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Grupo Energisa encerra o primeiro trimestre com lucro líquido recorrente de R$ 558,4 milhões

Investimentos consolidados no período foram da ordem de R$ 1,36 bilhão.


O Grupo Energisa encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido recorrente de R$ 558,4 milhões, o que representa uma alta de 41,0% em relação ao mesmo período de 2021 quando o número ficou em R$ 396,1 milhões. Ainda nos três primeiros meses de 2022 foi observado um aumento de 45,8% nos investimentos da Energisa quando comparado ao primeiro trimestre do ano anterior. Os aportes consolidados ficaram em R$ 1,365 bilhão. O Ebitda ajustado do Grupo Energisa também registrou alta de 32,2%, alcançando R$ 1,882 bilhão, em relação ao mesmo período do ano passado.

—Esse primeiro trimestre ratifica nossa agenda de crescimento e diversificação dos negócios, com investimentos relevantes nos segmentos de transmissão, geração distribuída e centralizada. Em transmissão, concluímos a aquisição da Energisa Paranaíta, conseguimos a aprovação do CADE em relação à Gemini e assinamos o contrato de concessão da Energisa Amapá. Também lançamos a (re)energisa, uma nova marca para representar os negócios não regulados como geração descentralizada por meio de fontes renováveis, comercialização de energia no mercado livre e serviços de valor agregado— destacou Maurício Botelho, CFO do Grupo Energisa.

O lucro líquido societário da companhia foi de R$ 580,7 milhões no primeiro trimestre de 2022, redução de 33,5% (R$ 292,7 milhões) ante igual período de 2021. O indicador foi influenciado em grande parte pela contabilização não caixa da marcação a mercado das debêntures da 7ª emissão realizada em 2015 e reflexo da valorização das ações da Energisa com data limite de liquidação em agosto deste ano, quando vai ocorrer a conversão do bônus de subscrição dos debenturistas em UNITS.

Ainda no primeiro trimestre, o Grupo Energisa reportou receita operacional líquida consolidada (excluindo a receita de construção) de R$ 5,526 bilhões. Isso significa crescimento de 12,7% na comparação com o mesmo período de 2021. O mercado de energia cresceu em oito das 11 concessionárias do Grupo. As distribuidoras foram beneficiadas principalmente pela retomada das atividades no comércio, além do bom desempenho da indústria alimentícia e do clima mais quente. O Ebitda das distribuidoras avançou 24,4% na comparação do primeiro trimestre de 2022 com o de 2021, motivado pela eficiência nas operações, crescimento do consumo do mercado livre e cativo.

Investimentos e qualidade do serviço — Levando em conta apenas as distribuidoras, os investimentos cresceram 70,8% (R$ 397,3 milhões) de janeiro a março desse ano frente a janeiro a março de 2021, considerando aportes em ativos elétricos, ativos não-elétricos e obrigações especiais. Entre as distribuidoras que mais receberam investimentos na comparação entre trimestres destaques para Energisa Mato Grosso (R$ 230,6 milhões), Energisa Mato Grosso do Sul (R$ 211,8 milhões) e Energisa Rondônia (R$ 141 milhões).

Sobre qualidade da prestação do serviço, as distribuidoras do Grupo Energisa tiveram excelente desempenho nos indicadores DEC (duração de interrupções) e FEC (frequência das interrupções) e abaixo dos limites regulatórios. Destaque para as distribuidoras nos estados de Rondônia e Paraíba, que alcançaram os melhores resultados da série histórica. A Energisa Rondônia fechou março com DEC de 24,00 horas, o que significa uma redução de 9,5 horas em relação a março de 2021. Enquanto o FEC foi de 9,87 vezes, uma redução de 4,49 vezes quando comparado com março do ano passado.

Perdas — Pelo quarto trimestre consecutivo, o Grupo Energisa registrou queda no indicador de perdas totais de energia, que foi de 12,67% (5.729GWh) e segue em declínio, ficando abaixo do limite regulatório (13,19%). O resultado é 0,21 ponto percentual ou 32,8 GWh menor que o registrado no quarto trimestre de 2021 e 1,1 ponto percentual abaixo do mesmo período do ano passado. Nesse contexto, vale mencionar a Energisa Acre e a Energisa Rondônia, que alcançaram o menor índice histórico desde a aquisição pelo Grupo Energisa em 2018.

A Energisa Acre encerrou o primeiro trimestre com o índice de perda total de 15,95%, resultado 3,96 pontos percentuais menor que limite regulatório e que representa redução de 1,88 ponto percentual sobre março de 2021.

Mercado de energia — Oito das 11 distribuidoras ampliaram seu mercado, com destaque para Energisa Rondônia (+10,3% ou 77,5 GWh) e Energisa Mato Grosso do Sul (+6,5% ou 97,5 GWh). Houve, ainda, elevação nos segmentos residencial (+3,2% ou 115,8 GWh) comercial (+6,4% ou 108,1 GWh) e industrial (+2,8% ou 51,8 GWh). A classe comercial obteve a maior alta em oito anos, sob efeito da melhora do quadro sanitário e retomada de atividades presenciais, como shoppings, universidades e atacadistas.

A venda de energia para o mercado cativo somada à Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) avançou 2,3% de janeiro a março deste ano, atingindo 9.390,4 GWh. No trimestre, oito das 11 concessionárias apresentaram crescimento, com destaque para a classe comercial, que subiu 3,2% e registrou a maior alta dos últimos oito anos.

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