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Ford encerra as operações da sua divisão financeira no Brasil e na Argentina

O custo do fim da Ford Credit será de pelo menos US$ 375 milhões; demissões estão confirmadas


REDAÇÃO AB

A Ford decidiu encerrar as operações da sua divisão financeira no Brasil e na Argentina, chamada Ford Credit, como informa comunicado oficial da empresa divulgado na segunda-feira, 28. Também já estão confirmadas demissões, apesar de não ter sido informado o número de funcionários que serão desligados.

Cinco meses após o anúncio do fechamento das fábricas da Ford no Brasil, que teve custo estimado na época em US$ 4,1, bilhões, a companhia americana afirmou que vai registrar um encargo contábil de US$ 375 milhões para fazer o desligamento do braço financeiro na região. A empresa diz que também já iniciou a transição das operações de financiamento no atacado para bancos preferenciais nos dois países.

A montadora informou que o desligamento se deve à necessidade de aprimorar o novo modelo de negócio da companhia na América do Sul, a fim de aumentar a competitividade na região e prestar um serviço melhor aos consumidores.

No Brasil, a Ford Credit era responsável principalmente por oferecer aos compradores de veículos da marca os serviços de financiamento (CDC) e leasing, para pessoas físicas ou jurídicas. Nesta terça-feira, 29, o site da Ford Credit não orientava como os clientes deveriam proceder neste caso e nem fazia menção ao encerramento das operações, até o fechamento desta reportagem.

Leia a seguir a íntegra do comunicado oficial sobre a Ford Credit.

Para aprimorar o novo modelo de negócios da Ford na América do Sul, aumentando a competitividade e melhor servindo seus consumidores e concessionários, a Ford Credit tem avaliado alternativas, sob distintos cenários, a fim de prover a melhor assistência possível.

Como resultado, iniciaremos a transição das operações de financiamento no atacado para bancos preferenciais no Brasil e Argentina. As operações de varejo nesses mercados já atendem consumidores por meio de acordos com fornecedores preferenciais. Como parte dessas ações, estão previstos desligamentos.”

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