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Cemig registra lucro líquido de R$ 422 milhões entre janeiro e março de 2021

Crescimento de R$ 36,5%, e o Ebitda aumentou 133,25% em comparação anual, para R$ 1,845 bilhão


A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) registrou lucro líquido de R$ 422 milhões entre janeiro e março de 2021, — revertendo prejuízo líquido de R$ 68,13 milhões obtido no mesmo período de 2020.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda saltou 133,25% em comparação anual, para R$ 1,845 bilhão, segundo dados divulgados pela companhia no dia 14 de maio (sexta-feira).

O Ebitda ajustado, que exclui efeitos extraordinários, foi de 1,657 bilhão, alta de quase 23% ano a ano.

A Cemig informou que os números refletem basicamente o aumento das receitas neste ano e a comparação com um trimestre de 2020 em que o Ebitda foi afetado negativamente em cerca de R$ 609 milhões pela desvalorização da participação detida na elétrica fluminense Light.

Neste ano, a companhia mineira decidiu se desfazer inteiramente da fatia na Light, o que foi efetivado em janeiro por meio da venda de ações em uma oferta pública que levantou R$ 1,37 bilhão.

— Como resultado da operação, reconheceu um ganho antes de tributos de R$ 108,55 milhões, ao considerar como custo o valor registrado do ativo, que vinha sendo classificado como "mantido para venda" em seu balanço — disse a Cemig.

A receita líquida da Cemig no primeiro trimestre somou R$7,1 bilhões, cante 6 bilhões no mesmo período de 2020.

Posição de caixa sólida, com R$6.181 milhões ao final do trimestre, — garantido o cumprimento do plano de investimentos e gestão da dívida—afirmou a estatal mineira.

Os custos e despesas operacionais, por sua vez, totalizaram R$ 5,7 bilhões, acima dos R$5 bilhões no ano anterior.

A companhia registrou ganhos com participações societárias em empresas, medidos por equivalência patrimonial, de R$ 118,68 milhões, acima dos R$82 milhões há um ano atrás.

Em relação ao mercado elétrico, a Cemig registrou redução de 1,73% na quantidade de energia vendida no trimestre, com diminuição de 13,82% na energia comercializada com consumidores comerciais, em meio a impactos da pandemia, e no mercado cativo. Houve ainda queda de 15,77% no suprimento a outras concessionárias de energia.

As vendas para o segmento industrial, por outro lado, aumentaram 13,69%, principalmente em função de novos contratos assinados com clientes livres prevendo início de fornecimento em janeiro de 2021.

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