Dobra a quantidade de lixo eletrônico reciclado em cooperativa de São Paulo
Tropico Comunicação -
Dados da Coopermiti mostram que, em comparação à 2023, aumentou a procura pelo descarte ecológico de e-lixo no primeiro semestre deste ano
Você sabe o que fazer com um computador que não funciona mais? Assim como outros materiais, todos os tipos de equipamentos eletrônicos podem e devem ser reciclados. Em São Paulo, a Coopermiti, cooperativa pioneira na reciclagem lixo eletrônico comemora o aumento na conscientização sobre a importância do descarte ecológico destes aparelhos.
No primeiro semestre de 2024, a sede da cooperativa recebeu mais de 525 mil quilos de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE), mais que o dobro do total arrecadado no mesmo período do ano anterior (222 mil). São computadores, celulares, televisores, rádios, tablets e todos os demais aparelhos, até aqueles que já se tornaram relíquias, como vitrolas, videogames antigos, entre outros.
"Há 15 anos a Coopermiti realiza campanhas de conscientização sobre a importância do descarte para equipamentos eletrônicos quebrados ou sem uso. Hoje, este tema é ainda mais importante, a tecnologia está por toda parte e o volume de lixo eletrônico aumentou muito. O problema é que sem o descarte correto, estes aparelhos se tornam agentes de contaminação do meio ambiente", explica Alex Pereira, presidente da cooperativa.
Além de evitar com que substâncias tóxicas possam ser liberadas pelos componentes dos eletrônicos no solo, o processo de reciclagem é importante porque consegue reaproveitar materiais utilizados pela indústria, evitando um dos maiores desafios para a sustentabilidade atualmente, a extração excessiva de recursos naturais.
Descarte correto evita o vazamento de dados
Alex Pereira ainda explica que o descarte ecológico de equipamentos eletrônicos, sobretudo daqueles que guardam dados sensíveis, como computadores, tablets e celulares, é uma importante medida de segurança cibernética. Por isso, a Coopermiti fornece o laudo de Destruição Segura de Dados, que atesta um processo que elimina as chances de que as informações contidas em dispositivos de armazenamento possam ser recuperadas.
"Mais da metade dos eletrônicos que chegam à sede são enviados por empresas que entendem a importância da segurança cibernética em todas as etapas, inclusive no descarte. Esta também precisa ser uma prática em casa, a proteção dos dados é fundamental. Deixar os equipamentos guardados é tão inseguro quanto jogá-los na rua, o destino mais seguro é realmente o descarte ecológico com laudo de destruição de dados", aponta o presidente da cooperativa.
Para quem quiser fazer sua parte, equipamentos quebrados ou sem uso, fios e outros componentes eletrônicos devem ser entregues pelo cidadão em postos de coleta específicos espalhados pela cidade em subprefeituras, faculdades, escolas, entre outros locais.
Para mais informações, acesse: http://www.coopermiti.com.br/
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Diana Tendy
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