Certificação Leed Favorece O Mercado De Filtros

Certificado é concedido às construções ambientalmente corretas



Certificação Leed Favorece O Mercado De Filtros

A sustentabilidade do planeta e as iniciativas ecologicamente corretas estão em evidência em todas as partes do planeta e começam, inclusive, a ditar as tendências para os mais variados campos do mundo corporativo. Com a realização da conferência Rio + 20, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em junho deste ano, as empresas foram colocadas em uma situação em que não é mais possível falar de desenvolvimento de um empreendimento sem que aja uma estreita relação com as atitudes ambientalmente corretas.
Esse fato pode ser facilmente percebido no documento final da conferência. Chamado de "O futuro que queremos", o termo de compromisso teve como um dos pontos de destaque a adoção da chamada "economia verde".
Com o fortalecimento desse novo modelo econômico, que preza pela preservação ambiental, as construções ecologicamente corretas ganham destaque e abrem espaço para a expansão do mercado de filtros. Isso porque, os modernos sistemas de filtragem contribuem para a preservação dos recursos hídricos, para a eficiência energética e para a diminuição da pegada do carbono. As empresas do setor demonstram que já estão mais do que preparadas para essa tendência, como é o caso da Camfil Farr. "A Camfil já se preparou para as construções ecológicas, e isso está no DNA da companhia; desde o início sempre criamos filtros que consomem menos energia, duram mais e tem menor pegada de Carbono do mercado; nossos softwares permitem aos projetistas e usuários dimensionar sistemas que sejam ‘verdes’, reduzindo o impacto no meio ambiente pelo uso de filtros, e finalmente, a implementação de nosso programa
Camfilcairing em 2008, com o objetivo de promover o uso de soluções sustentáveis em nossa organização e em nossos colaboradores, para impactar não só os negócios da companhia, senão também toda sociedade em que atuamos", explica o gerente de marketing da Camfil Farr, Edmilson Alves.

Certificação Leed Favorece O Mercado De Filtros

A busca pelo equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento socioeconômico serviu de base para a criação da Mizumo que, desde 2001, produz estações pré-fabricadas de tratamento de esgoto sanitário.
Por contribuírem com a conservação dos recursos hídricos e por serem capazes de tratar ou reaproveitar efluentes, as soluções Mizumo tornaram a empresa referência nesse segmento de mercado. "Nossos produtos se diferenciam por colaborar na preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida das pessoas e do ambiente no qual elas estão inseridas. Entre os empreendimentos que utilizam as ETEs da Mizumo estão residências, chácaras, pousadas, hotéis, resorts, condomínios, conjuntos habitacionais, construtoras, shop-ping center, usinas, aeroportos, hospitais, prédios de escritórios, escolas, comércios e indústrias. Também realizamos projetos específicos para bairros, vilas, distritos e municípios, bem como para concessionárias e empresas de serviços municipais de saneamento ambiental e unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. A Mizumo está preparada para atender as demandas, pois possui flexibilidade industrial e o domínio de tecnologias que a permitem desenvolver projetos de ETEs customizadas, que possibilitam o reúso do efluente tratado e podem atender a milhares de usuários", afirma o gestor da Unidade de Negócios da Mizumo, Giovani Toledo.
Há 18 anos no mercado, a Aquaplan é outra empresa que sempre prezou pelos equipamentos ecologicamente corretos. "Sustentabilidade sempre foi nossa principal meta nos 18 anos que atuamos no mercado de tratamento de águas. O tratamento de águas de sistemas de resfriamento e geração de vapor é por si só uma atividade verde, que visa melhorias ambientais e economia de água por meio da maximização de troca térmica e redução de perdas de água. Nossa busca por tecnologias mais sustentáveis e ecológicas é constante e ao longo dos anos implementamos uma série de inovações para que nossos clientes tenham em mãos as melhores tecnologias disponíveis no mundo em produtos e serviços", declara Leonardo Mariano, CEO da Aquaplan.


Uma das formas de se incentivar e valorizar as construções ecologicamente corretas é a certificação LEED (Leadership for Energy and Environmental Design®).  Concedido pelo U.S. Green BuildingCouncil, uma organização sem fins lucrativos, com sede em Washington, nos Estados Unidos, esse selo tem o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental de edifícios.
O certificado nada mais é do que uma solução prática desenvolvida para arquitetos, engenheiros, proprietários, incorporadores etc. que cria uma linguagem única e surgiu com um propósito de consistência, rigor técnico e credibilidade. Para o consumidor, a intenção da criação do LEED é de tão somente fornecer uma maneira mais simples de avaliar produtos na hora de investir em edifícios.
"Nesse mercado 5% das empresas não atendem às expectativas daquilo que consideramos construção aceitável padrão; cerca de 70% constrói dentro daquilo que consideramos adequado (atendendo boa parte das normas); 20% são líderes dessas práticas adequadas e apenas 5% são inovadores e tomadores de risco. Um dos principais motivos de criação do LEED é celebrar esse seleto grupo que está sempre em busca de inovação", conta Guido Petinelli, arquiteto da Petinelli Inc., um dos fundadores do Green BuildingCouncil Brasil (GBC Brasil).
Para obter a certificação LEED, os empreendimentos são avaliados em relação ao seu espaço sustentável, eficiência energética, uso racional da água, utilização de materiais de baixo impacto ambiental, qualidade ambiental, entre outros.
O mercado de filtros já oferece diversos produtos que contribuem para os empreendimentos que desejam obter a certificação LEED, como é o caso da Aquaplan. "Em 2010 trouxemos para o Brasil a linha de produtos SOLIDOS AquaBlock que são extremamente voltados a trazer mais sustentabilidade para nossos clientes. Através do uso de produtos SOLIDOS AquaBlock, podemos conseguir para nossos clientes até 12 pontos LEED associados ao uso de água", afirma Leonardo.
De acordo com Giovani, as soluções oferecidas pela Mizuno atendem as exigências dos empreendimentos com diferenciais ecológicos e que almejam obter a certificação LEED. "Green Buildings são localizados, construídos e operados para elevar o bem-estar de seus ocupantes e minimizar os impactos negativos na comunidade e no ambiente natural. As ETEs da Mizumo podem contribuir com projetos que tenham esses objetivos, pois elas tratam de forma simultânea as águas cinzas – aquelas que foram utilizadas para limpeza e são provenientes, por exemplo, de tanques, pias e chuveiros -, e as águas negras – oriunda de vasos sanitários. Possibilitam ainda que esse efluente possa ser reutilizado em fins não potáveis, contribuindo com a conservação dos recursos hídricos (rios e lençóis freáticos) e para a redução do consumo de água potável", garante o gestor da Unidade de Negócios.

Certificação Leed Favorece O Mercado De Filtros

O gerente de marketing da Camfil Farr também destaca os produtos que auxiliam na obtenção do LEED. "A Camfil Farr tem diversos produtos que contribuem para a sustentabilidade do planeta e podemos ressaltar nossa linha de pré-filtros 30/30, os filtros compactos Opakfil, além de nossos filtros HEPA Megalam e Sofilair. Em todos os casos, reduzem o consumo energético das instalações, e nos casos do 30/30 e Opakfil, classificação Energética conforme a norma Eurovent 4/11. Além disso, nossos softwares de simulação LCC e CREO auxiliam projetistas a selecionar produtos com menor impacto ambiental", explica Edmilson.


Um dos maiores complexos de escritórios de alto padrão de São Paulo já possui o certificado LEED. Trata-se do Rochaverá Corporate Towers, que recebeu o certificado na categoria gold pela Green Building. A certificação obtida comprova que o empreendimento atende a todos os requisitos para aliar o máximo aproveitamento dos recursos naturais com a redução do impacto ambiental durante a obra e no período de operação.
"A conquista dessa certificação é importante pelo seu pioneirismo e por suas dimensões. Servirá de exemplo para outros empreendimentos e é um incentivo para ajudar no desenvolvimento da construção sustentável no país", declarou Nelson Kawakami, diretor executivo do Green BuildingCouncil Brasil.
Todo o projeto do complexo de escritórios foi concebido dentro de quatro exigências: 1.) redução do consumo de energia e dos custos operacionais e de manutenção; 2.) diminuição do uso de recursos ambientais não renováveis; 3.) melhora da qualidade do ar interno do edifício; 4.) melhora da qualidade de vida e da saúde dos usuários, otimizando a qualidade do ambiente construído.
"Estamos muito satisfeitos em obter essa certificação, que gera valor para o nosso empreendimento e certamente contribuirá para ampliar o retorno aos nossos investidores, em razão da satisfação oferecida aos atuais e potenciais inquilinos", afirmou Roberto Miranda, CEO do Autonomy Investimentos, proprietária do Rochaverá.
Daniel Cherman, presidente da TishmanSpeyer, instituição que concebeu o empreendimento, destaca que toda a experiência internacional da empresa foi colocada a serviço da concepção desse projeto, para torná-lo realmente sustentável. "Nossas equipes conseguiram repetir no Brasil as iniciativas bem sucedidas que já temos em Nova York, com o Hearst Tower", disse.
Ainda em fase de construção, o empreendimento Infinity Tower já conquistou a pré-certificação do LEED. Localizada em São Paulo, a construção comercial contará com cinco subsolos, térreo, mezaninos e torre com 18 pavimentos tipo e ático para áreas técnicas. O escopo conta com fundação, estrutura, acabamentos civis e instalações em um terreno de aproximadamente 7.970 m².
Concebido visando à certificação LEED na categoria Gold, o empreendimento foi totalmente planejado para que haja o máximo de aproveitamento de luz natural, circulação interna do ar, fontes alternativas de geração e economia de energia, uso de materiais recicláveis entre outras características.
Entre seus diferenciais tecnológicos, o empreendimento contará com elevadores de alta velocidade (6 m/s) e usina geradora de energia.
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