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Os Filtros Para O Mercado De Gás

Os filtros para gás são responsáveis pela filtragem de partículas sólidas, pó e redução de oleína (óleo ou graxa) transportadas pela tubulação de gás GLP/G


Os Filtros Para O Mercado De Gás

 

Os filtros para gás são responsáveis pela filtragem de partículas sólidas, pó e redução de oleína (óleo ou graxa) transportadas pela tubulação de gás GLP/GN, protegendo os dispositivos de regulagem e segurança, e prevenindo o entupimento dos bicos injetores de gás dos queimadores. São utilizados em instalações de aquecedores de água e gás, e fogões em geral.
Devido ao seu design flexível, é um recurso fácil de ser removido e, com isso, possibilita que o trabalho de inspeção do equipamento, bem como a sua limpeza periódica seja feita de uma maneira rápida e fácil. Nesse sentido, é importantíssimo manter o bom estado do equipamento, para que todas as impurezas e os eventuais riscos que o usuário e/ou a empresa estão sujeitos sejam evitados.
Sua instalação é simples. O filtro deverá ser instalado logo na entrada de gás do aquecedor, preferencialmente na posição horizontal em função do decantador existente no corpo do filtro, verificando se o sentido da seta gravada na tampa superior que orienta o sentido do fluxo de gás está correto. Preferencialmente instalar em lugar de fácil acesso para eventual troca do refil, medir a pressão dinâmica primária após o filtro, ajustando entre 280 a 330 mmbar.
A quantidade crescente de insaturados dentro do GLP possibilitará a quebra da cadeia de carbono, aglutinando em cadeias maiores, formando a "oleína", que se sedimenta principalmente pela diminuição da taxa de vaporização dos botijões de gás.
Em muitos casos, a formação desta substância se dá pelo dimensionamento da bateria de botijões de gás não compatível com a demanda e temperatura ambiente baixa onde se localizam. Em regiões em que há maior incidência de clima frio, deve ser visto com cuidado o dimensionamento da bateria de gás, pois a taxa de evaporação é reduzida em relação aos valores mais comuns no mercado.
Além disso, a alta proporção de butano na mistura propano/butano e oleína, na composição do gás GLP, por serem mais pesadas tendem a acumular no fundo do botijão quando o gás já está acabando. Nesse caso, a companhia distribuidora é obrigada a fazer sua limpeza periódica.
Sub dimensionamento da tubulação de gás que associado ao aumento da pressão nos reguladores (em uma tentativa de aumentar a vazão), acaba ocorrendo um aumento na velocidade do gás, favorecendo assim o arraste da oleína, gerando uma vazão inferior a especificada e uma pressão dinâmica primária acima do recomendado pelo fabricante do aquecedor.
O filtro é justamente o acessório que em conjunto com o correto dimensionamento da bateria e da rede de gás evitará que a oleína se sedimente e chegue até a válvula controladora de gás dos aquecedores de passagem, comprometendo sua eficácia.

 

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Medição e detectores dos gases
De acordo com Mauro Banderali, diretor técnico da Ag Solve, para melhor resultado do uso dos filtros é necessário realizar a medição dos gases presentes nos equipamentos. Os detectores de gases possuem sensores de diversas tecnologias, sejam sensores catalíticos, sensores eletroquímicos, sensores de Ionização (conhecidos como PIDs) ou os sensores de IR.
"Cada uma dessas tecnologias atua de uma forma distinta para eliminar as impurezas ou detritos das amostras e assegurar uma medição mais correta e isenta dos interferentes" – destaca Banderali.
Nos detectores de gases, ainda do lado externo dos equipamentos, há um filtro descartável de elevada permeabilidade para permitir a passagem da amostra ao mesmo tempo que bloqueia o acesso de água na sua forma líquida e dos particulados para dentro do equipamento.
Ele explica que nos equipamentos que possuem uma bomba de amostragem, a proteção deste dispositivo é de vital importância, pois detritos causarão depósitos e até o bloqueio das partes que a fazem operar. Alterações na vazão ou seu bloqueio causarão interferência grave nos gases que são levados aos sensores, e assim, a eventual passagem de água poderá causar danos ao sensor.
Os sensores catalíticos operam com o aquecimento da amostra a temperaturas acima dos 250°C.
A amostra de gases elevada a estas temperaturas se inflama e o sensor é capaz de determinar o potencial de inflamabilidade da mistura.
Havendo a passagem de particulados, materiais siliconados ou compostos contendo chumbo podem criar uma camada de isolamento do sensor em sua interface com a amostra de gás, causando insensibilidade parcial ou completa. Nesse sentido, o equipamento não será mais capaz de operar sem que o sensor seja substituído ou limpo.

 

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Os sensores de eletroquímicos, por sua vez, são elementos que geram reação química onde é produzido eletricidade quando exposto a substâncias reagentes específicas. Nestes sensores os filtros, a seletividade na qualidade e volume de gases que podem atravessá-la e serão a proteção contra aquecimentos, contaminações por água ou particulados, ou na seleção de gases que poderão atingir o sensor.
Nos sensores PIDs, de foto ionização, a amostra é exposta a uma ionização por meio de lâmpada ultravioleta. Neste efeito a amostra se ioniza nos compostos que possuem esta característica. A passagem da amostra por um sensor desenergiza estes compostos e mede a geração de energia.
Todo processo deve ser isento de particulados e água na forma de vapor ou líquida afim de manter o sistema isento de impurezas e contaminantes.
O filtro desta amostra gasosa é de grande importância para garantir baixa manutenção do equipamento e sua qualidade da medição.
Os gases possuem espectros de absorção de radiação infravermelha (IR) diferentes. Com base nesse princípio, foram desenvolvidos aparelhos que utilizam um emissor infravermelho e um sensor infravermelho com filtros ópticos.
O gás monitorado flui dentro de uma câmara, que conta com uma fonte de radiação IR. Outros dois sensores são instalados: um serve de referência e o outro é o sensor propriamente dito. O sinal de alerta vem da diferença entre o sinal desses dois elementos, que devem estar sintonizados para comprimentos de onda diferentes.
O monitoramento de gases é um procedimento indispensável para a segurança das pessoas que precisam permanecer em ambientes confinados. Banderali explica que todos esses sensores são construídos com tecnologias diferentes e com características únicas para atender as necessidades de cada detector de gás em função do seu gás alvo.
"Os detectores de gás são essenciais para garantir a segurança das operações, bem como a saúde dos colaboradores. Por isso, é importante saber os princípios por trás desses equipamentos afim de escolher o melhor produto para o seu ambiente" – completa o diretor da Ag Solve.

 

Contato da empresa
Ag Solve:
www.agsolve.com.br

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