Agronegócio foi responsável por 15% do total de 25,2 GW de potência solar instalada no Brasil

Crescimento da energia solar em produtores rurais aumentou interesse da fabricante para oferecer soluções off-grid ao setor


Em 2023, o agronegócio foi responsável por 15% do total de 25,2 GW de potência solar instalada no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esses números indicam uma tendência positiva para este mercado que a Fox ESS, fabricante de inversores e soluções de armazenamento de energia, quer aproveitar.

Para isso, a empresa fez investimento de R$ 1 milhão na expansão de seu centro de distribuição em Cotia (SP) e vai abrir um novo escritório em São Paulo para reforçar o atendimento para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País. A empresa diz que suas soluções estão prontas para atender esse segmento, de olho no sistema off grid.

A empresa indica que a função híbrida é a mais indicada para o agronegócio, principalmente, por ser não conectado à rede elétrica, operando de forma autônoma. As placas solares convertem a luz solar em corrente contínua enviada para o inversor híbrido, transformando em corrente alternada, podendo ser utilizada no consumo e armazenada em baterias para consumo momentâneo e utilização noturna.

Durante o dia, quando há luz solar, o inversor converte a energia para corrente alternada (AC), que é utilizada para alimentar a estrutura da fazenda ou plantação. No entanto, durante a noite ou em dias nublados, quando não há luz solar suficiente, a bateria envia a energia armazenada para o quadro principal para ser utilizada à noite.

Esse sistema oferece uma solução independente e confiável para garantir o abastecimento de energia em áreas rurais ou remotas, mesmo sem acesso à rede elétrica convencional. Por isso, a Fox ESS acredita que essa é a melhor abordagem para o setor.

Valores de instalação do off-grid

A Fox ESS lembra que a energia solar pode ser aplicada em toda a propriedade rural: na própria residência, na irrigação do plantio; no bombeamento de água, na agricultura de precisão, em granjas, aviários, currais, ordenha e resfriamento de leite, nos laticínios, na armazenagem de produto nas cercas elétricas, na refrigeração de safras, telecomunicação e outros.

O cenário atual do payback de um sistema com inversor híbrido e baterias pode ser desafiador devido ao custo relativamente alto das baterias. A expectativa do mercado é de que o preço das baterias reduza no futuro, fazendo com que os sistemas híbridos se tornarão ainda mais viáveis economicamente.

Outro aspecto importante a considerar é a rentabilidade dos sistemas híbridos em situações em que há diferenciação nos preços das tarifas de energia. Por exemplo, se a energia é mais cara durante à noite, as baterias podem ser utilizadas para armazenar energia durante o dia, quando é mais barata, e usá-la durante o período de tarifa mais alta.

Publicidade