Terminal Gás Sul da New Fortresse Energy recebe Licença Ambiental de Instalação e pode começar a ser construído

Terminal será um ponto crítico de suprimento de energia alternativa para a região Sul do Brasil e abrirá a região para o mercado global de gás natural


O Terminal Gás Sul (TGS), projeto de terminal de GNL da New Fortresse Energy (NFE) na região Sul do Brasil, no estado de Santa Catarina, recebeu no dia 28 de maio (sexta-feira) a Licença Ambiental de Instalação (LAI) do órgão ambiental estadual. Esta é a fase final do licenciamento estadual e as obras devem começar em breve. O terminal TGS será um ponto crítico de suprimento de energia alternativa para a região Sul do Brasil e abrirá a região para o mercado global de gás natural, a fim de aumentar a segurança energética e fornecer suprimento competitivo de energia. O TGS aumentará significativamente o fornecimento de gás natural e vai melhorar a segurança energética para toda a região Sul do Brasil, além de Mato Grosso do Sul e São Paulo.

O Terminal será construído a 300 metros da costa, no município de São Francisco do Sul, em Santa Catarina (SC) e escoará o gás por um gasoduto submarino que corre sob a Baía da Babitonga até sua margem norte, no município de Itapoá. O Terminal contará com um navio atracado permanentemente denominado Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação, mais conhecida como FSRU (por sua sigla em inglês: Unidade Flutuante de Regaseificação de Armazenamento), que pode fornecer até 15 milhões de m³ / dia de gás natural. A rota do gasoduto para fornecimento de gás seguirá por um gasoduto enterrado até Garuva, (Ramal Babitonga), que conectará a Instalação de Regaseificação de Babitonga ao Gasoduto Bolívia-Brasil (GASBOL). Em terra, o duto ocupará a faixa compartilhada pelo gasoduto OSPAR, que liga São Francisco do Sul a Araucária, dispensando nova intervenção territorial (supressão vegetal ou desapropriação).

Segundo o diretor da TGS, Edson Real, o Terminal será um ponto crítico de abastecimento alternativo para aumentar a oferta de gás natural, atendendo a uma demanda do setor industrial catarinense. — Além de aumentar a oferta do insumo na região, fomentar o desenvolvimento econômico e aumentar a atratividade de novas empresas, temos a convicção de que o TGS trará muitos benefícios do ponto de vista socioambiental aos municípios do entorno —afirmou.

A expansão do gás natural beneficiará o desenvolvimento de indústrias locais, como cerâmica, metalurgia e vidro, além de suprir a demanda de termelétricas nas regiões próximas ao empreendimento. O terminal proporcionará mais segurança energética à região Sul, garantindo o abastecimento e maior disponibilidade desse combustível, o que será um fator de atração de novos investimentos para a região.

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