Publicidade

AES Brasil acaba de firmar uma parceria com a WayCarbon e com a Enacom

Iniciativa é pioneira no desenvolvimento de software de planejamento de portfólio energético de médio e longo prazo


Seguindo a estratégia de mitigar os impactos climáticos que atingem o setor elétrico brasileiro, a AES Brasil acaba de firmar uma parceria com a WayCarbon, consultoria de soluções para economia de baixo carbono, e com a Enacom, desenvolvedora de softwares de alto valor agregado, para o desenvolvimento de um projeto de P&D Aneel para análise de risco climático e hidrológico.

Pioneira no País, a iniciativa visa a fortalecer a tomada de decisões da AES Brasil diante dos cenários de risco. A execução do projeto busca auxiliar na análise e planejamento da geração de energia nas plantas eólicas, solares e hidrelétricas da Companhia. Além disso, contribuirá com a mensuração do potencial impacto financeiro das mudanças climáticas em cada um dos ativos que compõem o portfólio da empresa.

“Enxergamos nesta solução desenvolvida em parceria com a WayCarbon e Enacon uma oportunidade de analisar os nossos ativos em operação e, também,  os projetos futuros, com base nas mudanças climáticas, tendo em vista a composição estratégica do portfólio, um desafio global, com impactos ainda desconhecidos para o setor elétrico”, explica Julia Rodrigues, gerente de P&D e Inovação da AES Brasil.

As análises serão desenvolvidas pela MOVE®, plataforma da WayCarbon que avalia a vulnerabilidade e os riscos associados às ocorrências climáticas a partir de dados estatísticos e análises geoespaciais. “Acreditamos que esse trabalho confere uma nova roupagem à modelagem da operação de usinas geradoras, sendo uma proposta inovadora e de muita relevância para o setor elétrico, aumentando o potencial de planejamento para as entidades setoriais”, avalia Melina Amoni, gerente de Risco Climático e Adaptação da WayCarbon, enfatizando que o estudo também incluirá a modelagem de potenciais sistemas de armazenamento de eletricidade, uma tendência no mercado global.

Paralelamente, para determinar como mudanças na vazão hídrica, no regime de ventos e na incidência de irradiação solar podem afetar o portfólio da empresa, a Enacom vai elaborar, a partir das plantas da AES Brasil, os chamados ‘gêmeos digitais’ (digital twins – em inglês), softwares que simulam a operação dos ativos reais, com todas as variáveis de risco, visando a otimização da produtividade em cada cenário climático desenvolvido.

"As tecnologias atuais nos permitem mitigar os impactos das mudanças climáticas em longo prazo a partir de uma perspectiva de governança socioambiental”, aponta Douglas Vieira, CEO da Enacom.

O projeto de modelagem relacionado às mudanças climáticas terá início em setembro de 2021, com duração até fevereiro de 2023.

 

Publicidade