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Junho confirma a desaceleração das vendas de veículos leves

Stellantis domina quase um terço do mercado no primeiro semestre com quatro marcas


PEDRO KUTNEY, AB

Com quase 156 mil emplacamentos de veículos leves registrados até a terça-feira, 29, junho confirma a desaceleração das vendas já observada na primeira quinzena do mês, deverá fechar com queda de aproximadamente 5% em comparação a maio, que foi o segundo melhor resultado de 2021. Somente no último dia útil de junho os licenciamentos acumulados desde janeiro superaram a barreira de 1 milhão de unidades – foram 998,8 mil até o dia 29 –, o que deve resultar em recuperação de 31% sobre o volume do primeiro semestre de 2020, quando a pandemia de coronavírus afetou severamente o mercado.

Com algumas fábricas paradas por falta de componentes, estoques baixos, atrasos nas entregas e preços em alta média de 11% este ano, o volume diário de vendas recuou em junho, chegando a 7.896 emplacamentos por dia, considerando 20 dias úteis até ontem, resultado 5,4% menor do que os 8.349 veículos leves emplacados em cada um dos 21 dias úteis de maio.

Apesar das dificuldades ainda impostas pela pandemia, a marca de 1 milhão de emplacamentos este ano chegou 42 dias antes do que em 2020, quando este volume só foi atingido em 14 de agosto. Mas o primeiro milhão de 2021 está 33 dias atrasado em relação a 2019, que registrou o número em 27 de maio.

STELLANTIS AMPLIA DOMÍNIO DO MERCADO

Com 314,7 mil veículos das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën emplacados de janeiro a 29 de junho, a Stellantis segue ampliando seu domínio sobre o mercado brasileiro, com quase um terço das vendas no período (31,5%). A Fiat segue na liderança isolada, com 220,4 mil emplacamentos e 22,1% de participação no acumulado do ano.

Em junho, até o dia 29, o domínio da Stellantis é ainda maior: 37,5% das vendas, com 59,3 mil emplacamentos das quatro marcas, sendo a Fiat sozinha com 41,1 mil veículos vendidos, equivalente a 26% de market share, quase dois pontos porcentuais em relação à participação de 24,2% registrada na primeira quinzena do mês.

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