Cobots podem potencializar os setores automotivo e eletrônico
Assessoria de Imprensa -
Braços robóticos trazem uma tecnologia e segurança embarcada que permitem uma instalação menos complexa e uma gama de componentes plug and play
Enquanto algumas fábricas ainda engatinham no que diz respeito a automação e uso de robôs em suas produções, outras já correm contra o tempo para entregar mais eficiência e agilidade. Um dos segredos para isso está no uso dos cobots, braços robóticos que podem ser combinados com a mão de obra humana, fazendo com que os funcionários, que antes eram dedicados à alimentação das máquinas, possam ocupar funções nas quais as habilidades e inteligências são realmente relevantes.
Hoje, a robótica e a tecnologia de automação com o uso de cobots já são encontrados em uma ampla gama de aplicações industriais, incluindo montagem, distribuição, soldagem, acabamento, manuseio e remoção de materiais e testes de qualidade. Mas, darei destaque aos setores automotivo e eletrônico, que são grandes potências no país e no mundo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial brasileira cresceu 8% entre junho e julho de 2020, sendo a principal responsável, a área automotiva.
Já o eletrônico, segundo dados do IBGE agregados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), teve em sua produção um crescimento de 5,9% em setembro de 2020, em comparação a agosto do mesmo ano. Isso comprova que, as inovações implementadas nas indústrias, acompanhadas de novas soluções, podem ser responsáveis pelo sucesso dos setores e das fábricas, que conseguem entregar mais e forma mais rápida e segura.
Como citado anteriormente, os cobots têm uma tecnologia e segurança embarcada que permitem que a instalação seja muito menos complexa do que a robótica tradicional e compartilhando espaços com as pessoas. Além disso, reduzem o tempo típico de implementação robótica, de meses para dias. Outra vantagem relevante é uma gama gigantesca de componentes plug and play que podem ser configurados direto na interface do robô, que inclui garras, câmeras, softwares fornecidos por parceiros de todo o mundo.
Junto dos cobots, caminhamos para o sucesso mútuo, afinal teremos o melhor de dois mundos. Um onde você pode evitar que operadores humanos foquem em trabalhos perigosos e tediosos, reduzindo esforços repetitivos e lesões acidentais. E outro incentivando uma indústria mais ágil, segura e pronta para entregar mais, mantendo a excelência.
*Denis Pineda é gerente regional da Universal Robots na América do Sul, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos.