Universidade Promove Palestras Sobre Filtragem
Por Anderson Vicente Da Silva
Edição Nº 57 - Julho/Agosto de 2012 - Ano 11
A UNIP – Universidade Paulista através de sua unidade de Campinas – Campus II promoveu no último dia 11/06 uma palestra sobre sistemas de filtragem para processos de pintura E-Coat.
A UNIP – Universidade Paulista através de sua unidade de Campinas – Campus II promoveu no último dia 11/06 uma palestra sobre sistemas de filtragem para processos de pintura E-Coat, o ciclo de palestras faz parte da grade curricular apresentada a seus alunos, complementando o ensino e a aprendizagem, além de complementar o ciclo de palestras da semana do meio ambiente. O evento foi ministrado por João Trivelato, da Laffi Filtration, que conta com uma vasta experiência no segmento de filtração em processo E-Coat, vide matéria em nossa edição de nº17 - Novembro/Dezembro de 2005, o evento contou ainda com profissionais da indústria da região e alunos da instituição.
O processo E-Coat (Electrocoating) ou também conhecido como KTL, consiste em imergir o objeto a ser pintado num banho de tinta diluída em água, onde se faz passar uma corrente elétrica contínua e através de uma diferença de potencial, deposita-se um revestimento orgânico, formando uma película uniforme e coesa nesta superfície que após a cura estará pronta para uso ou, dependendo do produto, pronta para receber pintura de acabamento.
Trivelato destacou durante sua apresentação as vantagens de um processo de filtração adequado e bem dimensionado para obtenção de uma pintura uniforme, "Para manter a qualidade e vida útil prolongada do fluido, deve-se utilizar um sistema de pré-filtração confiável e muito bem dimensionado para não prejudicar o sistema de ultrafiltração, assim como não gerar paradas improdutivas no processo de pintura para limpeza do tanque ou retrabalho das peças", que ainda complementa "a melhor opção de filtração deve ser dimensionada analisando corretamente a concentração de sólidos, tipo de sólidos, vazão e viscosidade."
Nas diversas partes do processo de pintura como o pré-tratamento, pré-desengraxe, desengraxe, passivador, fosfatização, refinador e enxague um sistema de filtragem eficiente é indispensável para remover contaminantes sólidos e óleo do sistema, alguns tipos de sistemas são os mais indicados para esta aplicação como a ultrafiltração, filtros tipo bolsa, filtros separador centrífugo, entre outros.
O sistema de ultrafiltração gera o permeado (ultrafiltrado) que serve para enxaguar a peça após a pintura. O enxágue das peças, com o permeado, permite a recuperação da tinta que não aderiu à peça, mas arrastado mecanicamente pela mesma. O que não é permeado (concentrado) volta para o tanque principal de tinta. Através de análises diárias de condutividade e ph dos banhos, faz-se o descarte do banho de enxague (água DI/permeado), permitindo níveis de contaminantes baixos controlados especificado pelo fabricante da tinta e filtração, com isso adiciona-se água DI. É imprescindível controlar a condutividade ph da tinta e eliminar possíveis contaminantes, pois a composição da membrana é intolerante a presença de sílica, ferro e bactérias. Para se obter um dimensionamento correto de recuperação e purificação dos banhos de tinta e enxagues subsequentes, deverá saber-se com exatidão qual a área pintada em m², pois há uma relação entre área pintada e permeado gerado no processo.
nunca deixar a membrana sem fluido; realizar controle de contaminantes da tinta; pré-filtro – preferência filtro bolsa termosoldado de 10 a 25 micra; não utilizar antiespumante de qualquer tipo; vazão da tinta: garantir a vazão mínima da membrana; delta P na UF: 30 psi; temperatura de operação máxima de 120 ºF (48 ºC); pH entre 1 e 11.
efetuar quando a vazão do permeado cair no máximo 30% da vazão inicial; utilizar sempre água DI para todos os processos.
As células de diálise são utilizadas para remover o ácido que é continuamente liberado durante o processo de pintura. Controlando e mantendo o nível de ácido do banho de tinta, a célula garante pH e condutividade constantes. Dotadas de uma membrana seletiva que permite a passagem do ácido da tinta para o anolito, as células podem ser consideradas os "rins" do sistema de pintura KTL.
As células de diálise podem ser de 3 formas: Planas/caixa, C-cell (semi circular) e Tubular (techcell), a eletrodeposição ocorre da lateral para o centro, podendo ser utilizado as tecnologias conjugadas.
controle de contaminantes e bactérias; girar/virar o eletrodo periodicamente; efetuar limpeza periódica das mangueiras e rotametros; não ultrapassar 50A por m2 de anodo; garantir vazão mínima de anolito especificado para cada modelo; pressão máxima de alimentação de anolito 1,5 bar para células fechadas.
Para se obter a melhor performance nos sistemas de diálise deve-se atentar aos benefícios e as indicações de aplicações mais adequadas ao sistema, sendo que as células devem ser dimensionadas e aplicadas adequadamente depedendo do tipo de peça a ser pintada e a qualidade esperada. "O analito é um meio ácido suscetivel a proliferação de bactérias, por isto é indicado o uso de lâmpada UV no reservatório para garantir a desinfecção permanente do mesmo", finaliza Trivelato.
O processo E-Coat (Electrocoating) ou também conhecido como KTL, consiste em imergir o objeto a ser pintado num banho de tinta diluída em água, onde se faz passar uma corrente elétrica contínua e através de uma diferença de potencial, deposita-se um revestimento orgânico, formando uma película uniforme e coesa nesta superfície que após a cura estará pronta para uso ou, dependendo do produto, pronta para receber pintura de acabamento.
Trivelato destacou durante sua apresentação as vantagens de um processo de filtração adequado e bem dimensionado para obtenção de uma pintura uniforme, "Para manter a qualidade e vida útil prolongada do fluido, deve-se utilizar um sistema de pré-filtração confiável e muito bem dimensionado para não prejudicar o sistema de ultrafiltração, assim como não gerar paradas improdutivas no processo de pintura para limpeza do tanque ou retrabalho das peças", que ainda complementa "a melhor opção de filtração deve ser dimensionada analisando corretamente a concentração de sólidos, tipo de sólidos, vazão e viscosidade."
Nas diversas partes do processo de pintura como o pré-tratamento, pré-desengraxe, desengraxe, passivador, fosfatização, refinador e enxague um sistema de filtragem eficiente é indispensável para remover contaminantes sólidos e óleo do sistema, alguns tipos de sistemas são os mais indicados para esta aplicação como a ultrafiltração, filtros tipo bolsa, filtros separador centrífugo, entre outros.
O sistema de ultrafiltração gera o permeado (ultrafiltrado) que serve para enxaguar a peça após a pintura. O enxágue das peças, com o permeado, permite a recuperação da tinta que não aderiu à peça, mas arrastado mecanicamente pela mesma. O que não é permeado (concentrado) volta para o tanque principal de tinta. Através de análises diárias de condutividade e ph dos banhos, faz-se o descarte do banho de enxague (água DI/permeado), permitindo níveis de contaminantes baixos controlados especificado pelo fabricante da tinta e filtração, com isso adiciona-se água DI. É imprescindível controlar a condutividade ph da tinta e eliminar possíveis contaminantes, pois a composição da membrana é intolerante a presença de sílica, ferro e bactérias. Para se obter um dimensionamento correto de recuperação e purificação dos banhos de tinta e enxagues subsequentes, deverá saber-se com exatidão qual a área pintada em m², pois há uma relação entre área pintada e permeado gerado no processo.
nunca deixar a membrana sem fluido; realizar controle de contaminantes da tinta; pré-filtro – preferência filtro bolsa termosoldado de 10 a 25 micra; não utilizar antiespumante de qualquer tipo; vazão da tinta: garantir a vazão mínima da membrana; delta P na UF: 30 psi; temperatura de operação máxima de 120 ºF (48 ºC); pH entre 1 e 11.
efetuar quando a vazão do permeado cair no máximo 30% da vazão inicial; utilizar sempre água DI para todos os processos.
As células de diálise são utilizadas para remover o ácido que é continuamente liberado durante o processo de pintura. Controlando e mantendo o nível de ácido do banho de tinta, a célula garante pH e condutividade constantes. Dotadas de uma membrana seletiva que permite a passagem do ácido da tinta para o anolito, as células podem ser consideradas os "rins" do sistema de pintura KTL.
As células de diálise podem ser de 3 formas: Planas/caixa, C-cell (semi circular) e Tubular (techcell), a eletrodeposição ocorre da lateral para o centro, podendo ser utilizado as tecnologias conjugadas.
controle de contaminantes e bactérias; girar/virar o eletrodo periodicamente; efetuar limpeza periódica das mangueiras e rotametros; não ultrapassar 50A por m2 de anodo; garantir vazão mínima de anolito especificado para cada modelo; pressão máxima de alimentação de anolito 1,5 bar para células fechadas.
Para se obter a melhor performance nos sistemas de diálise deve-se atentar aos benefícios e as indicações de aplicações mais adequadas ao sistema, sendo que as células devem ser dimensionadas e aplicadas adequadamente depedendo do tipo de peça a ser pintada e a qualidade esperada. "O analito é um meio ácido suscetivel a proliferação de bactérias, por isto é indicado o uso de lâmpada UV no reservatório para garantir a desinfecção permanente do mesmo", finaliza Trivelato.