Cresce em 30% interesse por migração dos pequenos negócios de SP para energia solar por cotas
TOTUM Comunicação -
Segundo dados da ANEEL, território paulista conta com 19 mil unidades consumidoras atendidas pela geração fotovoltaica remota, com a liderança do setor
Os pequenos negócios no estado de São Paulo têm buscado alternativas para reduzir custos e garantir a competitividade diante da escalada nas tarifas energia. Com o novo aumento na conta luz anunciado em setembro deste ano, a procura para a migração à energia solar por cotas cresceu 30% entre as empresas de comércio, serviço, estabelecimentos corporativos e condomínios do território paulista neste mês em comparação com agosto.
Esse interesse na migração ao modelo de contratação remota da geração solar compartilhada é verificado nas usinas administradas pela Sun Mobi, enertech especializada na geração compartilhada de energia solar, conectadas nos sistemas de distribuição da CPFL Piratininga, da CPFL Paulista, da Enel e da Elektro no estado de São Paulo, que atendem consumidores de 473 municípios na região.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), de janeiro a setembro deste ano, 17,3 mil consumidores empresariais e residenciais migraram para o serviço de energia solar compartilhada em todo o Brasil, com o objetivo de se blindarem da inflação energética.
Atualmente, o País possui mais de 360 mil estabelecimentos abastecidos pela geração fotovoltaica por cotas. O serviço, que não necessita de investimento ou obras nos imóveis, é prestado por cerca de 11,4 mil usinas solares, espalhadas por quase 1,8 mil municípios, de todos os estados nacionais.
O estado paulista é uma das referências neste serviço, com cerca de 19 mil unidades consumidoras atendidas pela energia solar remota, com a liderança do setor de comércio e serviços, com 9 mil estabelecimentos. Do total de usuários em São Paulo, 1,4 mil consumidores aderiram à modalidade este ano, e os comerciantes representam a grande maioria dessa migração (1 mil unidades consumidoras).
"Neste último mês, com o anúncio do governo da nova bandeira tarifária, temos percebido um aumento expressivo de empresas interessadas em adquirir cotas de nossas usinas, sobretudo de pequenas e médias empresas de comércio e serviços, como padarias, restaurantes, mercados, escritórios comerciais e até residências", aponta Alexandre Bueno, diretor comercial da Sun Mobi.
"Atualmente, temos a maior área de cobertura no estado de SP e, portanto, nos consolidamos como a principal fornecedora deste serviço aos paulistas, com destaque para o lançamento, na metade de 2023, do primeiro serviço disponível na capital e região metropolitana", acrescenta.
O executivo ressalta ainda que a energia solar remota via cotas é uma tendência mundial, principalmente para elevar a competitividade de produtos e serviços de pequenas negócios no Brasil e nos demais países. "Sem obras ou investimentos em sistemas próprios, os empreendedores ficam livres das bandeiras tarifárias e conseguem entrar na chamada agenda ESG", conclui.
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Thiago Nassa (Mtb. 30.914)
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