Com o objetivo de oferecer novas soluções aos consumidores, o Grupo Energisa celebrou uma parceria com a Octopus Energy Group, empresa britânica de energia especializada em energia sustentável. Com foco na implantação de energia renovável de baixo custo em grande escala em todo o Brasil, os parceiros adotarão uma abordagem com foco na transferência de conhecimento, licenciamento de tecnologia e possíveis joint ventures.

A Octopus é uma empresa global de energia e tecnologia que visa impulsionar sistemas de energia verde de forma acessível, através da sua marca de varejo, investimentos em energias renováveis e sua plataforma tecnológica proprietária, a Kraken.

A Kraken é atualmente o software de energia que mais cresce no Reino Unido. Ela consiste em uma plataforma tecnológica que utiliza inteligência artificial para ligar todos os pontos da cadeia de valor da energia, desde a utilização e dados da indústria até às previsões meteorológicas, acelerando a implementação de produtos energéticos inteligentes. Ao mesmo tempo, a tecnologia garante uma integração de ativos como parques eólicos, solares e baterias.

A solução, líder de mercado, também reduz significativamente os custos para os fornecedores e melhora a qualidade dos serviços prestados ao cliente. Ela atualmente atende mais de 54 milhões de contas de energia em todo o mundo, gerindo mais de 38 GW em 180 mil ativos de energia verde em 12 países.

A Energisa, uma das maiores empresas de energia do Brasil, atendendo mais de 8,5 milhões de clientes em doze estados, é também líder global em tecnologia de microrredes e foi pioneira em sistemas exclusivamente renováveis em comunidades amazônicas, como a Vila Restauração, libertando-as da sua dependência de combustíveis fósseis. Por meio da (re)energisa, marca de geração e soluções energéticas da empresa, o Grupo Energisa detém 363 MWp de potência instalada em geração solar distribuída e 93 usinas operacionais em cinco estados do Brasil e 71 MWp de geração solar centralizada.

Após a transferência de expertise tecnológica, insights de mercado e exemplos de melhores práticas, as empresas trabalharão juntas para otimizar a gestão das baterias e dos parques solares da (re)energisa, gerando eficiência e, ao mesmo tempo, prestando um melhor serviço aos clientes.

Como etapa final, as companhias irão explorar a viabilidade de possíveis joint ventures no Brasil, que podem incluir o lançamento de um negócio de varejo de energia e trazer o popular serviço de roaming de carregamento de veículos elétricos da Octopus, o “Electroverse”, para o país, explorando diferentes modelos de mercado.

Mais de 600 mil brasileiros ainda não têm acesso à eletricidade, enquanto um em cada dez deles é classificado como vivendo em pobreza energética, o que significa que milhares de pessoas podem se beneficiar da inovação na indústria energética no país.

Roberta Godoi, vice-presidente de soluções de energia e líder de (re)energisa, vê com entusiasmo a celebração da parceria. “Estamos animados em firmar esta parceria estratégica com a Octopus Energy. Este acordo representa não apenas uma colaboração entre empresas, mas uma união de esforços em prol de um objetivo maior: impulsionar a transição energética e levar acesso à energia às comunidades que ainda não a possuem”, afirma. “Juntos, temos o compromisso de trocar conhecimento, explorar novas oportunidades de negócios e fazer a diferença, promovendo um futuro mais sustentável e inclusivo para o povo brasileiro”, conclui.

“A Octopus Energy e a Energisa estão se unindo para aprender uma com a outra, especialmente sobre como a tecnologia de ponta pode beneficiar o Brasil e como impulsionar soluções sustentáveis em comunidades afastadas. Esta é uma enorme oportunidade e pode servir de modelo para países e locais semelhantes que sofrem com pobreza energética”, comenta Greg Jackson, fundador do Octopus Energy Group. “Através de uma combinação de métodos, nossa parceria ajudará a construir o futuro sistema de energia verde na América do Sul, com eficiência de classe mundial e atendimento ao cliente no centro”, conclui.

Cristiano Tosi <cristiano.tosi@fsb.com.br>