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ABIPLAST publica seu principal anuário: Perfil das Indústrias de Transformação e Reciclagem de Plástico no Brasil

O anuário traz resultados e um panorama do desempenho da produção, reciclagem pós-consumo e faturamento do setor


A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) acaba de anunciar a publicação do seu principal anuário, o Perfil das Indústrias de Transformação e Reciclagem de Plástico no Brasil, que nesta edição apresenta os resultados em 2023. O documento traz uma análise detalhada do balanço da indústria e do crescimento do setor, com informações sobre a estrutura e o desempenho da produção, a demanda, a reciclagem mecânica pós-consumo e o faturamento.

"A publicação do Perfil 2023 é essencial para o setor, pois oferece uma visão clara dos desafios e oportunidades que enfrentamos. O documento apresenta dados sobre a produção, consumo e reciclagem de plásticos no país, além de destacar a importância do plástico em áreas essenciais da economia, como construção civil, alimentos e automotivo", afirma José Ricardo Roriz Coelho, presidente do Conselho da ABIPLAST.

O anuário revela que, no ano passado, foram produzidos no país 7,04 milhões de toneladas de produtos plásticos, enquanto o consumo atingiu 7,49 milhões de toneladas e que tem um faturamento estimado em R$123,36 bilhões.

Os setores que têm maior participação nas vendas do setor plástico, são os seguintes: a construção civil lidera o ranking, com 28,32%, seguida pela indústria alimentícia (18,98%), comércio e varejo (7,90%), automóveis e autopeças (7,25%), produtos de metal (5,81%), máquinas e equipamentos (5,28%), bebidas (5,10%), móveis (4,21%), dentre outros. Toda a indústria brasileira usa produtos plásticos como insumos, embalagens ou soluções para agregar valor. Do total de plásticos consumidos, 45,5% são de ciclo de vida longo, ou seja, permanecerão em uso pela indústria por um longo período antes de serem descartados e direcionados para a reciclagem ou disposição final.

O estudo também apresenta as principais resinas utilizadas, destacando o polipropileno (PP) com 19,7%, o polietileno de baixa densidade linear (PEBDL) com 15,3%, o polietileno de alta densidade (PEAD) com 13,9%, o policloreto de vinila (PVC) com 13,8%, o polietileno de baixa densidade (PEBD) com 7,6%, o politereftalato de etileno (PET) com 6,9%, o poliestireno (PS) com 6,4% e o poliestireno expandido (EPS) com 3,3%.

Em relação à reciclagem mecânica pós-consumo, a pesquisa revela que 1,1 milhões de toneladas foram recicladas, o que representa 25,6% de todo o material destinado a esse fim. O índice de reciclagem por material destaca o reaproveitamento de importantes produtos como o PET (53,6%) e o EPS (33,8%), seguidos pelo PEAD (31,2%), PP (23,8%) e PVC (16,8%).

"Estamos confiantes de que o anuário será uma fonte de informação valiosa para toda a cadeia produtiva, incentivando a colaboração entre as indústrias, poder público e a sociedade na busca por soluções que conciliem o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental", comenta Roriz.

Representatividade da indústria na economia
A indústria dos transformados de plástico fomentou 363,4 mil empregos, em 12,4 mil empresas, enquanto a de reciclagem computou 15,4 mil contratações em 1,6 mil empresas, se mantendo assim como o quarto maior polo industrial do país. Além disso, para cada tonelada de plástico reciclado, são gerados empregos para 3,16 mil catadores.

O faturamento do setor de transformação do plástico, de acordo com a publicação, foi de R$ 123 bilhões. Desse montante, as micro e pequenas empresas representam 7,7%, as médias empresas 25,1% e as grandes companhias 67,2%. O levantamento também aponta que cerca de US$ 3,7 bilhões foram gerados pelas importações e US$ 1,39 bilhão referente a exportações de transformados plásticos.

Iniciativas que fomentam a inovação e a sustentabilidade no setor
A ABIPLAST também destaca iniciativas inovadoras, como o Recircula Brasil, uma plataforma pioneira que rastreia resíduos plásticos desde sua origem até sua reinserção como matéria-prima na fabricação de novos produtos, promovendo a circularidade do plástico.

Outras iniciativas incluem a Rede pela Circularidade do Plástico, que reúne os atores da cadeia produtiva para desenvolver soluções voltadas à economia circular, com foco em embalagens. A REDE envolve petroquímicas, transformadores, recicladores, cooperativas de catadores, brand owners, varejo e gestores de resíduos.

Para Roriz, em um momento em que a sustentabilidade e a economia circular dominam as discussões globais, o Perfil 2023 se torna uma ferramenta indispensável para orientar decisões estratégicas. "O anuário reforça nosso compromisso com a inovação, a eficiência produtiva e o uso responsável dos materiais plásticos. Ao revelar o desempenho do setor, promove a transparência e nos ajuda a avançar rumo a um futuro mais sustentável", enfatiza.

O Perfil 2023 pode ser acessado na página da ABIPLAST em: Link

A publicação será impressa em Vitopaper®, um papel sintético inovador e sustentável fabricado a partir de plásticos reciclados pós-consumo industrial que oferece vários benefícios. Um deles é o de ser fabricado usando a tecnologia BOPP que o torna 100% reciclável, contribui para a redução do peso e a simplificação da estrutura, quando aplicado em embalagens. Ele também é resistente, evita danos no processo logístico e não rasga facilmente, garantindo maior vida útil ao material gráfico. E por falar em efeito visual, Vitopaper®, confere cores vivas e possui acabamento pérola acetinado com alta opacidade ajudando na exposição enquanto permanece nos pontos de venda, além de maior durabilidade em relação aos papéis convencionais.

A publicação tem o patrocínio de empresas e entidades do setor, como: Vitopel, Valgroup, Aditive, Dacarto, Kanaflex, Karina, Melida, Sansuy, Unipac, SINDIPLAST-SP, SINPLAST RS e SINPLAST-AL.

Bruna Pedroso de Moraes (bruna.moraes@gbr.com.br)    

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