Lamborghini Latinoamérica discute possibilidade de produção de veículos elétricos em Santa Catarina

Empresa mexicana tem a licença para uso da marca italiana na América Latina e pode desenvolver outros projetos


REDAÇÃO AB

Já imaginou ter a Lamborghini produzindo carros elétricos em Santa Catarina? Pois é uma das possibilidades que estão sendo discutidas com o governo catarinense. Mas a montadora que está envolvida nessa negociação é a Lamborghini Latinoamérica, empresa mexicana que tem a licença para uso da marca italiana na América Latina.

Representantes da empresa se reuniram na semana passada com a governadora interina, Daniela Reinehr, e comunicaram sua intenção de abrir uma fábrica no Estado. A meta da empresa é desenvolver projetos em 20 áreas dentro de um um prazo estimado de 30 anos, de acordo com o comunicado divulgado pelo governo catarinense.

Ainda não se sabe exatamente que projetos seriam desenvolvidos no Brasil nem que veículo poderia ser produzido, já que atualmente a Lamborghini não fabrica modelos elétricos em nenhum lugar do mundo. A empresa mexicana, porém, tem autorização desde 1994 para projetar e vender veículos próprios, que nem sempre são baseados em projetos da matriz italiana, como o Lamborghini Coatl (1998-2004), o Alar (2006) e o Centurion (2015).

Esta não é a primeira vez que Lamborghini Latinoamérica tenta erguer uma linha de montagem de carros elétricos fora do México. Em 2019, a empresa já havia se reunido com o presidente do Paraguai para negociar uma fábrica no país. O projeto não foi para frente, assim como já ocorreu com a Argentina e o Uruguai.

site oficial da empresa revela que um protótipo está em desenvolvimento, sem dar muitos detalhes. O modelo de 4,68 metros de comprimento e 1.161 kg seria equipado com dois conjuntos de motores elétricos, que seriam capazes de gerar 1.000 cavalos. A reunião em Florianópolis contou com a presença do CEO da empresa, Jorge Antonio Fernández Garcia, o sócio local, Gilson Pierri, de Rio do Sul, do deputado estadual Milton Hobus, além do chefe da Casa Civil, Gerson Luiz Schwerdt, e dos secretários da Fazenda, Rogério Macanhão, do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, e da secretária Executiva de Assuntos Internacionais, Daniella Abreu.

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