ENGIE Brasil Energia finaliza o primeiro semestre de 2024 com volume recorde de investimentos em geração renovável
Edelman SP -
Com volume recorde de investimentos em 2024, Companhia materializa plano de crescimento no Brasil. Estimativa é de cerca de outros R$ 8 bilhões
- A receita operacional líquida teve alta de 7,4% frente o 2T23, chegando a R$ 2,8 bilhões;
- No 2T24, o Ebitda ajustado foi de R$ 2 bilhões, aumento de 8,6% (R$ 154 milhões) em comparação ao 2T23. A margem Ebitda ajustada foi de 69,7% no 2T24, acréscimo de 0,8 p.p. em relação ao 2T23;
- Lucro líquido ajustado foi de R$ 855 milhões, alta de 6,1% com relação ao valor alcançado no mesmo período de 2023. O montante acrescido foi de R$ 49 milhões;
- Estratégia de expansão dos ativos em execução, com:
- o Conjunto Eólico Santo Agostinho atingindo 98,6% da sua capacidade em operação comercial, totalizando 69 aerogeradores habilitados em operação comercial, restando apenas 1 aerogerador em teste;
- As primeiras 15 unidades geradoras do Conjunto Eólico Serra do Assuruá (BA) entraram antecipadamente em operação comercial em 6 de agosto de 2024, após autorização da Aneel;
- Energização total do Sistema de Transmissão Gavião Real (PA) em 8 de julho de 2024;
- Aprovada a distribuição de dividendos intercalares no valor de R$ 932,8 milhões (R$ 1,1432/ação), equivalente a 55% do lucro líquido distribuível (excluindo ganhos com alienação parcial dos investimentos na TAG) do primeiro semestre de 2024.
Em consonância com sua estratégia de crescimento, a ENGIE Brasil Energia finalizou o primeiro semestre de 2024 com volume recorde de investimentos em geração renovável. Com R$ 2,1 bilhões alocados no 2T24, a Companhia já soma R$ 5,6 bilhões investidos nos primeiros seis meses do ano, sendo R$ 3,1 bilhões para novos projetos, R$ 2,4 bilhões para a aquisição de conjuntos fotovoltaicos operacionais, além de investimentos complementares na modernização de usinas hidrelétricas e na manutenção e revitalização do parque gerador.
“A ENGIE Brasil Energia segue comprometida com o investimento em geração renovável, expandindo nosso parque gerador e equilibrando a origem da receita entre o mercado regulado e o ambiente de contratação livre. Também continuamos a pavimentar o caminho no segmento de transmissão, mantendo um portfólio diversificado de atuação no setor elétrico”, destaca Eduardo Sattamini, Diretor Presidente da ENGIE Brasil Energia.
No segundo trimestre de 2024, a ENGIE Brasil Energia registrou Ebitda ajustado de R$ 2 bilhões, crescimento de 8,6% no comparativo com o 2T23, e lucro líquido ajustado de R$ 855 milhões, alta de 6,1% em relação ao valor alcançado no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida foi de R$ 2,8 bilhões, aumento de 7,4% frente ao registrado no segundo trimestre de 2023.
Contribuíram para os resultados positivos do período a receita obtida pela indenização referente ao atraso na implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, no valor de R$ 262 milhões, bem como o impacto positivo das transações de curto prazo realizadas no período. Os principais fatores atenuantes foram a venda da Usina Termelétrica Pampa Sul no 2T23 e a redução do resultado de equivalência patrimonial em razão da alienação parcial da TAG.
“A geração de resultados positivos reafirma nosso compromisso de gerar valor aos nossos acionistas e reforça a confiança em nossa estratégia de investimentos no país”, comenta Eduardo Takamori Guiyotoku, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia. “Mesmo com um elevado investimento, a Companhia continua honrando sua política de dividendos, com um payout de 55% do lucro líquido distribuível, que exclui os ganhos com a venda da participação na TAG”, destaca Takamori.
O Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 932,8 milhões (R$ 1,14324649075/ação) sob forma de dividendos intercalares. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 22 de agosto de 2024 e a data de pagamento será definida posteriormente pela Diretoria Executiva.
Evolução nos Projetos de Geração Renovável e Transmissão
No segmento de geração, foi concluído o comissionamento dos 70 aerogeradores do Conjunto Eólico Santo Agostinho (RN), totalizando 100% da capacidade instalada (434 MW), sendo que, destas, 69 já estão em operação comercial e uma em teste. Além disso, entraram antecipadamente em operação comercial 15 unidades geradoras do Conjunto Eólico Serra do Assuruá (BA). O projeto, com conclusão prevista até o final de 2025, terá 846 MW de capacidade instalada. Também foram registrados avanços nas obras do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol (BA), que totalizará 752 MWac (895 MWp) após seu término, estimado para 2025.
No segmento de transmissão houve ainda a energização total do Sistema de Transmissão Gavião Real, complementar à transmissora Novo Estado, no Pará, e o início da implantação de Asa Branca, que contará com cerca de mil quilômetros de extensão nos estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
No final do 2T24, a ENGIE Brasil Energia contava com 9.059,0 MW de capacidade instalada, operando um parque gerador de 10.768,8 MW, composto de 103 usinas, sendo 11 hidrelétricas e 92 complementares — centrais a biomassa, PCHs, eólicas e solares e 2.710 km de linhas de transmissão de energia concedidos.
Estratégia comercial equilibrada e crescimento de clientes no Mercado Livre de Energia
O preço médio de venda de energia, líquido dos encargos sobre a receita e operações de trading, foi de R$ 220,57/MWh no 2T24, valor 0,4% maior do que no 2T23, quando foi de R$ 219,80MWh. A alta é um reflexo da aquisição dos Conjuntos Fotovoltaicos Juazeiro, São Pedro, Sol do Futuro, Sertão Solar e Lar do Sol - ativos com energia contratada a preços superiores à média do restante do portfólio da Companhia – e pela atualização monetária dos contratos de longo prazo vigentes.
“Nossa estratégia comercial mostrou-se novamente adequada às condições do mercado. A venda gradual de disponibilidade futura proporciona confortável posição de contratação do portfólio, limitando exposição à volatilidade do preço de curto prazo e eliminando necessidade de manter ritmo de vendas elevado em momento de baixa de preços, como observado em parte do 2º trimestre desse ano”, explica Sattamini.
A quantidade de energia vendida totalizou 8.864 GWh (4.058 MW médios), uma redução de 4,6% na comparação com o comercializado no 2T23, sem considerar as operações de trading. Essa queda foi motivada pela redução do volume de venda às distribuidoras, em decorrência da alienação da subsidiária Pampa Sul no 2T23 e pelo menor volume de compras no 2T24, e consequentemente, menor volume disponível para venda no ambiente de contratação livre.
Apesar disso, a ENGIE Brasil Energia apresentou crescimento de 56,3% na quantidade de clientes atendidos no Mercado Livre de Energia em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso se dá em razão da abertura do Ambiente de Contratação Livre desde janeiro de 2024 para os consumidores de pequeno e médio portes conectados à alta tensão, segmento que adquire volumes menores de energia para as suas operações.
“Desenvolvemos uma estratégia equilibrada para captar estes clientes, ampliando o reconhecimento da ENGIE em diferentes regiões do país, expandindo a nossa capilaridade para atender o mercado, educando este novo segmento sobre os benefícios da migração e ainda simplificando este processo para o consumidor por meio da nossa expertise no tema", comenta Eduardo Sattamini, Diretor Presidente da ENGIE Brasil Energia.
Ao todo, no 2T24 a participação de clientes livres foi de 43% no total das vendas físicas e 36% na receita operacional líquida do segmento de geração da Companhia.
Elisa Destro (elisa.destro@edelman.com)