Falta de carros continua a aprofundar a retração do mercado nacional de veículos leves

Volume de emplacamentos caiu quase 10% na primeira quinzena do mês


A falta de carros continua a aprofundar a retração do mercado nacional de veículos leves. Na primeira metade de setembro, com 11 dias úteis, foram emplacados apenas 67.860 automóveis e utilitários, segundo números obtidos pela Autoinforme. O resultado representa queda de 9,4% em relação ao mesmo período de agosto, que já foi o segundo pior mês de 2021, pelos mesmo motivo: as seguidas paralisações das linhas de produção dos principais fabricantes, que encontram dificuldades no fornecimento global microchips para abastecer as fábricas. 

Com oferta insuficiente para atender a demanda de veículos, a média diária de emplacamentos de 6.169 unidades é a pior já registrada em 14 meses, desde junho de 2020, que foi o terceiro volume mais baixo do ano passado, quando os fabricantes ainda se recuperavam das paralisações de fábricas em março, abril e maio, causadas pelas medidas para conter o alastramento da pandemia de coronavírus do País. 

Justamente por causa da base baixa de comparação, no acumulado do ano, de janeiro até 16 de setembro, o saldo ainda é positivo, com quase 1,4 milhão de veículos leves vendidos, volume 196,6 mil unidades maior do que o registrado no mesmo período de 2020.

Com resultados baixando a cada mês, a média emplacamentos por dia útil também está caindo em 2021, chegando agora a 7.753 unidades, abaixo do nível de 8,4 mil/dia que foi registrado no melhor momento do ano, em maio passado. 

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