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Jaguar Land Rover confirma planos para construção de uma nova unidade no Brasil
A Jaguar Land Rover está prestes a se tornar a primeira fabricante britânica de automóveis a abrir uma fábrica no Brasil, graças a um acordo assinado em 5 de dezembro entre os executivos da empresa e autoridades que prevê a construção de uma unidade industrial no estado do Rio de Janeiro. Os planos da Jaguar Land Rover de se instalar com uma fábrica no Brasil se consolidam como mais um grande passo da empresa em sua estratégia de crescimento global, que inclui o aumento da capacidade de produção de seus veículos em todo o mundo. A nova fábrica no País irá atender a uma crescente demanda de clientes no Brasil e em toda a América do Sul.
Para o CEO da Jaguar Land Rover, Dr. Ralf Speth, "o Brasil e os demais países da região são de grande importância. Eles possuem um volume de clientes que, cada vez mais, estão em busca de produtos Premium de alta capacidade. O novo projeto deverá permitir à Jaguar Land Rover, oferecer novos produtos a esses clientes. Os veículos que serão produzidos são dotados do que existe de melhor em relação ao design e engenharia tipicamente britânicos, fabricados por uma unidade de padrão global que incorpora toda a liderança da nossa empresa em termos de tecnologia de produção", afirma o CEO global da Jaguar Land Rover, Dr. Ralf Speth.
"Nós estabelecemos um excelente relacionamento de trabalho com o estado do Rio de Janeiro, com a cidade de Itatiaia e com a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro e estamos ansiosos para atrair ainda mais clientes neste tão importante mercado para nossas marcas", complementa Dr. Ralf Speth.
Com sede na cidade de Itatiaia, a nova fábrica deverá receber um investimento de cerca de R$ 750 milhões até o ano de 2020. O início das obras se dará em meados de 2014 e a expectativa da Jaguar Land Rover é que a produção se inicie em 2016, em conformidade com a etapa final do programa Inovar-auto, implementado pelo Governo Federal. A nova unidade deverá ter capacidade de produção de 24 mil veículos por ano.
Inicialmente, a unidade industrial irá gerar cerca de 400 empregos diretos, número que deverá dobrar ao final desta década. O projeto deverá gerar também inúmeros empregos indiretos por meio da rede de fornecedores que deverá suportar a produção.

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Johnson Controls e Hitachi anunciam joint venture global no segmento de ar condicionado

No dia 3 de dezembro, a Johnson Controls, Inc., a Hitachi, Ltd. e a Hitachi Appliances (coletivamente referida como Hitachi) anunciaram a assinatura de um memorando não vinculativo de entendimento para uma transação em que a Johnson Controls obterá uma participação acionária de 60% nos negócios globais de ar condicionado da Hitachi Appliances, excluindo as vendas e serviço de operações no Japão e alguns outros ativos. As empresas esperam que a joint venture inicie suas operações em 2014, sujeita a uma due diligence final, aprovações do conselho, acordos sobre termos definitivos, aprovações regulatórias necessárias e outras condições habituais.
Com base na liderança de ambas as empresas, a parceria incluirá produtos-chave como o sistema com fluxo de refrigerante variável (VRF) e as tecnologias de inversores, atendendo tanto o mercado comercial quanto o residencial. A joint venture agregará o alcance global da Johnson Controls com a especialização tecnológica da Hitachi.
"A liderança tecnológica resultante dos investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento estabeleceram a Hitachi como uma contribuidora estratégica na indústria global de HVAC", disse Alex Molinaroli, presidente e diretor executivo da Johnson Controls. "A combinação dessas capacidades acrescenta tecnologias essenciais ao nosso portfólio de produtos. Junto ao nosso negócio de US$ 15 bilhões na área de tecnologia e serviços em Building Efficiency, este investimento posiciona a Johnson Controls como a maior provedora de ar condicionado comercial do mundo".
A joint venture proposta chega em um momento no qual o mercado de ar condicionado em todo o mundo está passando por uma acelerada mudança. Os clientes estão continuamente demandando opções de ar condicionado com melhor eficiência energética em resposta ao aumento de regulamentação para economia de energia e proteção ambiental.
"Ambas as empresas têm uma longa e orgulhosa história de inovação e crescimento na indústria e contam com valores e culturas muito similares", disse Hiroaki Nakanishi, presidente da Hitachi, Ltd. "À medida que o ambiente de negócios de ar condicionado em todo o mundo continua a evoluir, nós acreditamos que a parceria entre a Johnson Controls e Hitachi pode fornecer soluções integradas para atender às necessidades de clientes em todo o mundo".
"Esta é uma grande notícia para os nossos clientes que se beneficiarão com a gama completa de soluções, equipamentos e serviços que a Johnson Controls e a Hitachi podem oferecer em uma escala global", disse Molinaroli.






Mercado mundial de resíduos sólidos deve investir US$ 30 bilhões em 2014
Um estudo da ISWA – International Solid Waste Association, principal entidade internacional de resíduos sólidos representada no Brasil pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) concluiu que o mercado mundial de resíduos sólidos deve fechar o ano de 2013 com investimentos da ordem de US$ 20,9 bilhões, e mais de mil projetos envolvendo waste-to-energy (recuperação energética de resíduos), geração de energia a partir de biomassa, processamento e reciclagem de resíduos.
"No ano passado, foi registrado um volume de investimento de US$ 10,2 bilhões e, para 2014, já estão confirmados investimentos de US$ 11,9 bilhões, mas o valor total deve chegar a US$ 30 bilhões até o final de 2014", declara David Newman, presidente da ISWA, que realizará seu Congresso Mundial de Resíduos Sólidos no Brasil, em setembro de 2014, quando trará ao país discussões que abordem o tema "Soluções Sustentáveis para um Futuro Saudável".
Realizado com base nos dados elaborados pela AcuComm – empresa britânica de pesquisas especializada no mercado de resíduos sólidos –, o estudo da ISWA mostra ainda que, dos projetos identificados no mundo, quase 30% contemplam tecnologias de waste-to-energy. Essas iniciativas, segundo a entidade, absorveram em 2013 cerca de US$ 11,3 bilhões, contra US$ 5,6 bilhões, em 2012, e US$ 2,3 bilhões, em 2011.
Em segundo lugar aparecem as iniciativas relativas à geração de energia a partir da biomassa, que representam 16,4% dos projetos. "O fato de que o setor de resíduos sólidos é responsável por 8% das emissões totais de CO2 tem influenciado esse cenário, já que os empreendedores buscam investir em projetos que contribuam com a mitigação da emissão de gases de efeito estufa", explica Newman.
Os empreendimentos envolvendo outras tecnologias de processamento e reciclagem de resíduos respondem por 12,4% e 12,1%, respectivamente. O restante dos projetos, 29,8%, diz respeito a outros métodos de tratamento e destinação final de resíduos sólidos.
No que se refere ao valor investido em cada projeto, na média, o montante é de US$ 110 milhões. Quando levado em conta o tipo de sistema, o número fica em torno de US$ 133 milhões, para os projetos de waste-to-energy; US$ 108 milhões, para os de geração de energia a partir de biomassa; US$ 119 milhões para os de processamento de resíduos em geral; e US$ 81 milhões para os de reciclagem.
"Apesar de estarem aumentando a uma média de 70% ao ano, os investimentos ainda não crescem na velocidade necessária para atender a demanda ocasionada pelo aumento na geração anual de resíduos, considerando que 50% da população mundial ainda não dispõem sequer de sistemas de coleta de resíduos", destaca Newman, reforçando a necessidade de se instituir fundos específicos para custear a gestão integrada dos resíduos sólidos, principalmente em países em desenvolvimento, que mais sofrem com o déficit de gestão.
Quando o foco volta-se para o Brasil, o quadro não fica muito diferente. De acordo com os dados mais recentes do setor, publicados pela Abrelpe no Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012, o país ainda não conseguiu universalizar a coleta de resíduos sólidos urbanos e destina um grande volume de resíduos a locais inadequados. Em 2012 registrou um déficit de 11% na cobertura de coleta e mais de 23 milhões de toneladas de RSU enviados para lixões e aterros controlados, unidades que do ponto de vista ambiental têm o mesmo impacto negativo dos lixões.
Brasil precisa investir R$ 6,7 bilhões na gestão de resíduos sólidos - Um levantamento inédito, recentemente divulgado pela Abrelpe, concluiu que, para coletar e dar destinação adequada à totalidade dos resíduos sólidos, o Brasil precisa investir R$ 6,7 bilhões, considerando como modalidade de destinação a disposição em aterros sanitários.
"O aterro sanitário é o primeiro estágio rumo à adequação na destinação final e, em muitos casos, é o caminho para se avançar rumo a outras formas mais modernas de destinação. Considerando essa rota, o montante que o Brasil precisa investir representa um custo diário médio per capita de apenas R$ 0,09", enfatiza Carlos Silva Filho, diretor-executivo da Abrelpe, ao destacar que, caso o país mantenha o ritmo de investimentos na gestão de resíduos registrado na última década, só conseguirá universalizar a destinação final em meados de 2060. "No atual ritmo, chegaremos a agosto de 2014, prazo estipulado pela PNRS, com apenas 60% dos resíduos coletados com destino ambientalmente correto", alerta.
Com base na experiência de outros países, a Abrelpe estima que são necessários de 15 a 20 anos para se reduzir a geração de resíduos, primeiro passo previsto na hierarquia contemplada pela PNRS. "Para que isso aconteça são necessárias mudanças no processo produtivo, disponibilidade de infraestrutura adequada e adaptação na postura de consumo da sociedade", salienta Silva Filho.
O prazo determinado pela PNRS para encerramento da destinação inadequada de resíduos se encerra em agosto de 2014 e ainda há muito para fazer. De acordo com os dados da Abrelpe publicados no Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012 ainda há milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos com destinação inadequada no país. "Se não contarmos com esforços conjuntos e recursos disponíveis para custear o processo de adequação corremos o risco de ver o principal ponto da PNRS não sair do papel. No entanto, com a aplicação de 0,15% do PIB Nacional no setor de resíduos conseguiremos superar esse déficit histórico e direcionar as ações para um aprimoramento na gestão, como prega a Lei", conclui Carlos Silva Filho, diretor-executivo da Abrelpe.
O estudo da Abrelpe leva em consideração as diferenças regionais na gestão de resíduos, que impacta no volume de recursos necessários à adequação. Enquanto na região Sul são necessários R$ 0,05 por habitante por dia para regularizar a situação, no Nordeste esse valor sobre para R$ 0,14 por habitante por dia, pelo período de um ano.

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