usuários. Há casos de adição de carvão ativado ao filtro que, com este auxílio, também impedem a passagem de gases e odores, melhorando a sensação de conforto dos passageiros.


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Como funcionam
Rodolfo Cafer, representante da Mahle Metal Leve, conta que no passado os filtros de cabine não tinham muita relevância, e na maioria dos veículos onde eram encontrados estavam sob o capô dianteiro na entrada de ar do habitáculo do veículo, mas com o passar dos anos e o bombardeamento todos os dias de produtos químicos como fragrância, essências, sabonetes, detergentes, shampoos, bactericidas, e uma diversidade imensa de produtos de higiene e limpeza, uma nova geração de crianças passou a existir, regularmente com alergias crônicas, e dentre as principais a alergia à pólen e à ácaros, além das alergias a estes produtos químicos. "Isto fez a indústria automobilística desenvolver os sistemas de condicionamento de ar dentro do veículo para garantir o isolamento a estes elementos externos, e uma atmosfera inibidora de ácaros, normalmente utilizando baixas temperaturas (ar condicionado), e um filtro para isolar a entrada dos elementos externos", complementa Rodolfo. 
Porém Rodolfo ressalta que este sistema por refrigerar tem um inconveniente que é a condensação de água, então a baixa temperatura leva ao acúmulo de água, e esta permite a existência de outras formas de microrganismos que são os fungos, pois as caixas de ar condicionados são úmidas, quentes, não tem luz, criando as condições ideais para permitir a existência destes organismos.


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Segundo Roberto Rualonga, gerente de assistência técnica da Sofape - Tecfil os filtros tipo cabine tem a função de reter partículas de impurezas que podem causar desconforto e doenças alérgicas aos ocupantes do veículo "Todo o ar que está do lado de fora do veículo é filtrado por ele antes de entrar na cabine, garantindo um ar puro aos ocupantes do veículo", complementa.
Em um veículo com sistema de ar condicionado original de fábrica, normalmente existem duas opções de funcionamento, uma delas é com o sistema fechado, ou seja, o ar do veículo é totalmente circulado em seu interior sem passar pelo filtro e sem ter a sucção de ar externo. A vantagem nesta condição é garantir um maior resfriamento interno, pois o ar que recircula sempre vem com temperatura baixa permitindo ao sistema manter uma temperatura mais baixa no interior do veículo. Uma desvantagem é não existir uma troca maior do ar ambiente e nesta condição quando o sistema é bem projetado, o ar não circula passando pelo filtro.
A segunda opção de funcionamento é com o sistema aberto onde o ar interno é substituído constantemente. O ar que irá passar no sistema de climatização sempre vem de fora do veículo e o ar interno é totalmente renovado através da sua eliminação pelas saídas de ventilação. A vantagem deste sistema é obter um ar novo e filtrado constantemente, mas a desvantagem é a temperatura mais elevada que o ar interno passará a ter, pois o ar vem com temperatura ambiente externa e precisa ser resfriado, o que na maioria das vezes não atinge o valor desejado em dias muito quentes.




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De acordo com Raquel Galli, diretora da Filtros Brasil, o uso do filtro de cabine é essencial para a saúde dos ocupantes do veículo.  Auxilia na prevenção de problemas respiratórios, combatendo a entrada de poluição e prevenindo a proliferação de ácaros e bactérias. "Hoje nenhuma montadora se atreve a projetar um veículo sem o sistema de ar condicionado ou sem opção de colocá-lo, assim como o filtro, pois passamos cada vez mais tempo dentro do automóvel", completa Rodolfo. 
Rualonga da Sofape - Tecfil comenta, "a partir de 1996 todos os veículos da linha leve começaram a sair com o compartimento para os filtro de cabine, porém alguns veículos não são vendidos com o filtro que deve ser colocado na primeira revisão."


Composição e os sistemas
Os filtros do ar para cabine são produzidos com fibras carregadas eletrostaticamente, possuem camadas protegidas de um lado por um pré-filtro para reter partículas maiores, e, do lado oposto possui uma camada de proteção a danos ao filtro. Esta junção proporciona à estrutura o aumento da densidade de parede do lado limpo da peça. 
"A combinação da filtração mecânica com a força magnética, correspondem a quase 100% de eliminação de partículas nocivas para o ser humano, seja qual for o tamanho da partícula. Com o auxílio do carvão ativado impedem a passagem de gases e odores, melhorando o conforto interno do veículo", destaca Tatiane.
Os filtros não são feitos de papel como muitas pessoas pensam e sim de fibras sintéticas que são unidas termodinamicamente. Essas fibras são de alta qualidade e também neutras, diferente do papel que pode receber resinas que o tornam impermeáveis e, portanto impróprios para a respiração humana. De acordo com Luciano Ponzio da Silva, representante da Freudenberg, as fibras em seu processo de fabricação são carregadas eletrostaticamente. Uma tecnologia nas fibras que compõem o meio filtrante do produto permite uma maior durabilidade do filtro com a mesma qualidade de filtração, uma vez que a sujeira ao passar pelo filtro fica grudada na fibra permitindo apenas a passagem do ar limpo.




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O representante da Malhe explica que basicamente o filtro de cabine tradicional não mudou muito nos últimos anos, continua com o mesmo papel alaranjado e/ou amarelado, porém como a grande totalidade dos veículos passou a contar com ar condicionado, para estas versões existe a opção de aplicar os filtros fabricados em tecido sintético e resistentes à água e umidade, estes materiais sintéticos não são a preferência dos microrganismos.
"Hoje temos também a opção dos filtros de conforto LAK (Luft Air Konfort) estes têm uma tecnologia única, pois utilizam o tecido sintético e no lugar de dobras utilizamos duas camadas de material sintético e recheamos esta camada com carvão ativado, isto leva o filtro, além de reter o pólen e outros materiais a reter cheiros e odores indesejáveis, enfim um isolamento total do ambiente interno do externo", completa.




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Para entender um pouco mais sobre o funcionamento dos filtros de cabine, Rodolfo compara o sistema de esfriamento do ar condicionado de um veículo com uma geladeira convencional. O evaporador está dentro da geladeira assim como no veículo dentro do habitáculo, transferindo o calor interno para o condensador externo (radiador) em ambos os casos na parte externa. Na geladeira na parte traseira e no veículo normalmente em uma segunda colmeia conjugada com o radiador de arrefecimento do motor, porém no caso da geladeira, por ser hermeticamente fechada, não existe circulação de ar passando pelo evaporador.
A Mahle Metal Leve tem uma divisão de elementos térmicos com o nome Mahle Behr que desenvolve, testa e fabrica radiadores e evaporadores do mercado para as principais montadoras, tanto no Brasil, Europa e EUA. O representante explica que para resfriar o ambiente, o ar que é insuflado para dentro do veículo, precisa passar pela colmeia (evaporador) onde gás de refrigeração expande roubando calor do ambiente, absorvendo-o. 
É comprimido e passado para o radiador na parte externa do veículo, transferindo o calor para fora do sistema, circulando para iniciar o processo novamente, expandindo e comprimindo o gás ciclicamente.
A falta do filtro permite que o evaporador receba junto com o ar insuflado estes materiais fragmentados, e isto leva a obstrução da passagem de ar diminuindo consideravelmente sua eficiência, pois o ar não conseguira nestas condições ter contacto com as lâminas da colmeia e a eficiência térmica diminui consideravelmente ou pode até mesmo não resfriar.
Rualonga da Sofape - Tecfil reforça ainda que os filtros de cabine devem ser fabricados conforme padrões exigidos pelas montadoras e devem ter a capacidade de filtrar o ar que está adentrando no veículo, retendo impurezas que são nocivas à saúde dos seres humanos. A empresa destaca ainda que esta família de filtros da Tecfil conta com uma tecnologia embarcada o "Tratamento Corona", tecnologia que permite aplicar cargas elétricas controladas na mídia plana sintética gerando um campo eletrostático em seu meio que irá aumentar o poder de captação das partículas no seu inicio de funcionamento dentro do sistema de ar condicionado veicular.


Tipos de filtros
Existem alguns tipos variados de filtros, Tatiane, da Sogefi explica que as principais diferenças, em alguns modelos estão no tamanho mais reduzido e no formato, que em muitos casos é necessário ser "não convencional" quando se comparado com filtros planos, devendo ter uma série de recortes e angulações para que possa ser encaixado em seu habitáculo.
Também existem basicamente dois tipos de mídia filtrante, a convencional que é uma fibra carregada eletrostaticamente, que tem por função reter a passagem de partículas contaminantes para o interior do veículo e a mídia combinada com carvão ativado, que além de reter as partículas por filtração, tem por função também impedir a passagem de odores de gases. Luciano destaca dois tipos de filtros contra os poluentes: filtros de partículas e filtros de carvão ativado.




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Filtro de partícula: Os filtros de partículas protegem contra poeiras finas e contra pólen, poeira da estrada, partículas abrasivas, fuligem, bactérias, poeiras industriais e outras partículas respiráveis ultrafinas. O gás de escapamento dos veículos a diesel contém poeiras finas e partículas de fuligem menores do que 2,5 micrômetros. Partículas desse tamanho nem sempre ficarão retidas nas membranas mucosas do nariz e nas cavidades da faringe ou nos pelos nasais. Essas partículas são especialmente nocivas, pois podem provocar inflamações no pulmão e transportar substâncias tóxicas. 
Filtro de carvão ativado: O filtro combinado oferece proteção contra os mesmos poluentes que o filtro de partículas, mas isso não é tudo. Com uma camada de carvão ativado, também adsorve odores e gases, como benzeno ou ozônio. Além das pequenas partículas sólidas, os gases, menores por um fator de dez milhões, também penetram nas regiões mais profundas dos pulmões. O ozônio, gás irritante e perigoso, pode causar reações como dores de cabeça, tosse ou olhos lacrimejantes. A camada de carvão ativado no filtro combinado decompõe até 99% do ozônio.
Em veículos sem filtro de ar de cabine, os níveis de concentração podem ser até seis vezes maiores do que os valores na estrada. Além de reações alérgicas, também podem levar à doenças do trato respiratório, problemas cardiovasculares e asma. "O uso do filtro de cabine é essencial para a saúde dos ocupantes do veículo.  Auxilia na prevenção de problemas respiratórios, combatendo a entrada de poluição e prevenindo a proliferação de ácaros e bactérias, completa Raquel. 




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Riscos à saúde
Os filtros protegem contra pólens e partículas respiráveis como fuligem (diesel) e microrganismos (esporos, bactérias, fungos) e ajuda na redução da contaminação por meio destes elementos dentro do veículo. Além disso, também evitam que os sistemas de ar condicionado superaqueçam ou sujem, ajudando assim a reduzir custos de reparos e manutenção, fornecem proteção adicional contra gases nocivos, como benzeno ou tolueno e odores desagradáveis. Nos meses de verão, filtros de carvão ativado reduzem significativamente a contaminação de ozônio.
De acordo com representante da Freudenberg, um metro cúbico de ar respiratório pode conter entre 10 e 80 bilhões de partículas, dependendo das condições meteorológicas e do local. Onde precisamente as partículas serão depositadas quando inaladas dependerá do seu tamanho. Basicamente, é feita uma distinção entre duas categorias de tamanho de partícula: maiores do que 2 micrômetros (µm = um milésimo de milímetro) e menores do que 2 micrômetros. 
Partículas maiores do que aproximadamente 2 µm serão depositadas em sua maioria nas vias respiratórias. Elas podem desencadear reações alérgicas e prejudicar o bem-estar. Pessoas alérgicas, em particular, sofrem com essas pequenas partículas. Olhos lacrimejantes, nariz escorrendo, falta de ar ou ataques de espirros reduzem os níveis de concentração e aumentam o risco de acidentes. Espirros a uma velocidade de 95 quilômetros por hora significa que você estará sem enxergar enquanto dirige por 30 m. 




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Partículas menores do que aproximadamente 2 µm serão depositadas principalmente nas partes inferiores das vias respiratórias e dos pulmões. Estas são as mais facilmente encontradas no ar. Partículas desse tamanho não podem ser retidas pelas membranas mucosas das cavidades nasais e da faringe. A maioria delas fica depositada nas vias respiratórias inferiores e dos pulmões. 
Essas partículas respiráveis incluem poluentes como bactérias e esporos de fungos, pós-industriais, partículas finas resultantes de desgastes e fuligem ou fuligem de diesel. Estas são especialmente prejudiciais para a saúde humana, pois podem provocar infecções no pulmão e transportar substâncias tóxicas. A fuligem de diesel é considerada uma causa de doenças do trato respiratório, problemas cardiovasculares e asma. Também lhe é atribuído um efeito cancerígeno. 
Rodolfo da Malhe destaca um trabalho de Doutorado realizado pelas médicas Mitra Mobim e Maria do Amparo Salmito, em UTIs não existem bactérias em sistemas de ar condicionado, por um detalhe simples, estes ambientes (caixas de ar condicionado) são pouco iluminados, úmidos, quentes, e com existência de material orgânico, ou seja, um ambiente propício à cultura de fungos. 
Como sabemos a maioria dos medicamentos bactericidas e antibióticos tem como base a cultura de fungos específicos, o que pode ajudar a explicar a falta de bactérias, porém existem fungos altamente agressivos, visto que estes conseguem eliminar bactérias, e estes fungos podem levar a alergias nocivas principalmente do sistema respiratório, portanto a presença dos filtros para reter este material orgânico ajuda em muito a eliminar estes materiais no momento que é feita a substituição dos mesmos no processo de manutenção do veículo.




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Manutenção e cuidados
De acordo com Rodolfo, a troca de um filtro de cabine normalmente é simples e nos projetos mais recentes são colocados em posições que facilitem sua manutenção e troca, os locais mais comuns para encontrá-los são atrás do porta luvas, atrás do painel central para o lado do passageiro, em alguns casos na mesma posição, mas para o lado do motorista o que não é muito usual, e no cofre do motor dentro do sistema de ar condicionado. 
"A manutenção é a troca para eliminar o que ele reteve durante sua vida útil, recomenda-se trocar todos os filtros durante a troca de óleo, inclusive os de cabine/ar condicionado, fazer a esterilização da caixa de ar condicionado e do sistema para limpar os fungos e material orgânico presente no sistema", explica. 
Vale ressaltar que cada montadora estabelece um período de troca para este tipo de filtro, que pode ser abreviado caso o veículo seja utilizado em condições mais severas, como por exemplo, uma lavoura com excesso de poeira. Tatiane destaca alguns fatores que podem ser observados quando o filtro apresenta sinais que é necessária sua substituição, como: odor desagradável e contínuo; aspiração de vapores inoportunos e de difícil eliminação; redução da entrada de ar para a cabine; sensação de ambiente carregado e perda de eficiência do ar condicionado.
"Filtros só podem continuar a oferecer a melhor proteção se forem regularmente trocados. O fluxo de ar é impedido pelo aumento da sujeira no decorrer da vida útil do filtro. O filtro de ar de cabine deve ser trocado conforme o intervalo de serviço apropriado. Em áreas com níveis mais elevados de poluição (por exemplo, áreas industriais ou aglomerações urbanas), trocas mais frequentes são recomendáveis, mesmo antes dos intervalos de manutenção programados", enfatiza Luciano.
A durabilidade do filtro depende muito da utilização do veículo. Por exemplo, um carro que roda em estrada de terra terá seus filtros de ar trocado com mais frequência que um carro que roda em estrada ou em cidade. Em uso normal (consideramos cidade) um filtro deve ser trocado a cada 15.000 ou um ano. 
O período de um ano é essencial, pois como o filtro recebe uma carga de matéria orgânica como poeira, penas, folhas, etc. Esse material acaba entrando em decomposição no sistema, o que gera fungos e bactérias além de gerar mal odor no veículo.
"Além da troca recomendada do filtro de cabine a cada seis meses ou 10.000 km rodados. Outro fator que deve ser considerado é o local de tráfego do veículo. A condição do filtro também é afetada com os hábitos dos ocupantes: carros cujos usuários são fumantes requerem trocas de filtros em tempo menor para evitar odor de cigarro. Quando vencido, pode gerar também problemas técnicos como: obstrução da passagem de ar, maior consumo de combustível e aquecimento do sistema", completa Raquel. 




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Mercado e novidades
Atualmente o consumidor brasileiro está começando a compreender a existência desse filtro, sua importância e que ele deve ser trocado regularmente. Luciano conta que outro ponto importante é que através de treinamento constantes que a empresa faz junto com seus distribuidores foi possível perceber que muitos profissionais aplicadores  do produto estão oferecendo cada vez mais o item e também estão "perdendo o medo" de trocar o filtro de cabine achado que é muito difícil ou leva muito tempo. Sendo assim o sua utilização tende a crescer nos próximos anos no mercado de reposição, uma vez que ele ainda é um dos 4 filtros, falados anteriormente, menos trocado no veículo.
Quanto à inovação, a Freudenberg oferece para o mercado os filtros com lateral flexível que aperfeiçoa a troca reduzindo o tempo na remoção e instalação do filtro, provê melhor vedação, pois sua flexibilidade permite que irregularidades no alojamento plástico do carro sejam compensadas. Elimina completamente qualquer eventual ruído de vibração e a coloração azulada de suas laterais facilita a identificação da marca micronair.
"Atualmente é um mercado bastante interessante, pois praticamente todos os veículos já possuem este recurso como item de série, já tendo o filtro de cabine instalado no habitáculo. Fato que até alguns anos atrás era bem diferente, onde apenas os veículos mais "top de linha" contavam com esta tecnologia. Trata-se de uma demanda cada vez maior por este tipo de produto, pois além do aumento da utilização deste tipo de filtro nos projetos dos veículos, temos também um aumento da conscientização dos motoristas quanto à correta manutenção e substituição, visando o bem estar dos passageiros", destaca Tatiane.
A grande inovação da Mahle foi a entrada da empresa neste segmento oferecendo os filtros LAK para as montadoras, além do fornecimento dos Evaporadores e Radiadores originais para as montadoras de veículos fabricados pela Mahle Behr garantindo a maior eficiência possível para a linha de componentes originais e para os sistemas auxiliares e de conforto para os veículos.
Com menos de 20 anos inserido no mercado de reposição de peças, é um item considerado "novo" para este segmento, está em franca expansão e começa a ter conhecimento e reconhecimento devido à sua necessidade da troca em função da preocupação do bem-estar e saúde dos seus ocupantes, completa Raquel. 




Contato das empresas:
Filtros Brasil: www.filtrosbrasil.com.br
Freudenberg: www.freudenberg.com.br
Mahle: www.mahle.com.br
Sofape - Tecfil: www.tecfil.com.br
Sogefi: www.sogefi.com.br
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