Para isso, está implementando a agenda de compensação de Gases de Efeito Estufa (GEE), a partir de setembro de 2021, de acordo com termos do Programa Brasileiro GHG Protocol), de todas as embarcações, até 2025.

A CBO Holding S.A. (“Companhia”), informou no dia 30 de agosto (quinta-feira), que está implementando uma agenda de compensação de Gases de Efeito Estufa (GEE), sendo uma das pioneiras no setor a implementar esta iniciativa no Brasil.

De acordo com a holding, está dando um passo importante no avanço da estratégia relacionada aos compromissos da CBO com a sustentabilidade, a partir de setembro de 2021, em todos os novos contratos assinados, as emissões de GEE geradas pela queima de combustível das embarcações serão compensadas anualmente, pelo período de duração do contrato, através da compra de créditos de carbono.

— Dessa forma, a CBO terá compensado as emissões referentes à queima de combustíveis fósseis — escopos 1 e 3, nos termos do Programa Brasileiro GHG Protocol— de todas as embarcações até 2025. Antes disso, em 2022, a companhia pretende ter neutralizado suas emissões (escopo 2 nos termos do Programa Brasileiro GHG Protocol) referentes ao consumo de energia elétrica em todas as instalações administrativas, através da compra de energia 100% renovável, com certificado I-REC que é um sistema global de rastreabilidade de energias renováveis — frisa a companhia.

A agenda integra o compromisso da CBO com a adoção de melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ASG), que teve o início marcado pela contratação de uma consultoria especializada, em 2020, para o desenho da estratégia da Companhia e implementação de um plano de ação. Assim, a companhia também está se preparando para ter, a partir do ano que vem, o seu Relatório de Sustentabilidade divulgado em seu site de Relações com Investidores, para dar maior transparência da performance do plano de ação ASG, além de ter o seu Inventário de Emissões Atmosféricas de 2021 verificado por uma terceira parte e publicado na plataforma do Programa Brasileiro GHG Protocol.

Além da compensação por meio de créditos de carbono, a CBO está investindo em um sistema de propulsão híbrida, que possibilita que o motor da embarcação alterne entre o diesel e a energia elétrica proveniente de baterias. A inovação aumenta a eficiência energética, reduz o uso do diesel e, consequentemente, diminui as emissões de carbono. O projeto da finlandesa Wärtsilä, o Wärtsilä HY Module, já está sendo implementado em um de seus barcos e este será o primeiro navio na América Latina com essa tecnologia.

— A CBO está engajada na identificação de alternativas inovadoras para redução das emissões de Gases de Efeito Estufa decorrentes de suas operações. Analisamos constantemente as tecnologias disponíveis, acompanhamos a evolução do mercado de transição energética e vamos adotar, em nossa frota, o motor propulsão híbrida, que pode melhorar em até 13% o desempenho operacional da embarcação. E enquanto a eficiência destes novos projetos é avaliada e testada, vamos implementar uma agenda de compensação das emissões de GEE. São iniciativas que reforçam nosso compromisso com as práticas ASG — destaca Marcos Tinti, CEO do Grupo CBO.