Plataforma da Stellantis nasce da exigência técnica do novo SUV da Fiat em relação a novos motores e demais sistemas veiculares

O novo SUV da Fiat não só lança a marca no segmento que mais cresce no Brasil e no mundo, mas também faz um apontamento técnico para o futuro


Focada em modularidade, segurança e performance, nova arquitetura é a mais moderna já desenvolvida localmente. Nova plataforma nasce da exigência técnica do novo SUV da Fiat em relação a novos motores e demais sistemas veiculares O novo SUV da Fiat não só lança a marca no segmento que mais cresce no Brasil e no mundo, mas também faz um apontamento técnico para o futuro. E o futuro do modelo que se apresenta como um dos lançamentos mais esperados do ano se baseia, tecnicamente, em uma nova plataforma.

Chamada de MLA (Modular Architecture), esta arquitetura da Stellantis inaugura uma estrutura veicular completamente nova. — As demandas por plataformas inéditas são um desafio enorme para a Engenharia do grupo, mas, de fato, é a melhor resposta para os futuros carros que virão, com novas unidades de potência, exigências em termos de dirigibilidade, de conforto e de segurança. Estamos olhando anos à frente — avalia Marcio Tonani, responsável pelos Centros Técnicos de Engenharia para a América do Sul.

A nova plataforma MLA foi toda desenvolvida pelo time de Engenharia América do Sul e faz sua estreia no novo SUV da Fiat. Completamente modular, ela será usada também nos novos lançamentos, além de poder atender aos veículos comerciais leves, mantendo seus pilares de segurança veicular, conforto, dirigibilidade e aptidão para novos sistemas de powertrain.

No caso específico do novo SUV da Fiat, a plataforma MLA traz novas suspensões dianteira e traseira, sistema de direção específico para o modelo, opção de motores turbo e aspirado, novas transmissões, além de uma exclusiva arquitetura elétrica com suporte a gestão inteligente do uso cada vez mais extenso da eletrônica, como a central multimídia de última geração e sistemas de auxílio à condução. Tudo isso sem abrir mão da otimização em eficiência energética, máxima performance em segurança ativa e passiva.

Como nasce uma nova plataforma — A plataforma é literalmente a base para o DNA do carro. É a partir dela que se determina tecnicamente as opções de motorização, direção, suspensões e até as partes elétrica e eletrônica do automóvel. Por esses motivos, a plataforma resulta na performance do veículo de uma maneira geral, ou seja, é a plataforma que determina em grande parte os resultados de dirigibilidade do veículo, desde a segurança ativa e passiva, passando pelo conforto e até a estabilidade.

No caso da MLA, a Engenharia da Stellantis buscou o título de Best in Class no segmento e, certamente, é a mais tecnológica e moderna já produzida no país. A decisão de uma nova plataforma, que nasce primeiramente para equipar o SUV da Fiat, se dá pelos novos desafios que os automóveis irão encarar nos próximos anos.

A evolução constante nos campos da segurança ativa e passiva, a busca sistemática na melhoria dos índices de eficiência energética e a elevada carga de novos equipamentos de auxílio à condução a que os carros estarão sujeitos, além da qualidade construtiva, conforto e dirigibilidade, indicaram ao time de Engenharia da Stellantis na América do Sul o desenvolvimento de uma nova plataforma, por enquanto, de uso exclusivo do novo SUV da Fiat. — Nossas plataformas atuais que dão origem aos carros produzidos em Betim são ainda muito competitivas. Por outro lado, a chegada do Progetto 363 nos impulsionou mais rapidamente ao futuro, dada às novas exigências das características desse novo veículo, em se tratando de um Sport Utility Vehicle, mas também para atendermos os novos patamares de tecnologia, segurança, conforto e dirigibilidade que o mercado vai exigir nos próximos anos — complementa Tonani.

Para tanto, um verdadeiro exército de engenheiros e técnicos comandados no Brasil e também espalhados pelo mundo, em outros centros de Engenharia da Stellantis, iniciaram os estudos para a inédita plataforma MLA. Entre técnicos, engenheiros, time de campo e fornecedores, mais de 200 pessoas foram envolvidas no projeto MLA. Só de cálculos e simulações foram mais de cinco mil horas que se somam a mais de 2 milhões de quilômetros de rodagem reais em estradas, pistas de testes de simuladores de chassis, que consumiram mais de 24 meses de trabalho e integração entre as várias áreas de engenharia, desenvolvimento e validação.

A nova plataforma MLA alcança elevados padrões de segurança, dirigibilidade, rigidez torcional e qualidade construtiva, além de oferecer uma modularidade ímpar capaz de suportar não só os novos desafios que os veículos estarão sujeitos em um futuro próximo, mas também garantir a competitividade técnica dos próximos modelos que serão produzidos no Polo Automotivo Fiat, em Betim.

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