REDAÇÃO AB

A Foton Caminhões anunciou na terça-feira, 11, que definiu, em conjunto com sua rede de concessionários – formada, em sua maioria, por ex-distribuidores Ford – que vai passar a oferecer mais uma linha de caminhões no Brasil, da família Auman, modelos semipesados com versões de 17 toneladas a 25 toneladas de PBT, a partir do início de 2022.

Ainda de acordo com o comunicado oficial da empresa, a estratégia de lançamento dos novos caminhões será a mesma usada com os modelos leves da linha Aumark, ou seja, inicialmente importando os veículos da China para, mais tarde, produzi-los no País, na planta da Gefco, em Guaíba (RS). “Nosso objetivo principal é sempre a nacionalização, pois assim nos livramos de fatores imprevisíveis, como variação cambial e problemas logísticos”, afirmou Ricardo Mendonça de Barros, diretor de vendas e de desenvolvimento de concessionárias da Foton.

Hoje, a Foton Caminhões produz os modelos Aumark de 3,5 toneladas, e a ideia é, a partir do próximo ano, incorporar a montagem dos médios da linha Citytruck, de 6,9 toneladas e 11 toneldas – lançados no fim de 2020, cujo estudo de nacionalização já está em andamento.

MERCADO AQUECIDO VAI FAVORECER A EMPRESA

A evolução das vendas no mercado nacional de caminhões, com aumento de aproximadamente 35% em 2020, em relação ao ano anterior, aliado ao fato de a Foton agora possuir uma rede de concessionárias mais bem estruturada e com maior capilaridade vai favorecer a empresa, segundo Mendonça de Barros. “Esse aquecimento de vendas vai beneficiar particularmente a Foton, pois vamos acelerar a nacionalização de diversos modelos bem mais rápido do que imaginávamos, uma vez que já contamos com volumes que justificam essa decisão”, declarou.

A rede de distribuidores da empresa atualmente possui 37 concessionárias em todo o País e a expectativa é alcançar 46 estabelecimentos até o fim do ano. “A Foton está em seu melhor momento no País, estamos com produtos modernos e renovados, e uma rede de concessionárias altamente profissional (...), além disso, o mercado aponta para um crescimento sustentável ao longo de toda essa década, pois o País tem necessidade de renovação e ampliação de frota” afirmou Ricardo Mendonça de Barros.